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Os estágios-níveis de desenvolvimento humano e os domínios transpessoais

Os estágios-níveis de desenvolvimento humano e os domínios transpessoais – transcendentes

Sabemos que as percepções, vontades, desejos e ações são funções da consciência.  Ela está estruturada entre áreas conscientes e inconscientes e inclui corpo, mente, alma e espírito.

Na concepção de Jung, como já vimos, a meta de uma consciência integrada e desperta envolve a união, integração do inconsciente e consciente. O indivíduo passa pelo processo de individuação, onde vai ocorrendo essa integração, ou seja, conteúdos inconscientes são incorporados e integrados à consciência.

O consciente é o campo que inclui a ‘personalidade empírica’ e o eu que é o sujeito das ações conscientes. Na visão de Jung, o inconsciente abrange tanto conteúdos pessoais como ‘impessoais’ ou coletivos, é o campo dos conteúdos desconhecidos do mundo interior. O inconsciente pessoal é formado pelas partes e conteúdos da personalidade e existência individual, porém o inconsciente coletivo “representa uma condição ou base da psique em geral, universalmente presente e sempre idêntica a si mesma.” Tem como conteúdos os arquétipos.[1]

Na perspectiva de Wilber, o ser humano ‘possui’ um inconsciente base que corresponde a “todas as estruturas profundas que existem como potenciais prontos a aflorar, por meio da recordação em algum momento futuro. Todas as estruturas profundas dadas à humanidade em conjunto – referentes a todos os níveis de consciência, do corpo a mente, alma, espírito, bruto, sutil e causal – estão dobradas ou enroladas no inconsciente base.” Apesar de estarem inconscientes, estas estruturas ‘não estão reprimidas’, pois não foram ainda para a consciência. A evolução ou desenvolvimento corresponde a uma série de transformações hierárquicas que acontecem com o desdobramento dessas estruturas profundas, iniciando pela mais baixa (pleroma e corpo) e finalizando com a estrutura mais elevada (Deus e Vazio). Para que exista somente consciência, todo o inconsciente base deve emergir, assim “tudo é consciência como o Todo”. Durante o desdobramento, uma espécie de recordação, das estruturas profundas é que aparecem e são aprendidas as estruturas superficiais. Essa idéia assemelha-se a de Jung que compreende os arquétipos, que são estruturas profundas, como ‘formas desprovidas de conteúdo’. Esse  conteúdo ou estrutura superficial só aparece quando se torna consciente. Somente neste momento, quando projetado, ele possuirá e manifestará uma forma determinada que provém do material da experiência consciente. [2]

Todos herdam as mesmas estruturas profundas básicas, mas aprendem estruturas superficiais individuais que podem ser muito semelhantes ou muito diferentes. O efeito sobre a consciência é mais intenso quando mais emergente está uma estrutura profunda.[3]

Wilber distingue quatro tipos ou estruturas do inconsciente base. Esses processos inconscientes são tanto estruturais como dinâmicos e abrangem as camadas de desenvolvimento.

Primeiramente, menciona o inconsciente arcaico, a estrutura mais primitiva, antiga e menos desenvolvida, porém ainda não reprimida do inconsciente base. Partes dela nem mesmo são desdobradas claramente na consciência, ficam como estruturas profundas rudimentares com pouco ou nenhum conteúdo superficial. Não são produtos da experiência pessoal, são subumanas e por isso, pré-verbais, são ‘heranças arcaicas ou filogenéticas’ que abarcam instintos, formas ou imagens mentais associadas aos instintos. Podem ser desenvolvidas, mas tendem a ficarem inconscientes.

Algumas estruturas profundas, que podem ser coletivas, pessoais, arcaicas ou sutis, podem emergir para a consciência e depois imergir novamente para o inconsciente. Elas constituem o inconsciente imergente, ou seja, elementos pessoais e coletivos que foram conscientizados num momento, mas depois foram afastados da consciência, pois foram seletivamente esquecidos ou forçadamente esquecidos – reprimidos.  Esses aspectos reprimidos são a Sombra.

O terceiro tipo é o inconsciente incorporado, o que pode ser chamado também de superego; são ‘aspectos do nível do ego’ inconscientemente identificados, não percebidos objetivamente e que podem ser reprimidos, ou seja, é um sujeito (está identificado como o eu) que precisa ser identificado como objeto (que é o processo de transcendência de nível de consciência). Ele é inconsciente, mas não reprimido, é mais um repressor. Em qualquer nível da consciência, pode ocorrer uma introjeção ou projeção, mas não uma repressão, pois constitui o processo primário que domina as esferas inferiores.

O último tipo de inconsciente é o emergente, que se refere as estruturas profundas superiores, das esferas sutil e causal, ou seja, transpessoais. Elas ainda não emergiram, não foram reprimidas, filtradas ou peneiradas pela consciência. Elas não podem aflorar na consciência enquanto as estruturas inferiores não o forem. São as últimas a se desdobrarem. Elas têm características muito comuns com as estruturas arcaicas, por nunca terem sido conscientizadas ou reprimidas pela pessoa, porém as arcaicas correspondem ao passado e são estruturas inferiores e as outras correspondem ao ‘futuro’ e são superiores. Outra coisa semelhante é que o ego tem força suficiente para reprimir (a emersão) tanto as esferas inferiores como também as superiores. Isso faz com que o subconsciente e o superconsciente fiquem ocultos e isolados. O ego usa defesas para impedir a transcendência, como a racionalização, desacreditando de sua possibilidade ou mesmo acreditando que esse processo é patológico, gerando isolamento ou evitando esta compreensão. Pode-se entender que ‘morrer para o ego é a finalização de tudo’. O indivíduo pode, também se recusar em aceitar valores transcendentes (dessacralização), confundindo estruturas inferiores com as superiores (substituição) ou também em formas de conhecimento ou experiência inferior (contração).

No atual nível de desenvolvimento da humanidade a grande maioria ainda não integrou o inconsciente à consciência, por isso a natureza e a essência desse inconsciente emergente não foi compreendida totalmente, nem ao menos entre as diversas linhas da psicologia. Muitas vezes se confunde sutil e causal com arcaico ou reprimidos, e por isso considerando-os como inconsciente “inferior reemergente… não transpessoal que desce, mas o pré-temporal que sobe[4]. Isso leva a dificuldades ainda maiores para a transcendência dessa nossa humanidade atual.

Sintetizando, a transcendência, como visto no primeiro capítulo, que é uma diferenciação, desidentificação e integração de estruturas profundas (inconscientes), também é definida como um desdobramento de unidades inferiores para superiores até que atinja uma só Unidade, até todo o inconsciente se abrir como consciência. As estruturas profundas são ‘lembradas’ criando e embasando novas estruturas superficiais, indo das estruturas inferiores a superiores até o despertar da Totalidade.[5]

Essas estruturas profundas, das mais simples, inferiores às mais complexas, superiores e unificadas, vão surgindo ou emergindo na consciência, conforme se diferenciam em cada estágio ou nível de desenvolvimento.

Desta forma, desenvolvimento da consciência envolve a ‘transcendência’ de estágios; do pré-pessoal (pré-convencional), para o pessoal (convencional), e depois para o transpessoal (pós-pessoal – pós-convencional e o pós-pós-convencional) ou também chamados de subconsciente, autoconsciente e superconsciente, assim como de id, ego e espírito.[6] Estes estágios incluem níveis ou ondas de desenvolvimento que são níveis próprios de realização, graus de desenvolvimento ou graus de consciência, estruturas (padrão ou de arquitetura real – quando este nível ou estágio já foi completado, realizado).

Outro elemento importante para o entendimento da consciência humana são os modos de consciência, as linhas ou correntes de desenvolvimento, inteligências ou competências (ex: cognitiva, moral, emocional/afetiva, interpessoal, necessidades, auto-identidade, estética, psicossocial, espiritual, valores), são probabilidades de comportamento. Assim como as linhas, também os chamados tipos (tipos de sexo; feminino e masculino, ou tipos de personalidades – ex Jung, Myers-Brigs, eneagrama), podem estar presentes em qualquer estado ou estágio evolutivo, ou seja, cada estágio tem uma dimensão própria.

Para se alcançar um estágio de desenvolvimento mais elevado é necessário ter se ‘diferenciado e integrado’. Wilber usa como exemplo a diferenciação e a integração – a divisão e a união em duas células e depois em quatro, oito – ocorrida com uma célula zigoto. “uma vez que as extraordinárias diferenciações ocorram, elas podem então ser reunidas num contexto mais profundo e amplo, que revele um verdadeiro mundo holístico integral: o salto para a consciência de segunda ordem pode ocorrer[7] – mas isso só pode acontecer após o trabalho realizado dos níveis abaixo. A diferenciação é realizada antes da integração. Wilber também define alguns fatores que facilitarão a transformação pessoal. O primeiro deles corresponde a uma estrutura orgânica (e cerebral) que comporte essa reestruturação. Outros fatores são o cenário cultural, as instituições sociais e as bases técnico-econômicas (em todas as áreas), incluindo as comunicações (meios, conteúdos, acesso), que deve apoiar ou ao menos não atrapalhar essa transformação.  Porém, o que realmente vai determinar esse desenvolvimento são os fatores internos, mesmo que as estruturas externas sejam muito poderosas, pelas suas características globais e planetárias. A satisfação é o primeiro desses fatores e significa que as necessidades e tarefas básicas do nível anterior foram cumpridas e, assim se estabeleceu uma competência básica. Não necessariamente o indivíduo domina totalmente o estágio anterior, mas consegue viver de forma ‘razoavelmente condizente’ para viver o estágio próximo. É necessário que essa satisfação seja acompanhada de uma certa discordância, uma ‘insatisfação, inquietação, incômodo, frustração profundas’ com o nível anterior. O indivíduo também precisa se rebelar contra as limitações, se cansar delas, deve saber o que quer e o que há a mais a ser apreendido da realidade. Deve-se ter vontade e intenção de mudar e avançar. Só assim pode-se abrir para o próximo estágio, buscando mais profundidade, significado e amplitude de consciência.  É uma espécie de desapego pelas realidades do estágio a que ela superou.  Para que isso ocorra é preciso uma visão e práticas mais amplas como introspecção, relacionamentos, principalmente com pessoas de níveis mais altos, meditação, terapia e principalmente, uma vivência mais ampla e sua reflexão. [8]

A medida que a consciência evolui e se desdobra, cada estágio dissipa e desarma certos problemas do estágio anterior, mas em seguida acrescenta novos e recalcitrantes problemas por conta própria..mais complexos e mais difíceis. …. Cada estágio inclui seus predecessores, e em seguida acrescenta suas próprias qualidades definidoras e emergentes…..a evolução significa que novos potenciais, novas maravilhas e glórias surgem a cada novo estágio, embora sejam acompanhados por novos horrores, medos, problemas e desastres”….durante esse movimento, “aquilo que é um todo num estágio torna-se parte do estágio seguinte: átomos inteiros tornam-se partes de moléculas, moléculas inteiras tornam-se partes de células[9]

Estes níveis são na verdade ondas de desenvolvimento, concebidas de maneira ‘fluídica e entrelaçada’, como espirais. Não são como plataformas ‘rígidas, lineares, como tijolos empilhados, separadas e estanques, mas ondas sobrepostas’. Um nível ou onda transcende, mas também inclui a anterior.[10] São níveis de auto-existência, estruturas psicológicas, sistemas de valores e modos de adaptação.  Conforme o ego se desenvolve ‘ao longo da grande espiral da existência’ uma amplitude de ‘mundos’ surgem como possibilidades que incentivam ainda mais essa dinâmica interior, mas também as mudanças em todos os aspectos de sua vivência. A transcendência de um nível para outro é também um envolvimento, pois ao se desdobrarem do eu constituem “capacidades permanentes disponíveis e estratégias de enfrentamento que podem, depois que emergiram, ser ativadas sob condições de vida apropriadas.[11]

Em cada novo estágio de desenvolvimento, nível de consciência ou de realidade[12], tem-se uma percepção de mundo diferente, mais elevada que a anterior; amplia suas perspectivas e princípios morais; são novas necessidades, dilemas, problemas e também patologias. O indivíduo vai se tornando mais autônomo e integrado[13], passa-se do amoral ao egocêntrico (‘tudo o que eu quero é que é o certo’); do pré-convencional ao sociocêntrico (‘tudo o que o grupo, a trio, o país quer, é o que é certo); do convencional ao pós- convencional (o que é justo para todas as pessoas, independente de raça, cor ou credo) e, finalmente, indo ainda para um estágio mais elevado, o ‘universal espiritual’ (pós-pos-convencional – trans-racional).[14] Essas quatro grandes ondas vão do corpo – sensório-motor (pré-con) para a mente (com e pós-con) seguindo para o espírito (pós-pós-con).[15]

Estas grandes ondas incluem diversos estágios. Wilber retrata oito estágios (níveis) de desenvolvimento, que podem ser expressos em qualquer atividade, ele os chama de ‘meme’. Ele usa o espectro de cores para nomear os níveis. Os seis primeiros são ‘níveis de subsistência’ que constituem as ondas pré-convencionais e convencionais (bege(1) – arcaico-instintivo, simbólico, instinto de sobrevivência; púrpura(2) – mágico-animista, segurança, espíritos ancestrais, auto-protetor, eu; vermelho(3)  – deuses de poder, impulsos, egocêntrico, regras, família; azul(4) – ordem mística, propósitos, força da verdade, intencional, absolutista, estabilidade e vida deliberada, conformista, tribo, etnocêntrico; laranja(5) – conquista científica, realização, estratégias, sucesso, ímpeto de luta, autopercepção, sociedade; verde(6) – o eu sensível, ligações humanas, busca igualdade, comunitária, consciencioso, moderno, sociedade de escolha); os outros dois são os ‘níveis do ser’ e o ‘pensamento de segunda ordem’ – pós-convencionais (amarelo(7) – integrativo; flexibilidade de fluidez, integra e sintoniza sistemas, pluralista; turquesa(8) – holístico, sinergia e macrogerenciamento, visão global, vivencial, síntese e renovação, ‘todos os humanos’, autônomo). Para o autor, ainda existem e coletivamente estão em surgimento, mais quatro níveis superiores, transpessoais ou espirituais – pós-pós convencionais (psíquico, sutil, causal, não dual – observador, pós-autônomo, unidade, ‘todos os seres’)[16]

De acordo com as pesquisas de Beck e Cowan[17], 40% das pessoas estão no ‘meme’ azul (4) (com 30% do poder) e 30% no ‘meme’ laranja (5), que são aquelas que detém o poder atual (50%); 10% da população, porém com 15% do poder, estão no ‘meme ’verde’, e menos de 2% das pessoas estão no pensamento de segunda ordem (6% de poder) (com, somente 0,1% em turquesa – 1% do poder), ou seja, dentro da identificação (e classificação) de 8 grandes níveis, mais quatro superiores (que nem se quer ainda consegue-se computar), a humanidade, em sua maioria se encontra entre o quarto e o quinto níveis. Isso talvez explique as causas de tantas desigualdades, tantos sofrimentos, unilateralidades, preconceitos que ainda estão fervilhando no mundo, e mais ainda, a emergente necessidade de se rever e incluir métodos e práticas para acelerar uma ‘transcendência’ de níveis, pois os ‘memes’ em que a grande maioria das pessoas se encontra e que possuem o poder sobre o planeta, são os mais responsáveis pelas grandes calamidades desta era que se finda.

Do ponto de vista social, o estágio púrpura, que é o segundo desta escala de Wilber, reconhece algumas poucas hierarquias, enquanto o vermelho somente compreende hierarquias de força bruta (base dos impérios feudais).  Hierarquias sociais rígidas, como da igreja medieval, sistema castas, os impérios feudais com sua intensa estratificação social as primeiras nações são características do estágio azul. O laranja valoriza intensamente a liberdade individual e a igualdade de oportunidades atacando as hierarquias azuis, sendo que para o nível verde elas são realmente contra toda e qualquer terrível forma de opressão social e por isso condena e movimenta-se contra praticamente todos os tipos de hierarquias.[18]. Nos últimos quase quarenta anos, o estágio verde esteve a frente de estudos culturais como o “pluralismo, relativismo, diversidade, multiculturalismo, desconstrução, anti-hierarquia e assim por diante.”[19] “Os ‘memes’ de primeira ordem (pré-convencionais e convencionais) geralmente resistem ao  memes de segunda ordem.”, e o meme verde é a ponte para os memes pós-convencionais ou seja, de segunda ordem, onde há mais flexibilidade, facilitando a busca e o alcance de níveis mais altos e profundos.

Outra importante e necessária compreensão é sobre a outra forma de manifestação da consciência; os estados; que são divididos em normais: a vigília, o sonho e o sono profundo; os alterados (por exemplo, pelo uso de drogas), as experiências de pico (por atividades intensas, ouvir uma boa música, contemplar uma obra artística, fazer amor etc) e os meditativos (por ioga, prece contemplativa, meditação etc).

Para cada estado de consciência está relacionado um corpo, ou seja, um modo de experiência, “um componente energético percebido, um sentimento incorporado, um veículo concreto que proporciona o apoio real a qualquer estado de consciência[20]. Assim, no estado de vigília, estamos experimentando nosso corpo denso (físico, material, sensório-motor); durante o sonho, vivenciamos o corpo sutil (luz, energia sutil, emoções, imagens imaginárias, outras realidades de tempo e espaço) e, finalmente, no estado de sono profundo penetramos numa dimensão de plenitude, onde pensamentos desaparecem e imergimos num grande vazio, além do ego, self, onde há uma expansão de consciência quase infinita, uma experiência muito sutil – o corpo causal – de onde podem surgir muitas possibilidades criativas.[21] Wilber também menciona mais dois estados naturais, um deles é estado de observação (‘o observador’) que corresponde tanto a uma capacidade de observação como também de presença em qualquer um dos outros estados. Essa presença refere-se a uma atenção continua no estado de vigília e também uma lucidez no estado de sonho. O outro é o estado de percepção não dual onipresente, que é, na verdade, “a origem onipresente de todos os estado (e pode ser vivenciado assim)”.[22] Estes estados últimos estão disponíveis a todos os humanos, porém geralmente são mais facilmente vivenciados após determinados tipos de treinamentos, principalmente exercitados, usando a atenção, por meio de técnicas de meditação e contemplação. Wilber cita estudos minuciosos a respeito dessas experiências meditativas das quais foi constado a similaridade dessas práticas, que variavam de treinamentos físicos à “experiências sutis de luz e de Iluminação; absorções plenas ou de ‘estado vazio total de consciência (quase realização) causal, depois uma guinada para a percepção não dual (e então ajustes posteriores ‘pós-iluminação)”. [23] Estes estados podem ser vividos numa experiência ‘de pico’ porém, Wilber salienta que a interpretação dela vai depender do ‘estágio de desenvolvimento’ em que ela se encontra.

Uma pessoa pode ter uma experiência de pico em qualquer estágio ou estado da consciência (estados alterados), assim ela pode em qualquer estágio de desenvolvimento, ter experiências de pico temporários de domínios transpessoais. Com a repetição, estes estados temporários são metabolizados e se convertem em experiências e realizações duradouras e permanentes, constituindo-se estruturas de consciência mais desenvolvidas e holísticas.[24] Essas estruturas de consciência são os estados e os potenciais transpessoais, que passam a ser traços característicos quando se vivencia os níveis superiores da evolução convertemos[25].

Desenvolvendo e Despertando:

Quanto mais superiores são os níveis, mais interiores e profundos eles são que os inferiores, assim, o corpo é interior ao ambiente físico (e social), a mente interior ao corpo, a alma interior a mente, o espírito como uma ‘profundidade’ da alma. Este espírito é o que transcende e ‘abraça’ tudo; o dentro e o fora. Assim, o mais superficial é o eu indiferenciado do mundo material, depois o eu corporal emocional (estágio de separação-individuação) se diferencia das emoções e sentimentos dos outros; em seguida o eu mental ou ego inicial (persona) emerge e se diferencia de seu corpo, seus impulsos, emoções e tenta integrá-los em seu eu ‘recém-conceitual’; aparece aí a ‘mente regra/papel’ que possui a capacidade de adotar o papel de outra pessoa (geralmente papéis arquetípicos disponíveis coletivamente, que são incorporados nas figuras concretas – deuses, heróis- das mitologias em geral, porém não são transpessoais). Aqui a consciência se aprofundou do egocêntrico para o sociocêntrico, do mim para o nós. Começa a surgir, então, uma visão-lógica, abrindo a percepção para ‘preocupações universais e essenciais’, o domínio pessoal está começando a vislumbrar o ‘espírito radiante’, essa radiância ajuda a deixar o eu cada vez mais transparente, isso acontece até ‘descascar’ a última camada do Eu, “abrindo-se para o mais puro vazio; quando a forma final da contração do eu se desdobra no infinito de todo espaço; então, o próprio ‘Espírito’, enquanto percepção sempre presente, se ergue livre da sua própria consonância, que realmente nunca foi perdida, e por isso nunca foi realmente encontrada. Com o choque provocado pelo que é totalmente óbvio, o mundo continua a surgir como sempre fez….sua alma se expande até abarcar todo o ‘kosmos’, de modo que só o Espírito permaneça, como o mundo simples daquilo que é… o sol brilha a partir do interior do seu coração e irradia para o mundo, abençoando-o com graça,… o trovão é o próprio som do seu coração extasiado…na maior das profundezas, o mai simples que existe, e a viagem termina, como sempre o faz, exatamente onde começou.[26]

Com tudo o que já foi explicado, já se pode compreender que o desenvolvimento integral significa, para Wilber, uma minimização do narcisismo e egocentrismo com uma amplitude da consciência. Isso é caracterizado com a passagem do etnocêntrico-sociocêntrico para uma consciência mundicêntrica, que corresponde a uma competência maior de considerar e se importar com as outras pessoas, lugares e coisas diferentes, ampliando e aprofundando este interesse. Uma consciência mais madura pós-convencional (‘estágio mundicêntrico – de solicitude universal, justiça, misericórdia e equidade’) deixa de perceber e agir com o mundo e com os ‘outros’ como se fossem extensão de si mesmo, para vislumbrar “um mundo nos seus próprios termos, como um eu individualizado numa comunidade de outros eus individualizados, agindo com mútuo reconhecimento e respeito.”[27] Esse desenvolvimento é uma “espiral de compaixão, que vai do eu para o nós e para o todo nós.” Há um aumento da qualidade, uma ascensão da consciência, da alma e do espírito. Esse processo é transpessoal, superconsciente, transcendente; um aumento da liberdade, do espaço, do tempo. [28],[29]

Podemos perceber que despertar ou transcender um nível de desenvolvimento é liberta-se de problemas, patologias físicas e psíquicas, ou seja, sofrimentos, também adquirir mais competências para o despertar de níveis muito mais altos e superiores, possuindo mais autonomia, mais liberdade, igualdade, abrangência, mais compaixão e realidade.

Estes níveis mais altos, mais sutis de desenvolvimento, ou seja, os espirituais, estão presentes em qualquer linha de desenvolvimento.

Como vimos, essas correntes, módulos ou linhas de desenvolvimento (ex: cognitiva, moral, interpessoal, espiritual, afetiva, auto-identidade, habilidades cinestésicas, identidade sexual, competência lógico-matemática, visão – de mundo, ética, de comunicação, artística, etc) fluem de todos os níveis de desenvolvimento porém de forma independente’. Para Wilber, Um indivíduo pode estar, simultaneamente, em níveis diferentes em várias correntes, ou seja, num alto nível em determinada linha, mas ter um baixo desenvolvimento em outra.[30]

Na dimensão sutil, há total interação entre as diversas correntes de desenvolvimento, são “mutuamente emergentes e dominantes”. As consciências individuais interagem com o próprio corpo, com as consciências culturais e com o corpo social coletivo. Já na visão não-dualista, não monista, nem dualista, “porque não afirma que a mente e o corpo (energia e matéria; sem forma e forma; feminino e masculino;  bem ou mal) “sejam dois aspetos da mesma realidade subjacente, pois a Realidade, na sua ausência de forma, não tem aspectos. Não é uma realidade psico-física, pois esses aspectos, não obstante, têm diferenças relativamente reais e irredutíveis. Nem é um interacionismo tradicional, pois os quadrantes, embora relativamente reais, pertencem ainda ao mundo de maya.”.[31]

Porém, quando referimo-nos a um domínio superior da consciência, ou espiritual ou ao fenômeno da espiritualidade, estamos incluindo alguns aspectos[32]:

– Os níveis mais elevados de qualquer linha de desenvolvimento: níveis pós-convencionais e pós-pós-convecionais de qualquer linha seriam, por exemplo, na cognitiva, a intuição transracional; na afetiva, o amor transpessoal; na moral, compaixão transcendental; na linha do Eu, o eu transpessoal ou Testemunha supra-individual. São os motivos mais nobres, as mais elevadas capacidades, aspirações, alcances;

– Uma linha específica: uma linha especial com seus próprios estágios que Wilber apresenta, de acordo com muitas evidências interculturais, a existência de, pelo menos, quatro tipos (experiências espirituais): misticismo natural (psíquico – união com a teia da vida), misticismo da divindade (sutil – iluminação sutil), sem forma (causal – absorção sem forma) e não-dual (união não dual), que são “ondas de crescente profundidade. Quando experiências de pico ou meditativas são repetidamente vivenciadas, geralmente de natureza religiosa pode levar a um estágio e não só a estados superiores. Pesquisas afirmam que no nível turquesa aflora-se um ‘verdadeiro misticismo da natureza’ e a partir daí os demais.[33];

– Uma experiência de pico superior (e não estágio): refere-se a ‘experiências’ espirituais ou religiosas, meditativas ou culminantes, mas apenas estados e não estágios;

– Uma atitude superior que se pode ter em qualquer estágio que esteja: é uma atitude especial presente em qualquer estágio ou estado (amor, sabedoria, compaixão), porém há estágios para o amor, para a sabedoria etc…assim, mesmo sendo a visão mais popular sobre espiritualidade, não é muito eficaz para definir ‘espiritualidade’ no contexto que buscamos.

São os três primeiros aspectos da espiritualidade (espiritualidade como os estágios mais superiores em todas as linhas, como uma linha particular e como estados sutis da consciência) que iremos usar neste trabalho, conforme o que já foi comentado, pois estamos preocupados em discutir determinadas imagens e representações que se manifestam das dimensões mais sutis (mais interiores e superiores) da consciência; de estados e de estágios superiores, transpessoais ou transracionais, ou seja, pós-convencionais (mental superior) e, principalmente pós-pós convencionais (espírito). Essa escolha é porque acreditamos que, já que são emanadas destes níveis, essas imagens e representações podem, mais efetivamente, ajudar a condução para a real libertação, plenitude e iluminação.


[1] Jung, C.G. Aion, p 1 a 6

[2] Wilber, Ken. O Projeto Atman P 104 a 106

[3] Wilber, Ken. O Projeto Atman P 106

[4] Wilber, Ken. O Projeto Atman P 104 a 114

[5] Wilber, Ken. O Projeto Atman P 115

[6] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 15 e  ????

[7] Wilber, Ken. Uma Teoria de Tudo, P39

[8] Wilber, Ken. Uma Teoria de Tudo, P 43 a 45

[9] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 169 a 171

[10] Wilber, Ken. Uma Teoria de Tudo, P53 e 54

[11] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 62

[12] Wilber, Ken. Psicologia Integral P

[13] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 55 e 59

[14] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 59, 60

[15] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 44

[16] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 63 a 68 e Espiritualidade Integral PP 88 e 114 e Wilber, Ken. Uma Teoria de Tudo, P 53

[17] Wilber, Ken. Uma Teoria de Tudo, p 19 a 24

[18] Wilber, Ken. Uma Teoria de Tudo p 35

[19] Ken. Uma Teoria de Tudo, P 25

[20] Wilber, Ken. Espiritualidade Integral P 31

[21] Wilber, Ken. Espiritualidade Integral P 32

[22] Wilber, Ken. Espiritualidade Integral P 101

[23] Wilber, Ken. Espiritualidade Integral P 104

[24] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 152 e nota na 287

[25] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 30

[26] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 118 a 124

[27] Wilber, Ken. Uma Teoria de Tudo, P 31

[28] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 84 -127

[30] Wilber, Ken. Uma Teoria de Tudo, P 52

[31] Wilber, Ken. Psicologia Integral  P 255

[32] Wilber, Ken. Psicologia Integral P 147 e Espiritualidade Integral p133

[33] Ken. Uma Teoria de Tudo, P134 e 136

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