Instrumentos Musicais Indígenas
Índios brasileiros, instrumentos musicais |
Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
pesquisaescolar@fundaj.gov.br
Associada ao universo transcendente e mágico, a música para a maioria dos povos indígenas brasileiros é utilizada em rituais religiosos, socialização, ligação com ancestrais, magia e cura. Está presente em festas comemorativas, sazonais, guerreiras, ritos de passagem e congraçamento entre as tribos.
Uma parte essencial dessa música são os instrumentos que a produzem. Segundo a compositora, pianista, professora e musicóloga Helza Camêu (1979, p. 9):
Predominam entre os índios brasileiros os instrumentos musicais de percussão e sopro. Embora todos eles sejam sonoros, há os que possibilitam estender a escala dos sons sendo, dessa forma, considerados musicais.
Cada tribo possui seus instrumentos, que são utilizados de maneiras diferentes por diversas comunidades. Apesar de confeccionados basicamente com os mesmos materiais, apresentam particularidades, distinguindo-se entre si pela aparência, complementos, pormenores, estrutura e ornamentação, que refletem características próprias das culturas a que estão ligados.
Os instrumentos indígenas, do ponto de vista da sua utilidade, podem servir para a comunicação ou para funções propriamente musicais. Dessa forma, a obtenção do som entre os índios é uma mensagem sonoro-musical destinada a diversos fins.
Os de percussão são aqueles que produzem som por meio de pancadas sobre qualquer superfície ou pelo atrito. Nessa categoria podem ser incluídos – além dos tambores, bastões de ritmo, reco-reco e chocalhos – o próprio corpo humano, pela utilização de pés, mãos e outras partes do corpo.
O bater de pés, que resulta na vibração do solo, serve para ordenar e animar os movimentos das danças indígenas. As palmas, não tão frequentes quanto o bater de pés, têm também uma função disciplinadora. Com chocalhos presos aos tornozelos, coxas, braços, pescoço e cintura, o corpo inteiro do índio pode se tornar uma fonte sonora, com diversos matizes, dependendo do material utilizado.
Os instrumentos de percussão por atrito ou choque – reco-reco, bastões e chocalhos em geral – causam mais ruído do que som, com variações de timbres de acordo com os materiais em choque, como madeira, sementes ou élitros (asas de besouros), assim como a intensidade e regularidade dos movimentos que os impulsionam.
Existem os chocalhos em fieiras (conjunto de objetos enfiados em linha, fio) e em recipientes fechados.
Os chocalhos em fieiras são feitos de frutos – normalmente nozes e cocos – caracol, cabaça, élitros, garras e cascos de animais (anta, veado, boi). São usados como braçadeiras, pulseiras, joelheiras, colares, tangas, tornozeleiras ou movimentados diretamente na mão.
Os chocalhos em recipientes fechados, dependendo da forma, podem ser classificados em globulares (forma esférica) e tubulares (forma alongada).
Os globulares são feitos de frutos – como o cuité (Crescentia cujete), a cabaça (Cucurbita lagenaria), o cupuaçu (Theobroma grandiflorum)–, ovos de ema, crânio de macaco, carapaça de filhote de tartaruga (encontrados em todas as tribos indígenas brasileiras), cerâmica e lança. Este último é confeccionado com uma vara de muirapiranga (pau-brasil), medindo de um a dois metros (ou mais), dividida em quatro partes: punho, lança, chocalho e ponta.
A utilização do chocalho globular está ligada às atividades mágico-religiosas e os de lança são usados, normalmente, em cerimônias de iniciação para os jovens.
Os tubulares são confeccionados de trançado de taquarinha (plantas da família das gramíneas), madeira ou bambu, contendo no seu interior sementes, seixos, dentes ou élitros, para a produção do som ao se chocar com a madeira.
Outro instrumento de percussão importante utilizado pelos índios brasileiros é o tambor. Pode ser feito com madeira (de tábua ou troncos escavados), carapaça de tartaruga, cerâmica, couro e pele de animais. Os tambores são instrumentos utilizados tanto para sinalização e comunicação, quanto em festas e cerimônias sociais e religiosas.
Os bastões de ritmo, feitos de bambu ou madeira, servem para produzir o som nos tambores. Os confeccionados com bambu são mais toscos e alguns trazem, no seu interior, materiais que causam maior efeito sonoro.
Os índios Makuxi costumam colocar chocalhos em fieira em volta dos seus bastões. Os confeccionados pelos Tikuna, chamado de Dopa, trazem sempre figuras de animais ou humanas neles esculpidas.
Os instrumentos de sopro, como pios, apitos, buzinas, trombetas e flautas, produzem som pela introdução de ar em tubos e cavidades. São feitos de folhas retorcidas, frutos, troncos, bambu, ossos, cabaça, cerâmica, chifre e carapaça de animais.
Os pios, também chamados de chamariz, são utilizados para a caça e feitos de bambu, madeira, frutos, cerâmica, caracol (carapaça) ou crânios de pequenos animais. Os índios conseguem produzir com eles sons com timbres bem agradáveis.
Os apitos são objetos pequenos, feitos de material perecível ou durável: folhas de palmeira, bambu, madeira, frutos, chifre e osso de animais.
As buzinas, confeccionadas com conchas, caudas de tatu, bambu, cabaça, cerâmica, madeira, chifre de boi e de carneiro, serve basicamente para a comunicação, fato observado e registrado entre os índios brasileiros desde a carta de Pero Vaz de Caminha, em 1500.
As trombetas, instrumentos maiores e de forma alongada, são feitas de troncos de palmeira, cascas de vegetais, trançado de taquara, madeira e bambu. Há ainda trombetas de cabaça e de chifre de animais. Os índios Juruna, originários da região do Xingu, possuem trombetas de guerra tem têm como caixa de ressonância um crânio humano.
As flautas, em princípio instrumentos constituídos por um tubo aberto em uma ou em ambas as extremidades, são feitas de bambu, madeira e osso, como fêmur de onças, tíbia de veados, cervos, alces, asas de jaburu, clavículas. São encontrados registros sobre flautas de osso desde o período colonial. Há ainda as flautas nasais, acionadas pelo nariz, que tanto podem ter uma forma reta quanto arredondada, quando confeccionadas com dois pedaços de cabaça unidas com cera.
A flauta Pã, encontrada em diversas tribos brasileiras, pode ter até 25 tubos e é normalmente feita com bambu.
O zunidore é um instrumento que emite som pelo deslocamento do ar atmosférico, em consequência de objetos em movimento. É utilizado para a comunicação entre os índios, mas também em manifestações religiosas por algumas tribos, a exemplo dos índios Borôro, que a consideram um animal aquático e, por isso, a guardam mergulhada em pântanos e rios.
Há registro de viajantes estrangeiros sobre instrumento de corda, com o arrabil (instrumento de arco de origem árabe) e o berimbau, importados de outras culturas, porém não são usuais nas comunidades indígenas brasileiras.
Atualmente, devido à convivência com a população sertaneja, podem ser encontrados entre os indígenas instrumentos musicais como, a sanfona, o violino rústico ou a viola. O índio, no entanto, embora os incorpore aos seus costumes não os consideram vinculados à sua cultura.
Recife, 19 de dezembro de 2012.
Obs.: As três ilustrações foram extraídas da obra: CAMÊU, Helza. Introdução ao estudo da música indígena brasileira. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, Departamento de Assuntos Culturais, 1977. p. 212, 222 e 234. Na sequência: um chocalho globular, apresentando desenhos peculiares à região. Índios Tukano – rio Tiquiê – Amazonas; um tambor de barro cozido coberto de cernambi. Índios Pacas-Nova; e uma buzina de cerâmica de conformação zoomorfa. Sem indicação da tribo – rio Uaupés.
FONTES CONSULTADAS:
CAMÊU, Helza. Instrumentos musicais dos indígenas brasileiros: catálogo da exposição. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional; Funarte, 1979.
CAMÊU, Helza. Introdução ao estudo da música indígena brasileira. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, Departamento de Assuntos Culturais, 1977.
AS ORIGENS da música brasileira (música indígena/música do Brasil colonial). ETE-Curso Técnico em Música, Ourinhos, São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 17 dez. 2012.
PEREIRA, Edmundo. Música indígena, música sertaneja: notas para uma antropologia da música entre índios do Nordeste. In: OLIVEIRA, João Pacheco (Org.). A presença indígena no Nordeste: processos de territorialização, modos de reconhecimento e regimes de memória. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011. p. 577-603.
TUGNY, Rosângela Pereira de; QUEIROZ, Ruben Caixeta de (Org.). Músicas africanas e indígenas no Brasil. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
COMO CITAR ESTE TEXTO:
Fonte: GASPAR, Lúcia. Índios brasileiros, instrumento musicias. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Disponível em: dia mês ano. Ex.: 6 ago. 2009.
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Instrumentos musicais indígenas
O índio faz parte de uma raça que vive pela alegria. A maior parte do seu tempo é empregada na caminhada, caça, cânticos e danças. Possuidores de uma música própria, com o ritmo peculiar, tudo para os índios se encontra com a música, dança e poesia: o nascimento e a morte, guerras e festas, caça e amor, religião e vida.
“SOMOS PARTE DA TERRA E ELA É PARTE DE NÓS”
Na religião a música é sempre empregada em rituais: No culto, na ligação com osancestrais, no exorcismo, na magia e na cura.
O nome desses instrumentos pode variar de acordo com a tribo estudada. Os nomes adotados são encontrados na bibliografia já existente.
Instrumentos Idiofones
Torokaná (trocano, trocana) é um instrumento de sinal conhecido em diversas tribos e grupos primitivos, serve para a comunicação entre pontos distantes. Geralmente é uma tora de madeira escavada a fogo, com uns dois ou três metros de comprimento e mais de metro e meio de diâmetro (os tamanhos podem variar), a madeira deve ser leve e sonora, nela são feitos três buracos de uns dez centímetros de diâmetro, reunidos por uma estreita fenda. O torokaná fica dentro de um buraco, suspenso entre quatro paus com tiras de cipó que permitem que ele seja baixado ao fundo ou elevado conforme a distância que se queira atingir com a mensagem, quanto mais no fundo maior o alcance. A percussão é feita com bastões cujas extremidades estão envolvidas em goma elástica ou tiras de couro. Conforme o local que é golpeado, a quantidade de golpes e seu espaçamento é possível informar pequenas frases, as quais podem ser percebidas em um raio de até 10 quilômetros.
Catacá um instrumento de atrito que consiste de dois pedaços de tábua, ou taboca, um dentado e outro não. O som é produzido pelo atrito de um pedaço com o outro, a variação é decorrente da velocidade e da força com que se atritam os dois pedaços. É uma espécie de reco-reco. Este mesmo instrumento pode ser feito também com bambu, como verificado entre alguns indígenas do Pará. Outro instrumento semelhante é criado a partir do casco vazio da tartaruga, podendo ser atritado por bastões ou pela própria mão, quando se utiliza uma espécie de resina para se obter um som próximo do coaxar de sapos.
Bastões de ritmo (Taquara, Tacapú, Karutana, Waranga, etc) um canudo de bambu ou madeira oca de dimensões variadas, podendo ser aberto nas extremidades ou fechado com cera, marca o ritmo ao ser batido no chão acentuando um dos tempos da dança. Parece ser um instrumento preferencialmente feminino. Em algumas tribos são considerados sagrados, sendo guardados em locais reservados. Podem ser encontrados com maracás presos na parte superior, ou mesmo enfeitados com guizos. São desta família, também, os paus de chuva: bastões de ritmo, fechados com sementes que, ao caírem em seu interior, produzem um ruído semelhante à chuva.
Chocalhos (Mussurunas-maracás, auáiú, guararás, urucá,butori entre outros) são instrumentos bastante comuns entre as diversas tribos, podem ser utilizados como guizos e atados ao corpo ou manipulados diretamente. Os guizos são feitos de caroços de frutos, unhas e dentes de animais, sementes ou outras coisas consideradas como amuletos, são colocados em cordéis ou dispostos lado a lado, como cintos ou tornozeleiras, produzindo som durante a movimentação da dança. Podem ainda ser atados a bastões. Costumam ter diversos significados místicos, sendo comum a crença em poderes de feitiçaria.
Katukinaru (Katukina), um tambor de embaúba com pele e “pin-pin” (Kadwéu), chamado de tambor d’água, confeccionado com madeira escavada onde colocam água e a cobrem com pele. O tambor foi um tipo de instrumento muito usado pelos marajoaras em suas danças e na peleja. Faziam-no de um galho ou tronco de árvore, do qual extraíam o cerne, tornando-o oco e cilindróide. Em uma das extremidades fechavam-lhe a abertura com a pele de um animal silvestre, onça, veado, queixada, capivara, caetetu e até mesmo anta. Colocavam-no horizontalmente sobre a terra, para efeitos de dança e o músico, nele escanchado, como quem cavalga, tocava-o com as mãos, sincopando uma cadência de batuque. A toada, apesar de monótona, reflexo da índole da tribo, animava a fileira de dançarinos, pois o geral da coreografia indígena, reponta em cordões, circulares, ovais, serpentiformes, às vezes livres, às vezes pregados no ombro do parceiro da frente.
Zumbidores (aidje) soam quando agitados no ar. Consistem de um cabo decorado (pinturas ou plumas) ligado por uma corda a uma pequena tábua oval. Ao ser girada rapidamente a pequena tábua começa a produzir um zumbido forte. Em muitas tribos tem relação direta com a morte, utilizados em cerimônias funerárias e proibidos às mulheres ou crianças. Em outras, porém, serve de brinquedo infantil.
Trombetas (Onfuá, Inúbia,Janubia, Membi-tarará, Ireru) Instrumentos muito comuns entre as diversas tribos brasileiras. Para a confecção, geralmente, utilizam madeiras ocas como a embaúba, o bambu e a taquara. Têm embocadura na extremidade (instrumentos mais antigos) ou na lateral (possivelmente por influência do contato com o europeu ou o africano). Podem ser compostas por duas metades ligadas com cera ou couro. Chegam a ter dois metros de comprimento. Por vezes eram construídas com cabaças em suas extremidades, ou ainda feitas de barro ou osso. Tinham diversas funções, conforme a tribo: Trombeta de Jurupari utilizada nas festas em homenagem a esta divindade tida como demoníaca pelos jesuítas. Não se trata de um só instrumento, mas de um grupo deles, são tocados aos pares (em geral oito). A trombeta maior tem um som rouco e soturno. Cada trombeta tem um nome específico, em homenagem a um animal. Os relatos existentes citam alguns destes nomes: yasmecerene (jaguar, em tariana); bedebo (pata muda, em cobeua); mocino (grilo, em arapazo); acuti-puru (esquilo, em nenhuengatu); tipi (paca, em baniua); canaroarro (saúva, em manáu) e dasmae (rola, em aroaqui).
Instrumentos[editar | editar código-fonte]
Seu instrumental inclui instrumentos de percussão e sopro, os mais empregados,[10] mas classificações próprias dos índios fazem distinções diferentes, com dezenas de categorias para “coisas de fazer música”. Os instrumentos podem ser feitos de uma variedade de materiais, como sementes, madeiras, fibras, pedras, objetos cerâmicos, ovos, ossos, chifres e cascos de animais.[11][1]
- Idiofones: instrumentos que vibram por si mesmos ou por percussão ou atrito, podendo ser tocados diretamente ou soarem em decorrência de movimentos indiretos. Incluem toras de madeira, bastões de percussão, fragmentos de tábuas, chocalhos, guizos, cabaças cheias de pedrinhas ou sementes, crânios, etc.[11][12]
- Membranofones: instrumentos que soam pela vibração de uma membrana neles distendida, como os tambores. São raros entre os indígenas brasileiros, e acredita-se que os existentes sejam cópias de antigos modelos conhecidos através dos primeiros europeus que aqui chegaram.[11]
- Aerofones: soam pela ação do ar no seu interior. Podem ser agitados ou soprados. São os instrumentos mais numerosos e comuns. Sua diversidade é enorme, incluindo instrumentos com funcionamento semelhante às trombetas (com ou sem ressoadores e lingüetas), clarinetes, buzinas, apitos e sobretudo as flautas, de um a vários tubos, com embocadura perpendicular ou longitudinal, havendo mesmo exemplares para sopro nasal.[11][13]
- Zumbidores: soam quando agitados no ar. Consistem de um cabo decorado ligado por uma corda a uma pequena peça de madeira oval. Ao ser girada rapidamente a peça produz um zumbido forte. Em muitas tribos tem relação direta com a morte, sendo utilizados em cerimônias funerárias e proibidos às mulheres ou crianças. Podem ser usados para afastar influências nefastas, e em outras, porém, serve de brinquedo infantil.[11][13]
Discografia (por etnia)[editar | editar código-fonte]
- Homãpani Ashaninka – Ashaninka, Acre, aldeia Apitwtxa, 2000.
- Eu sou Fulniô, cantos do semi-árido. Fulniô, Pe, FQV – MDA, 2000
- Ñande Reko Arandu – Memória Viva Guarani – Guaranís SP/ RJ
- Iny – Cantos da Tradição Karajá. – Karajá Tocantins, rio Araguaia,
- Caiapó Metutire. – Kayapó. MG, T.I. Capoto-Jarina
- Mehinaku, message from amazon. (CD duplo) – Mehinaku, MG Alto Xingu
- Pankararu da Comunidade Real Parque de São Paulo. Pankararu, Mundo Melhor
- Why Suyá Sing? Anthony Seeger, – Suyá MG Alto Xingu, 1987
- Reahu He A – Cantos da Festa Yanomami. – Yanomami AM,
- Etenhiritipá – Cantos da Tradição Xavante – Xavante, MG
- Huni Meka – Cantos do Nixi Pae- Kaxinawá, Ac, 2007
Referências
- ↑ Ir para:a b c d e Bastos, Rafael José de Menezes & Piedade, Acácio Tadeu de Camargo. “Sopros da Amazônia: Sobre as Músicas das Sociedades Tupi-Guarani”. In: MANA 5(2):125-143, 1999.
- Ir para cima↑ Antunes, Amauri Araújo. Performance da Música Indígena no Brasil. Hemispheric Institute.
- ↑ Ir para:a b De Almeida, M. Berenice & Puci, Magda Dourado. Outras Terras, Outros Sons. São Paulo: Callis Editora Ltd., 2003, pp. 52-53
- Ir para cima↑ Coelho, Luís Fernando Hering. A nova edição de “Why Suya sing”, de Anthony Seeger, e alguns estudos recentes sobre música indígena nas Terras Baixas da América do Sul. Universidade Federal de Santa Catarina, 2007.
- ↑ Ir para:a b Montardo, Deise Lucy Oliveira. “A Música como Caminho no repertório do Xamanismo Guarani”. In: Anthropológicas, ano 10, volume 17(1): 115-134, 2006.
- ↑ Ir para:a b c Piedade, Acácio Tadeu de Camargo. “Reflexões a partir da etnografia da música dos índios Wauja”. In: Anthropológicas, ano 10, volume 17(1): 35-48, 2006.
- Ir para cima↑ Peret, J. A. A Força Mágica da Música Indígena
- ↑ Ir para:a b Antunes, Os ìndios e a Música
- Ir para cima↑ Mello, Maria Ignez Cruz. Música e Mito entre os Wauja do Alto Xingu. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1999
- Ir para cima↑ Almeida & Pucci, p. 54
- ↑ Ir para:a b c d e Antunes, Os Instrumentos
- Ir para cima↑ Almeida & Pucci, pp. 55-56
- ↑ Ir para:a b Almeida & Pucci, p. 56
Berimbau de boca Moderno