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Cosmovisão Andina

A Cosmovisão Andina é multidimensional e, como tal, representa um desafio para o pensamento ocidental.
Cada civilização se desenvolveu com base na sua percepção do mundo e do cosmos. Os princípios, valores e crenças constituem uma cosmovisão ou paradigma. Podemos definir paradigma como “o chapéu de chuva sob o qual uma sociedade concebe e pensa a sua realidade, como a percebe, lhe atribui um sentido e significado, e também a sente, a vive e actua sobre ela.”

A sabedoria e tradição andina nunca esteve escrita em livros, era transmitida oralmente apenas entre a sua comunidade, em linguagem própria (Quechua).

Segundo os historiadores, os Q’eros são considerados como o último AYLLU INKA, descendentes diretos dos incas, refúgio dos últimos incas, os guardiões do conhecimento dos Andes.

Kawsaypacha é o culminar das 7 códigos que permite o acesso ao tempo e espaço e criar a nossa própria concepção do universo que nos rodeia, kawsaypacha vem de duas palavras quechuas “kawsay” significando existência e “PACHA” significa tempo e espaço.

Compreender o nosso processo de vida biológica no planeta Terra desde o momento da concepção até a nossa morte física é o nosso objetivo como uma pessoa biológica, mas para compreender os processos evolutivos de seres humanos como humanidade e existência envolvidos no processo evolutivo do ser humano implica estudar “KAWSAYPACHA”.

Cosmic Gong : sound healing, yoga, shamanism

BIO NICOLÁS PAUCCAR CALCINA

Nasceu a 6 de dezembro de 1981 em Q´eros, na Comunidade Camponesa da Província de Marcachea, distrito de Paucartambo, departamento de Cusco, Peru.

Descendente de uma vasta tradição de Sacerdotes Andinos chamados Paqos, recebeu o ensino da linhagem dos seus antepassados, guardiões do saber dos Andes, os chamados Missayuqkuna, que transmitem os seus conhecimentos de pai para filho ou de mestre para discípulo.

O seu desejo de dominar a língua espanhola e criar pontes de intercâmbio entre a sua cultura e a cultura ocidental, levaram-no a cumprir um grande sonho: escrever, transmitir as suas histórias, experiências e conhecimento através da palavra escrita, quebrar as barreiras do espaço e assim conseguir, com os seus ensinamentos, uma maior evolução da consciência na humanidade.

Nicolas Pauccar é o único e o primeiro da nação Q’ero que fala a nossa linguagem contemporânea e e sendo o detentor do conhecimento ancestral dos Andes (Inka), ele traz-nos este conhecimento numa linguagem simples e é também o único que facilita Jh ‘ APAQ Nan, códigos, contracodigos subcódigos andinos, trabalhar com as mesas andinas, com as energias como saminchacuy, callpanchakuy, jucha mijuy, sayhuanchakuy, trabalhar com chumpis, realização de mais de 150 rituais de representação e simbolização.

PORQUÊ? A CONVENIÊNCIA

Liberdade e soberania é obtido quando podes gerir a tua realidade “activar e desactivar bioquímicos no teu corpo, a tua forma de sentir emoções no teu ambiente, e a tua capacidade de perceber a realidade”o único conveniente é compreender-te no ambiente em que vives.”

QUANDO? O TEU MOMENTO, A TUA EXPERIÊNCIA

Os mestres da tradição oral da nação Q’ero têm praticado por mais de 3000 anos este conhecimento que hoje está ao teu alcance, a tradição oral tem sido e é transferido de professor para discípulo ou de pai para filho. Pela primeira vez, mestres da tradição oral vêm expor este conhecimento para o despertar da consciência no planeta.

COMO? ACESSO À INFORMAÇÃO

A escola kawsaypacha tem uma plataforma extensa de todas a informação da cosmogonia e cosmovisão andina aplicável à vida cotidiana, e ao mesmo tempo é a única plataforma que lhe permite conviver com a cultura ancestral através da participação nos seus rituais e sua linguagem e arte xamânica simbolizados em têxteis e ferramentas e suas práticas desenvolvidas na Nação Q’ero.

BENEFÍCIOS

Na nossa actualidade, com as mudanças emergentes dos nossos paradigmas, esta sabedoria é-nos muito útil, visto que temos vivido separados da nossa própria divindade, colocando mais valor naquilo que se projecta para fora e não naquilo que realmente somos.

Com esta sabedoria da Cosmovisão Andina chega-nos a oportunidade de despertar, de saber que existe um caminho até ti mesmo e encontrá-lo, um caminho de iniciação com o qual começas a sair dessa inércia, desse control, dessa manipulação em que está imersa a humanidade.

A iniciação é um caminho sagrado e o primeiro passo para o compromisso de quem assume a sua existência, cria e transforma a sua realidade, sempre de forma consciente.

ESTRUTURA /PROGRAMA

Os Códigos Andinos, provenientes da nação Q’ero, dão forma a uma estrutura mental propícia para reter e manusear a energia através de ferramentas próprias. Através deles podemos entender o amor, saber como funciona a linguagem inconsciente através de simbologias e construções, o tempo e a reciprocidade. Os Códigos Andinos são um mito que nos retiram do mito!

Todas as pessoas necessitam de um processo lógico para alcançar algo, estes códigos formam uma estrutura que a mente compreende como fazer magia.

  • os 7 códigos Andinos;
  •  a Mesa Andina;
  • Trilogia AndinaChakana;
  • Rituais Sagrados;
  • Criação de Realidade própria;
  • Iniciação a Pampa Missyuq;
  • e muito mais.

OS 7 CÓDIGOS ANDINOS

KAWSAY

Permite-nos assumir a nossa existência e divindade, não como uma crença mas sim como um caminho. Vêmo-nos através da unidade e não julgamos as experiências considerando-as boas ou más, damos-lhe uma função. Assumimos as faltas e as usamos como desafios e possibilidades. Assumimos que somos perfeitos tal como somos e encerramos a busca.

ANYA

Ensina-nos que a verdade não existe, que é um mito. As diferenças são integradas, não se procura igualdade entre as pessoas ou as ideias, pois honram-se e respeitam-se as diferenças entre ambos, porque graças a elas crescemos juntos. Permite-nos fazer tudo desde o sagrado. Integramos todas as verdades, pois entendemos que cada verdade é um nível de compreensão e a integração de verdades inferiores gera uma verdade superior.

MUNDAY

Munay é amor, desejo e poder. Intensifica todas as experiências. Permite-nos transformar a estrutura molecular das coisas. Permite-nos incluir todos os processos, pessoas e momentos como parte de nós. Permite-nos amar-nos tal como somos e a todas as coisas tal como são. Permite-nos ver tudo como processos de crescimento e evolução, em gratidão.

LLANKAY

Lanka permite-nos utilizar as ferramentas sacerdotais do mago. Abrir o espaço sagrado, realizar o nosso plano iniciático, construir despachos, criar sincronicidades e ainda gerar e retirar pontos de âncora do nosso inconsciente.

YACHAY

Permite-nos simbolizar o aprendido para não ter que repetir os processos já vividos. Permite-nos o uso e função de todos os mapas do caminho iniciático, assim como o uso e função das simbologias colectivas já existentes.

AYNI

Ayni permite-nos valorizar cem por cento o que somos, cada acto, cada célula e cada experiência. Valorizamos toda a unidade, dando-lhe função a tudo o que contribui para o nosso crescimento, mais além da sua polaridade, densidade ou frequência. Nos faz dar cem por cento a cada coisa que fazemos, melhorar-nos a nós próprios e não competir com o outro. Permite-nos dar a cada coisa o valor que queremos.

KAWSAYPACHA

Permite-nos eleger o nosso passado, presente e futuro, por conveniência. Manuseamos a totalidade desde a nossa consciência. Diz-nos que o tempo é imaginário e que agora é o momento da integração de todos os tempos (parte física + som + energia) sem a separação mental (passado – presente – futuro). Quando estamos no agora, acedemos a todos os registos e podemos mover o que quisermos e como queiramos

A MESA ANDINA

Todos nós somos um Universo próprio e muitas vezes não o podemos assumir, somos escravizados para depender do colectivo. Os iniciados vêm transcender isto e a mesa andina permite-nos representar esse Universo pessoal no físico, para assim trabalhar nele.
Se não o temos, estaremos a fazer magia desde o colectivo, onde está uma estrutura de vencedores e perdedores, onde sempre é necessário que perdem quase todos para que um ganhe.
Quando trabalhamos desde o nosso próprio Universo, tudo o que fazemos sucede ali, sem influenciar nada externo, negativa ou positivamente.

DESPACHOS

Um despacho, também chamado de construção metafísica, é um ritual mediante o qual se realiza uma representação simbólica da realidade de uma pessoa.
Não há uma única forma de fazer um despacho, há sim simbolizamos que temos que entender para levá-los à acção.
O hemisfério esquerdo dá-nos a estrutura lógica.
O hemisfério direito forma através da criatividade.
Quando se interligam estas duas partes se activa e se produz a magia.

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