Artigos do Portal:
#A Interpretação dos astros pelos indígenas / povos originários#A mulher que desafiou o sexismo de Darwin#Eventos do Dia da Mulher destacam grandes lacunas na igualdade de gênero#Comunicação Não-Violenta#20 poetisas brasileiras que você precisa conhecer#Os mais belos poemas escritos por autoras brasileiras#Depressão pós-parto: uma experiência de encontro com a identidade#Lenda do Muiraquitã#Otrera: A Criadora e Primeira Rainha das Amazonas na Mitologia Grega#Espirais Antigas#Matinta ou Matinta Perê#Constelações e estrelas visíveis na Terra#Ashtalakshmi – As 8 formas de Lakshmi#As Mulheres e o Desenvolvimento das Habilidades Sociais / Soft-Skils#As mais antigas formas de representação do feminino divino (sagrado feminino)#Bete-Seba (Bethsheba), Mãe de Salomão, Esposa do Rei David#Deusas e outras Divindades das Águas#A história do Falnama (Livro dos Presságios) e divinação no mundo islâmico.#A história dos romanis (ciganos)#“Sou uma mulher sensível”: sobrecarga sensorial do TDAH em adultos#Rainha Maria da Romênia#Rainhas dos Romanis#Gaianismo#Um breve guia para as constelações babilônicas e sua astrologia#Deusa Hitita do Sol, a deusa do Sol de Arinna de origem Hattiana#Empoderamento das mulheres#A verdadeira constelação do zodíaco em que o sol estava no dia que você nasceu#ARTIGO(s) Indicado(s) da Semana#Grandes Mulheres e Rainhas Africanas#Princípios de Empoderamento das Mulheres#Divindades Femininas na América do Sul#A lenda de Shahmaran, a rainha das cobras#Sigilos de Inteligência Planetária da Tradição Oculta Ocidental#Deusas Maias#Chá para o Parto – Chá Mexicano#Domesticidade e Feminilidade#Deusas Rheia, Ops e Cibele – Contrapartes de Cronus e Saturno#A Deusa Inuit Sedna#As Montanhas e a Deusas#Gaulesas e Gauleses e as Divindades Celtas#Origem da Festa Junina#Festival Folclórico de Parintins#História e Origem das Festas Juninas na América#Anat, Deusa antiga Cananita#Óleo de Abramelin#Deusas Celtas#Mitos e Lendas Eslavas#Maria: Mãe de Jesus#Cartimandua e Boudica (Boadiceia)#Zorya, Deusa Eslava da Luz#Reavivando o Divino Feminino por meio de histórias e tradições celtas#Reino de Hel: A Deusa Nordica do Submundo – Indo e voltando para o inferno#Fiar e tecer, as artes mágicas femininas e maravilhosas associações#História Celta relacionada ao Mito do Rei Arthur#Cailleach: Mito Irlandês, Lenda e o Feminino Divino#Mitos e Estações no céu Tupi-Guarani#Deusas da Natureza#Druidas femininas, as sacerdotisas esquecidas dos celtas#Deusa Nemetona#A luta de Elizabeth Packard contra a tirania legal dos maridos#Baalbek – Templos de mais de 5000 anos – Deusas Venus / Atargatis#Al-Lāt, Allat, Allatu ou Alilat , a deusa árabe pré-islâmica#Tir na nOg e Tuatha De Danann#Oráculos no Druidismo / Oráculos Druidas#Um Ogham para os Montes Apalaches#Awen, a inspiração divina: princípio central na tradição druida#Atlantida, a civilização anterior a atual#Mulheres na sociedade Maia#O princípio feminino: uma ideia em evolução#Yoni e ‘Sheela Na Gig’#Changelings – Lendas das crianças trocadas#Deusas Nativas do Brasil e os mitos de mitos#Os Nativos do Novo Mexico (Norte America) Zuni e Puebloans Ancestrais#Maria Madalena / Maria Magdalena#Mehrgarh – sitio arqueológico neolítico (datado de 7000 aC a 2500/2000 aC – Paquistão)#A poderosa oração ao planeta de mais de 500 mulheres no vale sagrado do Peru#Monte Ararat#Alfabeto siríaco#Monte Nemrut / Nemrud#Maitreya (as três mães) se encarna#Compreendendo a filosofia de Shiva-Shakti através de ‘Ardhanarishvara’#Shakti e Kali#Sobre Magia#As Eras Glaciais – A História da Ciência sobre o tempo antes do auge da Civilização Ariana#Sonhos lúcidos podem nos aproximar de experimentar a “realidade” não dualista do que acordar a meditação#Honrando nosso sagrado ciclo feminino ‘tempo da lua’#Atlantida e os deuses antigos#Artemis#Doze mulheres famosas da idade média#Jezabel: princesa de Sidom, rainha de Israel#Hormônios e seu ambiente – Quando se trata de hormônios, há mais de um “normal”#Os ciclos femininos, ciclos de fertilidade e menstruação nas Culturas Nativas#Ereshkigal – Deusa Crone, Deusa do Submundo e da Morte#Deusas Crone – As Mães das Sombras, da Morte#Deusas Incas#Deusas da Água – Deusas do mar, dos rios e lagos#Deusas do Fogo#Recomendações da medicina tradicional chinesa para ajudar a aliviar as dores do período menstrual#Maré – a força do Sol, da Lua e outros astros sobre a Terra#Mais artigos para ginecologia natural: plantas, ervas#A civilização mais antiga do mundo é ainda mais antiga do que se pensava#Antropologia Feminista#Abraçando o feminino divino, a escuridão, a sombra e tudo#Deusas nativas americanas#Coatlicue, deusa mãe asteca#Ginocentrismo e Androcentrismo#O Feminino nas religiões#Amphitrite / Salacia: A Deusa contraparte de Netuno / Poseidon#CORRESPONDÊNCIA ENTRE PLANTAS E PLANETAS: UM GUIA DE ASTROBOTÂNICA PARA PREPARAR REMÉDIOS MÁGICOS#CORRESPONDÊNCIA ENTRE PLANTAS E PLANETAS: UM GUIA DE ASTROBOTÂNICA PARA PREPARAR REMÉDIOS MÁGICOS#O Sagrado Feminino pelo Budismo Vajrayana#Volvas – Mulheres ‘xamas’: as temidas e respeitadas Profetisas, Sábias, Sacerdotisas, Videntes nórdicas#A Adoração de Deus na forma feminina#Atma Shakti pela abordagem do Yoga#As Bruxas do Brasil Colônia#Os Planetas/ Astros na astrologia#Atargatis: uma deusa síria adorada nos primeiros séculos dC.#Ecofeminismo(s): Por Que Mulheres, Animais e Natureza Sob o Mesmo Olhar?#Disfunção Sexual Feminina#Anatomia Genital Feminina#Ginecologia natural: o poder das ervas a serviço da saúde da mulher#Ginecologia natural: um caminho para a humanização do cuidado#MENSTRUAÇÃO, CORPOS FÍSICO & SUTIL, GINECOLOGIA NATURAL & HOLÍSTICA#Diu de Cobre – Métodos contraceptivos não hormonais#O que você deve saber sobre os octagramas – estrelas de oito pontas#Sete raios#Empatia nos cuidados de saúde da mulher#Ginecologia Ayurveda#Passos positivos para se estabelecer para a gravidez pela Ginecologia Tradicional Chinesa#Ginecologia na Medicina Chinesa – Ginecologia Tradicional Chinesa – Oriental#Astrologia egípcia e signos do zodíaco egípcio#O Feminino Divino nos Contos de Fadas#Sirius – Estrela Nobre e Divina#Quiromancia#Shamans Göbekli Tepe e seus símbolos cósmicos e Shahmaran#Mulheres antigas xamãs da Irlanda: curandeiros, sacerdotisas e adivinhos#Shakti – seus significados#Imagens do Feminino Ancestral: Reconhecimento de Padrões, Através do Espaço e do Tempo#O keebèt e a cerimônia feminina no Chaco#Notre Dame de la Vie: Nossa Senhora da Vida#Templos da Deusa na Ásia Ocidental#Atete, Deusa do Povo Oromo no sul da Etiópia#Rainha de Saba / Sabah / Shaba – Makeda, Bilqis#Matriarcado, Matrilinearidade,#Mãe Menininha do Gantois#A rabina Léah Novick#A natureza divina das mulheres naturalmente – um desafio do século XXI#Citações do Feminino Divino#O poder da Irmandade / Fraternidade Feminina ou Sororidade#Influencias da Lua, dos planetas e outros astros sobre a terra#Sobre a Vagina, a Vulva e soluções naturais para alguns problemas#Runas – História, Mitos e Significados dos Símbolos#Madeiras para fazer varinhas mágicas#Dualidade Mútua: Yin Yang / Shiva Shakti#Plantas para reconexão feminina#O Feminino Divino está em Ascensão#Pindorama – O Brasil Nativo, O Brasil Ancestral – e Abya Yala#Ervas e plantas para a cura dos disturbios femininos – ervas e plantas para mulheres – Ginecologia Natural#Vênus e as Plêiades!#Código e Contemplação da ética das Sacerdotisas#Purificação, Consagração e Carregamento de objetos#Plantando um jardim mágico – Plantas Mágicas#Jóias egípcias antigas arrancadas do monte funerário da “princesa virgem” na Siberia, montanhas de Altai#Ervas, plantas e magia#Tuatha De Danann#Os Duidas#Moura Encantada#Poder dos Metais – Propriedades Magicas dos Metais#De Tonantzin Coatlicue à Virgem de Guadalupe: o que Elas têm em comum#Magia dos tecidos: A Cosmovisão Andina Através da Tecelagem#Deusas da Cura#As Hostes Angelicas – de Geoffrey Hodson#Os Anjos#Astrologia do Centro Galáctico – o centro galáctico no mapa astrológico#Tonalidade cósmica – o significado sagrado da tartaruga#Deusas hindus. Lakshmi, Sarasvati e Parvati (Sati, Durga e Kali)#A lenda hindu do dilúvio de Manu e o relato bíblico de Noé#A Deusa Ganga e O Ganges: o rio sagrado do hinduísmo#Qhaqoy – técnica massagem andian#simbolos para os principios#Ativando a Prosperidade#Sobre o que é a Sombra#A Menstruação é realmente ‘normal’ ou ‘natural’? (do ponto de vista muito ancestral)#Ogham / Ogam – Alfabeto Celta – Druida (usado como Oráculo e no Horóscopo Celta)#A Jornada de Inanna: A descida de Inanna ao submundo: uma obra-prima literária de 5.500 anos#Shakti – Invocando sua energia feminina#Deusa Mãe (Ninmah, Nintud / r, Belet-ili e Nin e Ninhursag)#Principais desastres ambientais no Brasil e no mundo#Salto de Sete Quedas – SALTOS DEL GUAIRÁ – O fim das maiores cachoeiras do mundo#Astrologia Celta, do Horoscopo Celta – Meses da árvore celta – 13/treze divisões lunares#Plantas harmonização hormonal#Magia, Magia Cerimonial e Teurgia#A Mãe Divina#Shakti – Na astrologia oriental e numerologia#Planetários e quadrados mágicos –#Artes divinatórias e práticas mânticas#Tarot: A Rota ou Roda das Experiências das civilizações antigas#Deusa Asherah – Representação Feminina do Sagrado, a Deusa de Israel#A Grande Deusa – Histórico#A Mais Antiga Oração Dirigida à Maria Datada Do Ano 250 d.C#Áreas reflexas femininas do corpo físico-etérico#Lilith#A Humanização do Parto e do Nascimento#Nomes Xamãs#Animais com fêmeas dominantes#Uma não definição de “xamã”#Enheduanna – A poeta e Alta Sacerdotisa acadiana#O Panteão da Mesopotâmia – Mitologia Mesopotâmia#Tiamat#Lista de ocultistas e escritores ocultistas#Plantas e seus benefícios#Reflexões de uma antropóloga e mãe: ‘O que aprendi com índios sobre educação infantil’#As “Montanhas Sagradas”, o Centro das Montanhas Mágicas da Mantiqueira – Aiuruoca#Serra do Roncador#Instrumentos Musicais Indígenas#O poder das raízes: As plantas falam umas com as outras pelas suas raízes#As mulheres e produção de óvulos: mulheres nascem com óvulos em seus ovários#Escritos e Evangelhos Apócrifos#Astarte, Astoreth, Ashtarot, a verdadeira origem de Venus e Afrodite#Deusas em Transformação:#Exercícios Kegel: Exercícios Musculares Pélvicos#Alquimia Feminina: Cultivo Feminino#Hypatia de Alexandria#Sírius, a estrela da realeza#Quem é Baphomet?#Maquiagem com produtos naturais (maquiagens veganas, naturais e caseiras)#Ēostre – A Deusa da Origem da Páscoa#Arqueólogos encontram vestígios de civilização desconhecida na Amazônia#Inanna – Ishtar – Astart (Ashtoreth)#Apsaras#Sobre a Frequência 432 e afins#A Era de Aquário#Evangelho de Maria#Quando Deus era mulher: A civilização das deusas gordas#Aradia#Porque precisamos de energia feminina no mundo#Mudanças no campo magnético da Terra#Associações de apoio às mulheres pelo mundo#Como a sabedoria das mulheres estava perdida#Ondas Cerebrais e Meditação#O Movimento do Sagrado Feminino ou Divino Feminino#A lenda de Mulan: a jornada da mulher e do feminino#Jornada de Cura – integrado as jornadas dos heróis e heroínas#Marija Gimbutas e a Deusa#Jornada da heroína: a narrativa mítica da mulher#Diferenças entre Signos e Constelações#Centro Galáctico#108 Siddhas Femininas, Dakinis, Yoginis e tântricas#Mulheres nas religiões#Casa da Virgem Maria na Turquia#As Mulheres na Cultura Védica#A Jornada da heroína e os ciclos de morte e vida#Elementos da meditação ativa:#Shakti Sadhana – Disciplina espiritual hindu (combinação de prática védica e tântrica)#Fases da Lua de 1900 a 2060#Informações básicas e interessantes da Astronomia#Locais importantes relacionados ao Caminho Evolutivo da civilização Ária#Samhain#Deusas da Mitologia no Brasil#A Centralidade da Feminina Divina – Shakti – no Sufismo#LILITH, O grande misterio do feminino selvagem#O que é Ginecosofia / Ginecosophia – Ginesofia / Ginesophia#Pleiades – pela Teosofia#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (ciganas)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (indianas)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (orientais, árabes)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (flamenco e salsa)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (brasileiras)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (hawaianas, polinesia, tailandesas, chinesas outras)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (árabes – dança do vente, orientais tribais, indianas fusion e afins)#Mandala#Grupo Mawaka#Outras Músicas#Sarasvati, Lakshmi, Parvati – As Três deusas, Shaktis supremas do induísmo#Yasodhara#Yasodhara#Céu Real – Céu Astronômico do momento (Efemérides Astronômicas)#Beltane#Mulher Shaman / Mulheres Xamãs#Maha Devi – Lalitha Sahasranamam – Os 1000 nomes de Lalitha / Lalita#Dança Duende – Danza Duende e ‘El Duende’#Mulheres Heroínas Indígenas#Apu (divindade) – Os Espíritos da Montanha do Peru#Mitos e lendas: Paititi, uma importante cidade perdida dos Incas#Caminho do Peabiru – Caminho utilizado pelos nativos ancestrais sul-americanos, ligando o litoral ao interior#SHAKTI-SHIVA e a Cosmogênese – Os mistérios da origem do humano e do universo#Qoya – A Rainha-Sacerdotisa Inca#Ginecologia Natural – Naturologia Feminina: Saúde da Mulher#NEFERTITI, a Bela e Poderosa Rainha do Egito – A Grande Rainha do Nilo#Recebemos as mitocôndrias de nossas mães: maioria dos seus genes são oriundos de sua mãe.#Mulheres Incas#Hello world!#Deusas indianas e o significado de suas imagens#História das mulheres#Musicas Danças#RECONEXÃO Caminho Sagrado Feminino: Práticas Essenciais#O que é o Feminicídio ou femicídio#Gênero Feminino#Políticas públicas de combate à violência contra a mulher#Movimentos pelos Direitos da Mulher#Atos Internacionais – convenções que se referem às mulheres (Diretos da Mulher 2)#Direitos da Mulher#Helena Blavatsky#Mulheres em luta: Mulheres revolucionárias#Sobre o Útero – O Cálice Sagrado (pela abordagem do xamanismo tolteca contemporaneo)#Sobre Alquimia Interior – Alquimia Feminina – Respiração Ovariana – (pela abordagem do Tao Universal)#Tambores Xamânicos Sagrados#Xamanismo Huna (Hawai) e o Ho'oponopono#Atlantida, uma civilização matriarcal esquecida#Elementais da Natureza#Pedras de Poder#Os cristais e o ventre#Equilíbrio hormonal da mulher 2 – A importância da Progesterona#Equilíbrio Hormonal da Mulher#Por que nem todas as fêmeas menstruam? ….#Shakti#O Sagrado Feminino e a Deusa Gaia Manifestada#Os Mistérios de Vila Velha (Ponta Grossa – PR – Brasil)#Mistérios Brasileiros Famosos#As Deusas Védicas#O Poder das Plantas#Pesquisa revela o poder das mulheres Incas#Profecias dos Incas Q’ero#Mulheres da Floresta#ZENEIDA, A PAJÉ DO MARAJÓ#Mulheres Pajes – As xamas nativas brasileiras#A Sabedoria dos Incas e Andina e os resquícios de uma sabedoria sagrada feminina#A CHAKANA – A Cruz Andina ou Cruz Quadrada – a ponte entre os mundos#Acllas, as Sacerdotisas do Sol – Mulheres Sagradas dos Andes (sacerdotisas incas)#Princípios dos Povos Andinos#Pachamama#Herbologia mística – o poder das ervas e plantas#O Poder dos Cristais#O Poder das Flores – O Povo Flor#A Lenda das 13 Matriarcas#O Poder das Árvores: O Povo em Pé#Purificação com ervas – por método xamânico#Plantas de Poder#Catal Hoyuk – Anatólia (atual Turquia) e a arte da deusa e do feminino#Símbolos minóicos do culto a Deusa#Animais de poder – As ‘Criaturas’ ou ‘Criaturas Animais’ – Totens (Xamanismo)#Animais de poder – As 'Criaturas' ou 'Criaturas Animais' – Totens (Xamanismo)#Mix de ervas emagrecedoras – também diminui a barriga (perde gordura abdominal)#Shakti Mantras: os mantras de poder e graça potencializando outros mantras#Oração (ou contemplações) às Marias Navegantes – das Sacerdotisas de Maria#Theotokos – Maria como a 'Mãe de Deus'#Theotokos – Maria como a ‘Mãe de Deus’#Coliridianismo#A TERRA OCA – Mistérios milenares da Terra#Sara La Kali ou Santa Sara Kali – O Sagrado Feminino e o Sincretismo religioso#Segredos do Sagrado Feminino Cristão – As Marias do Mar#O que é ser uma sacerdotisa – A Sacerdotisa e o Sagrado Feminino#Sagrado Feminino: Brasil, ÍSIS, N.Srª Aparecida, o poder da Deusa#Sobre o Sagrado Feminino, as Abelhas e o mel, A Deusa Abelha#Shaktis – As mulheres Yoginis, Dakinis e Sacerdotisas#Shakti – A importância de seu reconhecimento pela mulher#Shaktis dos Nakshatras#Shakti – Poder Cósmico e Universal#Shakti : A Mãe do Mundo 1#Shakti: O Despertar da Deusa Adormecida na Matéria#Shakti: O Poder, a Força Divina Cósmica, Planetária e Pessoal#Shakti, kundalini e Tantra#Cariatides – Sacerdotisas de Artemis#Piramides na Bosnia e China#A história das coisas, pelas pessoas e pela Terra#Os Mistérios da Serra do Roncador#Avatara ou Avatar e o Kalki Avatar ou Maitreya#Horóscopo Sideral, Astrologia Sideral e Astrologia Védica#O que são formas pensamento, egregoras e tulpa?#Estátua de Maitreya: uma imagem que a mente pode fazer dela uma ponte!#Allamirah – Uma Encarnação da Divina Mãe, do Feminino Sagrado#Oricalco: o metal desaparecido usado na Atlântida#Especiarias#Sacerdotisas Sumérias#Ervas Medicinais, Especiarias e Temperos#Shakti#Srichakra – representação de Shiva-Shakti no macrocósmico e microcósmicos#Dharma e Sanatana Dharma – As Leis Universais e o Sistema de Sabedoria da Índia para estar em sintonia com essas leis#A Filosofia Yoga Shakti – por Sri Swami Sivananda#Samantabhadri, Prajnaparamita, Vajravarahi e Arya Tara (As Grandes Shaktis do dharmakaya, sambhogakaya e Nirmanakaya)#Kurukulla: Lalitavajra ou Vajratara (ou Tara Vermelha)#Vajravahari e Vajrayogini#As ‘Deidades’ do Bardo (estágio intermediário)#Aditi – Devamatri, expansão cósmica, espaço; mãe de todas as coisas#Adi Parashakti (Adi Shakti) – Param Prakriti, o Poder do Para Brahman#Lokapalas ou Maharajas#Shri Yantra – Um dos mais conhecidos e poderosos Yantras#Lalita Tripurasundari – A origem dos 3 mundos#Filmes Indicados#Bibliografia: Livros – Indicação para o estudo da Espiritualidade e Sabedoria Feminina#Glossário de Deusas#Glossário Indígena e Xamânico#Músicas de Marcus Viana e Sagrado Coração#Links para as constelações e estrelas fixas: Pleiades, Orion/Tres Marias, Sirius, Algol, Cruzeiro do Sul, Pleiades do Sul, Cão e Ursa Maior, Coroa Austral e Boreal, Spica, Sadalmelik#Conjunções de Vênus (de 1900 a 2050) – Trânsitos e Ciclos de Venus (1032 a 2255)#Estações do Ano de 1900 a 2099#O Céu do Momento#Leis Herméticas – Leis ou Princípios Existenciais ou Leis que regem o Universo#As linguas originais sagradas: Sensar e Vatan – e os mistérios que elas guardam#Matrikas (Mães Protetoras e Purificadoras) e as 64 Dakinis#As Cinco Mães, Irmãs ou Consortes de Sabedoria (Prajnas) – Mães e Consortes dos Dhyanis Budhas#Pleroma – A Plenitude#Aeon – Emanações Supremas do Pleroma#Os conceitos de Self, Individuação e Iluminação#Os estágios-níveis de desenvolvimento humano e os domínios transpessoais#Meditação e o despertar do Poder e da Sabedoria Interior#Qual a diferença, entre os gêneros, que interferem nos métodos de despertar? (resumo síntese)#Como se dá a exploração energética direta da mulher? (resumo síntese)#O que é o ‘processo evolucional’ ou despertar da consciência? (resumo síntese)#Porque esta urgência de despertar? (resumo síntese)#Protegido: Sonhos lúcidos – teoria e prática#O que são Elementos Vibracionais?#Porque um sistema iniciático (de despertar) específico para as mulheres? (resumo síntese)#Crianças / Humanos Índigo e Cristais#Anjos e Devas#Porque muitas mulheres se sentem insatisfeitas nos seus relacionamentos? (Parte 1)#Dualismo e não dualismo#O que é Magia, Teurgia e Teurgia Natural?#Sobre as mulheres – pensamentos e frases#Hildegard de Bingen#O que significa Shekinah (Shekhinah ou Shechiná)#Shakti – O poder interior humano, planetário e cósmico: O Grande Feminino#Fenícios no Brasil muito antes dos portugueses#Ilha Brasil – Hy Brazil a ilha mítica, a ilha afortunada#Roda do Ano – Os 8 Festivais Celtas – As 8 fases da Deusa#Sobre o feminino, o masculino e o sexo – Dion Fortune#Sobre o significados de Sacerdotisa#Mata Amritanandamayi Devi, Ammachi ou Amma – A Shakti Mãe que distribui o Poder do Amor pelo abraço#Ma Yoga Shakti – A Shakti com realizações materiais e espirituais para o bem comum#Anandi Ma: uma Shakti oferecendo Shaktipat no ocidente#Transformando a energia em Shakti – referente aos ensinamentos de Shree Maa#Shee Maa – Uma deusa mãe da Índia para o ocidente#Planetas e Arcanos – para refletir os aspectos arquetípicos#Yeshe Tsogyal: uma Dakini iluminada#Therese Neumann – uma santa cristã#Sri Ma Anandamayi – Uma grande Shakti manifestada na índia#Mahavidya – As dez grandes Shaktis associadas aos grandes poderes cósmicos para os tântricos#Sri Sarada Devi – A Santa Mãe, uma Shakti encarnada#Alguns mestres orientais e suas Dakinis ou Shaktis – Padmasambhava, Ramamkrishna, Aurobindo#o que significam: Libertação, Iluminação, Auto Realização, Arhat, Nirvana#Nangsa Obum – uma mulher tibetana considerada emanação de Tara#Vajrayogini – A Shakti orientadora e inspiradora no caminho de iluminação#Tara – uma manifestação do aspecto feminino iluminado#As 64 Dakinis ou Yoginis#o que significa Prakrit, Mahaprakrit e Purusha#O que significa Kundalini, Fohat e Prana#O que significa Sophia (Sofia)#o que significam Deusas Mães ou Grandes Deusas#O que significa Devi#O que significa Dakini#O que significa Yogini#O que significa diksha, deeksha ou deeksa – ou iniciação espiritual#O que siginifica Shaktismo#O que significa Shaktipat#o que significa SHAKTI#Shakti#As Sacerdotisas da história desta civilização: Pitonisas, Vestais, de Ísis, de Inana, Sibilas#o que é THEASOPHIA (Theasofia, Teasofia) e THEALOGIA (Tealogia)#Gurumayi Chidvilasananda – uma bela e bem aventurada Shakti transmitindo Shaktipat ao ocidente#o que é TEURGIA e TAUMATURGIA#Mirra Alfassa – Shakti ou Companheira espiritual de Sri Arobindo#Ayu Khadro – Uma Grande Dakini manifestada
Astrosofia - Astrotheasofia = Astrologia Espiritual Feminina Uncategorized

Sirius – Estrela Nobre e Divina

Sirius, a estrela dos reis

alexandrastrologos-web
Alexandre consulta os seus astrólogos sobre um eclipse do sol, depois da batalha de Arbela. (Extraído da obra “Livres des Fais d’Alexandre le Grant”, de Curtius Rufus Quintus; impressa entre 1468 e 1475. Fonte: British Library Images Online)

Quando Alexandre o Grande conquistou o Egito, depois de um assédio de seis meses ao porto de Tiro, a tomada da cidade coincidiu com a data astronômica da ascensão da estrela Sirius, ausente do céu durante um longo período. Ao reaparecer no horizonte oriental, Alexandre interpretou a efeméride como um anúncio de que em breve usaria a tiara dos Faraós. Por causa disso, ele modificou o calendário grego para que o momento do nascer de Sirius marcasse o começo do ano novo como era feito no Egito.

Alexandre foi retratado em inúmeras esculturas e pinturas com uma estrela brilhando sobre a cabeça, um evidente símbolo astrológico de Sirius, o astro que preside o destino dos reis segundo os egípcios e caldeus, que a chamavam de Sarrus, o rei ou o “senhor dos céus”.

Os antigos consideravam Sirius o Sol central da Via Láctea e o poeta Manilius referiu-se a esta estrela como “um Sol distante para iluminar corpos distantes”. Ela é o centro de gravidade de nossa constelação, e considerada por muitos astrólogos na interpretação do mapa como “o Sol do Sol”; e dado que o Sol no mapa significa o Ego, o centro de identidade pessoal, Sirius significaria o Super Ego, ou o centro mais alto da identidade pessoal. Por isso há astrólogos que acreditam que a conjunção do Sol com Sirius no mapa dos Estados Unidos é responsável pela sua inclinação para se tornar o “inspetor” dos negócios mundiais…

De acordo com a astrologia, prosperidade e fama fazem parte do feliz destino de todo aquele que nasce sob Sirius e o seu companheiro o Cão Procyon (alfa Canis Minor).

Diz-se que esta constelação dá boas qualidades, espírito caridoso e um coração fiel, mas paixões violentas e perigosas. Quem nasce sob sua influência corre perigo na escuridão e na noite. Canis Major é associada pelos cabalistas à carta hebréia Tzaddi e à 18º Lâmina do Tarô, A Lua. De acordo com Ptolomeu, Sirius tem a natureza de Júpiter e de Marte. Dá honra, renome, riqueza, ardor, fidelidade, devoção, paixão e ressentimento, e faz de seus nativos guardas, curadores e guardiães. Mas, também expõe ao perigo de mordidas de cachorro. Bem aspectada, promete fama, honras e riquezas. No Ascendente e combinada com Marte, Sirius pode ser bastante perigosa e conferir grande ambição, o que resulta em perigos e ameaças à vida do nativo. De acordo com a tradição, Sirius dará uma morte famosa com honras além do sepulcro, se posicionada na 8ª casa. Em bom aspecto com Marte e Júpiter e perto do MC, promete grande fortuna, muita sorte em empreendimentos comerciais ou assuntos governamentais. Nesta posição é excelente para a carreira militar, para advogados e criados civis. Sirius conjunta ao Sol e bem posicionada é encontrada no mapa de numerosas personalidades importantes e famosas. Quando está em ascensão torna possível a proteção de pessoas influentes, mas também poderá formar espíritos desenfreados e corações impetuosos, além de dar a seus filhos acessos de raiva.

É considerada um arauto da fama pela Enciclopédia Larousse de Astrologia.

Sirius, morada dos deuses

Sirius é a maior e mais brilhante estrela nos céus, uma estrela binária, branca e amarela, situada na boca do cão maior (Canis Major). Na mitologia, Sirius tinha um papel importante e o simbolismo de Canis Major e seu brilho remonta pelo menos ao 3º milênio a. C.

Na astrologia e na poesia antigas há muitas referências às influências maléficas de Sirius: seu brilho era considerado sinal de augúrio maléfico para o homem mortal e também prenúncio de febres, pestilências e morte. “Quando sobe, a estrela do cão da constelação ardente traz seca e doenças mortais, e entristece o céu com sua luz desfavorável…” Mas esta fama odiosa da Estrela do Cão pode ter surgido por causa da péssima reputação do cachorro no Oriente, onde é visto como acirrado comedor de carniça e não tem o apreço que os cães gozam atualmente nos lares do Ocidente.

Entre os egípcios, Sirius tinha uma importância de primeira grandeza: moradia do deus Horus e símbolo do Grande Fogo Central para o nosso Sol. Também a chamavam de Estrela de Isis ou a Estrela do Nilo. Há 5.000 anos atrás, por volta de 25 de junho, Sirius se levantava ao amanhecer antes do Sol, e coincidia com o início da cheia do Rio Nilo em torno do qual toda a vida egípcia dependia, para a fertilidade de suas terras. Foram os sacerdotes egípcios, organizadores do calendário, que observaram a primeira ascensão de Sirius. No antigo templo de Isis-Hathor em Denderah, havia uma bela estátua de Isis, erguida no fim de um corredor flanqueado por grandes colunas. A estátua era orientada para o levante de Sirius e os sacerdotes colocavam uma jóia na fronte da deusa, de forma que a luz da estrela se refletisse na pedra preciosa naquela ocasião. Então, anunciavam ao povo que o Ano Novo tinha começado. Este levante é mencionado em muitas inscrições do templo, onde a estrela era identificada com a alma de Isis. Uma destas inscrições proclama: “Sua Majestade Isis brilha dentro do templo no Dia de Ano Novo, e mistura a sua luz no horizonte com luz do seu pai Ra.” (Ra era o deus do sol egípcio.)

sirius-2-web1
Uma das aberturas da pirâmide era orientada para que a luz de Sirius penetrasse na câmara central.

Em 3.285 a.C. Sirius substituiu Draconis como a estrela que assinalava o Solstício de Verão e o começo do Ano Novo egípcio. A estrela era especialmente usada como um ponto de orientação em Tebas e identificada com Isis. O Templo de Isis-Hathor, construído em 700 a.C. é orientado para Sirius pela abertura norte da passagem central. Na parede do templo há um mapa do zodíaco que mostra a estrela. O período de tempo em que Sirius desaparece do céu é representado na mitologia egípcia pelo desaparecimento da deusa Ísis, que se esconde até o nascimento do seu filho, Horus, quando então volta a aparecer.

Este evento astronômico, chamado de ascensão heliacal de Sirius, acontecia no mês de Thoth, perto do solstício de Verão e na época da inundação do Nilo.  Por isso, Sothis  –  Sirius Thoth – era o Deus do Tempo, entre os egípcios.

Estrela do Cão

O período de 3 de julho a 11 de agosto, quando a Estrela do Cão, Sirius, se sirius-3-weblevantava no oriente em conjunção com o Sol, era chamado de “dias de cão”. Acreditava-se que a combinação do astro mais luminoso do dia (o Sol) com a estrela mais luminosa da noite (Sirius) era responsável pelo calor extremo que é experimentado durante o meio do verão. Daí o termo canícula, para designar dias de muito calor.

Entre os gregos a estrela tinha péssima fama. Segundo Hesíodo, “quando ela aparece no crepúsculo matutino a pele do homem fica abrasada pelo calor excessivo e, pelo mesmo motivo, provoca a raiva nos cães”. Essa raiva acabou sendo assimilada ao astro que produzia tão terríveis efeitos, ao próprio cão raivoso, e em conseqüência o nome deste animal ficou ligado ao da constelação. Para conjurar os males da canícula, os gregos invocavam o herói Aristeu.

A região onde se pedia com mais insistência a proteção divina contra as terríveis influências de Sirius era nas ilhas Cíclades, por causa da peste e da fome que faziam grandes estragos. Foi ali que Aristeu ofereceu sacrifícios a Sirius, no alto das montanhas, e levantou um altar a Júpiter. Piedosamente, o deus fez soprar no arquipélago um zéfiro restaurador durante 40 dias. A partir de então, os sacerdotes de Ceos ofereciam anualmente sacrifícios expiatórios antes da aparição da constelação do Cão. As moedas desta ilha traziam a cabeça de Aristeu e a imagem de Sirius na figura do cão coroa-do de raios, em lembrança daqueles ardores caniculares.

A palavra árabe Al Shi’ra se assemelha ao nome grego (Seírios), ao latino (Sirius) e egípcio (Sothis) da estrela, sugerindo uma origem comum com o Sânskrito, onde o nome Surya, o Deus Sol, significa simplesmente “o brilho único”.

Durante 35 dias antes e 35 dias depois da conjunção com o Sol, no dia 4 de julho, a estrela Sirius era eclipsada pelo clarão do Sol. Os antigos egípcios se recusavam a enterrar seus mortos durante estes 70 dias em que Sirius permanecia escondida, porque acreditavam que a estrela era o portal para a vida após a morte e que ficava fechado durante este período do ano.

O cão Sirius é um dos guardas do Céu, fixado na ponte da Via Láctea e guardando o abismo da encarnação. A estrela do Cão é um símbolo de poder, força e firmeza de propósito, e exemplifica aquele que obteve sucesso atravessando a mais baixa e a mais alta consciência. Os chineses chamavam este lugar como a ponte entre o céu e o inferno, a ponte do juiz, onde as experiências da personalidade são avaliadas.

A associação de Sirius com um cachorro celestial era comum na antiguidade clássica. Até mesmo na China antiga a estrela foi reconhecida como um lobo divino. Na antiga Caldéia (atualmente Iraque) a estrela ficou conhecida como a “Estrela do Cão que Conduz”, ou simplesmente a “Estrela do Cachorro” e tanto na Assíria como na Akkadia, o “Cachorro do Sol”.

Fontes:
Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura, Ed. Verbo, Lisboa, 1984
Encyclopaedia Universalis, Éditeur À Paris, 1990
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Ed. Enc. Ltda.
Jean-Michel Angebert, “Os Filhos Místicos do Sol”, Difel, 1976
Marcus Manillius, “Os Astrológicos, ou a Ciência Sagrada dos Céu”, Ed. Artenova S.A., 1974
Mircéa Eliade, Hist. das Crenças e Idéias Religiosas, Tomo II, vol. 2.
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, “O Livro de Ouro do Universo”, Ediouro, 6a. Ed.
Rudolf Thiel, “E a Luz se Fez”, Ed. Melhoramentos
Ruth Guimarães, “Dicionário de Mitologia Grega”, Cultrix, 1995
alexandrastrologos-web

Alexandre consulta os seus astrólogos sobre um eclipse do sol, depois da batalha de Arbela. (Extraído da obra “Livres des Fais d’Alexandre le Grant”, de Curtius Rufus Quintus; impressa entre 1468 e 1475. Fonte: British Library Images Online)

Quando Alexandre o Grande conquistou o Egito, depois de um assédio de seis meses ao porto de Tiro, a tomada da cidade coincidiu com a data astronômica da ascensão da estrela Sirius, ausente do céu durante um longo período. Ao reaparecer no horizonte oriental, Alexandre interpretou a efeméride como um anúncio de que em breve usaria a tiara dos Faraós. Por causa disso, ele modificou o calendário grego para que o momento do nascer de Sirius marcasse o começo do ano novo como era feito no Egito.

Alexandre foi retratado em inúmeras esculturas e pinturas com uma estrela brilhando sobre a cabeça, um evidente símbolo astrológico de Sirius, o astro que preside o destino dos reis segundo os egípcios e caldeus, que a chamavam de Sarrus, o rei ou o “senhor dos céus”.

Os antigos consideravam Sirius o Sol central da Via Láctea e o poeta Manilius referiu-se a esta estrela como “um Sol distante para iluminar corpos distantes”. Ela é o centro de gravidade de nossa constelação, e considerada por muitos astrólogos na interpretação do mapa como “o Sol do Sol”; e dado que o Sol no mapa significa o Ego, o centro de identidade pessoal, Sirius significaria o Super Ego, ou o centro mais alto da identidade pessoal. Por isso há astrólogos que acreditam que a conjunção do Sol com Sirius no mapa dos Estados Unidos é responsável pela sua inclinação para se tornar o “inspetor” dos negócios mundiais…

De acordo com a astrologia, prosperidade e fama fazem parte do feliz destino de todo aquele que nasce sob Sirius e o seu companheiro o Cão Procyon (alfa Canis Minor).

Diz-se que esta constelação dá boas qualidades, espírito caridoso e um coração fiel, mas paixões violentas e perigosas. Quem nasce sob sua influência corre perigo na escuridão e na noite. Canis Major é associada pelos cabalistas à carta hebréia Tzaddi e à 18º Lâmina do Tarô, A Lua. De acordo com Ptolomeu, Sirius tem a natureza de Júpiter e de Marte. Dá honra, renome, riqueza, ardor, fidelidade, devoção, paixão e ressentimento, e faz de seus nativos guardas, curadores e guardiães. Mas, também expõe ao perigo de mordidas de cachorro. Bem aspectada, promete fama, honras e riquezas. No Ascendente e combinada com Marte, Sirius pode ser bastante perigosa e conferir grande ambição, o que resulta em perigos e ameaças à vida do nativo. De acordo com a tradição, Sirius dará uma morte famosa com honras além do sepulcro, se posicionada na 8ª casa. Em bom aspecto com Marte e Júpiter e perto do MC, promete grande fortuna, muita sorte em empreendimentos comerciais ou assuntos governamentais. Nesta posição é excelente para a carreira militar, para advogados e criados civis. Sirius conjunta ao Sol e bem posicionada é encontrada no mapa de numerosas personalidades importantes e famosas. Quando está em ascensão torna possível a proteção de pessoas influentes, mas também poderá formar espíritos desenfreados e corações impetuosos, além de dar a seus filhos acessos de raiva.

É considerada um arauto da fama pela Enciclopédia Larousse de Astrologia.

Sirius, morada dos deuses

Sirius é a maior e mais brilhante estrela nos céus, uma estrela binária, branca e amarela, situada na boca do cão maior (Canis Major). Na mitologia, Sirius tinha um papel importante e o simbolismo de Canis Major e seu brilho remonta pelo menos ao 3º milênio a. C.

Na astrologia e na poesia antigas há muitas referências às influências maléficas de Sirius: seu brilho era considerado sinal de augúrio maléfico para o homem mortal e também prenúncio de febres, pestilências e morte. “Quando sobe, a estrela do cão da constelação ardente traz seca e doenças mortais, e entristece o céu com sua luz desfavorável…” Mas esta fama odiosa da Estrela do Cão pode ter surgido por causa da péssima reputação do cachorro no Oriente, onde é visto como acirrado comedor de carniça e não tem o apreço que os cães gozam atualmente nos lares do Ocidente.

Entre os egípcios, Sirius tinha uma importância de primeira grandeza: moradia do deus Horus e símbolo do Grande Fogo Central para o nosso Sol. Também a chamavam de Estrela de Isis ou a Estrela do Nilo. Há 5.000 anos atrás, por volta de 25 de junho, Sirius se levantava ao amanhecer antes do Sol, e coincidia com o início da cheia do Rio Nilo em torno do qual toda a vida egípcia dependia, para a fertilidade de suas terras. Foram os sacerdotes egípcios, organizadores do calendário, que observaram a primeira ascensão de Sirius. No antigo templo de Isis-Hathor em Denderah, havia uma bela estátua de Isis, erguida no fim de um corredor flanqueado por grandes colunas. A estátua era orientada para o levante de Sirius e os sacerdotes colocavam uma jóia na fronte da deusa, de forma que a luz da estrela se refletisse na pedra preciosa naquela ocasião. Então, anunciavam ao povo que o Ano Novo tinha começado. Este levante é mencionado em muitas inscrições do templo, onde a estrela era identificada com a alma de Isis. Uma destas inscrições proclama: “Sua Majestade Isis brilha dentro do templo no Dia de Ano Novo, e mistura a sua luz no horizonte com luz do seu pai Ra.” (Ra era o deus do sol egípcio.)

sirius-2-web1
Uma das aberturas da pirâmide era orientada para que a luz de Sirius penetrasse na câmara central.

Em 3.285 a.C. Sirius substituiu Draconis como a estrela que assinalava o Solstício de Verão e o começo do Ano Novo egípcio. A estrela era especialmente usada como um ponto de orientação em Tebas e identificada com Isis. O Templo de Isis-Hathor, construído em 700 a.C. é orientado para Sirius pela abertura norte da passagem central. Na parede do templo há um mapa do zodíaco que mostra a estrela. O período de tempo em que Sirius desaparece do céu é representado na mitologia egípcia pelo desaparecimento da deusa Ísis, que se esconde até o nascimento do seu filho, Horus, quando então volta a aparecer.

Este evento astronômico, chamado de ascensão heliacal de Sirius, acontecia no mês de Thoth, perto do solstício de Verão e na época da inundação do Nilo.  Por isso, Sothis  –  Sirius Thoth – era o Deus do Tempo, entre os egípcios.

Estrela do Cão

O período de 3 de julho a 11 de agosto, quando a Estrela do Cão, Sirius, se sirius-3-weblevantava no oriente em conjunção com o Sol, era chamado de “dias de cão”. Acreditava-se que a combinação do astro mais luminoso do dia (o Sol) com a estrela mais luminosa da noite (Sirius) era responsável pelo calor extremo que é experimentado durante o meio do verão. Daí o termo canícula, para designar dias de muito calor.

Entre os gregos a estrela tinha péssima fama. Segundo Hesíodo, “quando ela aparece no crepúsculo matutino a pele do homem fica abrasada pelo calor excessivo e, pelo mesmo motivo, provoca a raiva nos cães”. Essa raiva acabou sendo assimilada ao astro que produzia tão terríveis efeitos, ao próprio cão raivoso, e em conseqüência o nome deste animal ficou ligado ao da constelação. Para conjurar os males da canícula, os gregos invocavam o herói Aristeu.

A região onde se pedia com mais insistência a proteção divina contra as terríveis influências de Sirius era nas ilhas Cíclades, por causa da peste e da fome que faziam grandes estragos. Foi ali que Aristeu ofereceu sacrifícios a Sirius, no alto das montanhas, e levantou um altar a Júpiter. Piedosamente, o deus fez soprar no arquipélago um zéfiro restaurador durante 40 dias. A partir de então, os sacerdotes de Ceos ofereciam anualmente sacrifícios expiatórios antes da aparição da constelação do Cão. As moedas desta ilha traziam a cabeça de Aristeu e a imagem de Sirius na figura do cão coroa-do de raios, em lembrança daqueles ardores caniculares.

A palavra árabe Al Shi’ra se assemelha ao nome grego (Seírios), ao latino (Sirius) e egípcio (Sothis) da estrela, sugerindo uma origem comum com o Sânskrito, onde o nome Surya, o Deus Sol, significa simplesmente “o brilho único”.

Durante 35 dias antes e 35 dias depois da conjunção com o Sol, no dia 4 de julho, a estrela Sirius era eclipsada pelo clarão do Sol. Os antigos egípcios se recusavam a enterrar seus mortos durante estes 70 dias em que Sirius permanecia escondida, porque acreditavam que a estrela era o portal para a vida após a morte e que ficava fechado durante este período do ano.

O cão Sirius é um dos guardas do Céu, fixado na ponte da Via Láctea e guardando o abismo da encarnação. A estrela do Cão é um símbolo de poder, força e firmeza de propósito, e exemplifica aquele que obteve sucesso atravessando a mais baixa e a mais alta consciência. Os chineses chamavam este lugar como a ponte entre o céu e o inferno, a ponte do juiz, onde as experiências da personalidade são avaliadas.

A associação de Sirius com um cachorro celestial era comum na antiguidade clássica. Até mesmo na China antiga a estrela foi reconhecida como um lobo divino. Na antiga Caldéia (atualmente Iraque) a estrela ficou conhecida como a “Estrela do Cão que Conduz”, ou simplesmente a “Estrela do Cachorro” e tanto na Assíria como na Akkadia, o “Cachorro do Sol”.

Fontes:
Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura, Ed. Verbo, Lisboa, 1984
Encyclopaedia Universalis, Éditeur À Paris, 1990
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Ed. Enc. Ltda.
Jean-Michel Angebert, “Os Filhos Místicos do Sol”, Difel, 1976
Marcus Manillius, “Os Astrológicos, ou a Ciência Sagrada dos Céu”, Ed. Artenova S.A., 1974
Mircéa Eliade, Hist. das Crenças e Idéias Religiosas, Tomo II, vol. 2.
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, “O Livro de Ouro do Universo”, Ediouro, 6a. Ed.
Rudolf Thiel, “E a Luz se Fez”, Ed. Melhoramentos
Ruth Guimarães, “Dicionário de Mitologia Grega”, Cultrix, 1995

Similar Posts