Sirius, a estrela dos reis
Quando Alexandre o Grande conquistou o Egito, depois de um assédio de seis meses ao porto de Tiro, a tomada da cidade coincidiu com a data astronômica da ascensão da estrela Sirius, ausente do céu durante um longo período. Ao reaparecer no horizonte oriental, Alexandre interpretou a efeméride como um anúncio de que em breve usaria a tiara dos Faraós. Por causa disso, ele modificou o calendário grego para que o momento do nascer de Sirius marcasse o começo do ano novo como era feito no Egito.
Alexandre foi retratado em inúmeras esculturas e pinturas com uma estrela brilhando sobre a cabeça, um evidente símbolo astrológico de Sirius, o astro que preside o destino dos reis segundo os egípcios e caldeus, que a chamavam de Sarrus, o rei ou o “senhor dos céus”.
Os antigos consideravam Sirius o Sol central da Via Láctea e o poeta Manilius referiu-se a esta estrela como “um Sol distante para iluminar corpos distantes”. Ela é o centro de gravidade de nossa constelação, e considerada por muitos astrólogos na interpretação do mapa como “o Sol do Sol”; e dado que o Sol no mapa significa o Ego, o centro de identidade pessoal, Sirius significaria o Super Ego, ou o centro mais alto da identidade pessoal. Por isso há astrólogos que acreditam que a conjunção do Sol com Sirius no mapa dos Estados Unidos é responsável pela sua inclinação para se tornar o “inspetor” dos negócios mundiais…
De acordo com a astrologia, prosperidade e fama fazem parte do feliz destino de todo aquele que nasce sob Sirius e o seu companheiro o Cão Procyon (alfa Canis Minor).
Diz-se que esta constelação dá boas qualidades, espírito caridoso e um coração fiel, mas paixões violentas e perigosas. Quem nasce sob sua influência corre perigo na escuridão e na noite. Canis Major é associada pelos cabalistas à carta hebréia Tzaddi e à 18º Lâmina do Tarô, A Lua. De acordo com Ptolomeu, Sirius tem a natureza de Júpiter e de Marte. Dá honra, renome, riqueza, ardor, fidelidade, devoção, paixão e ressentimento, e faz de seus nativos guardas, curadores e guardiães. Mas, também expõe ao perigo de mordidas de cachorro. Bem aspectada, promete fama, honras e riquezas. No Ascendente e combinada com Marte, Sirius pode ser bastante perigosa e conferir grande ambição, o que resulta em perigos e ameaças à vida do nativo. De acordo com a tradição, Sirius dará uma morte famosa com honras além do sepulcro, se posicionada na 8ª casa. Em bom aspecto com Marte e Júpiter e perto do MC, promete grande fortuna, muita sorte em empreendimentos comerciais ou assuntos governamentais. Nesta posição é excelente para a carreira militar, para advogados e criados civis. Sirius conjunta ao Sol e bem posicionada é encontrada no mapa de numerosas personalidades importantes e famosas. Quando está em ascensão torna possível a proteção de pessoas influentes, mas também poderá formar espíritos desenfreados e corações impetuosos, além de dar a seus filhos acessos de raiva.
É considerada um arauto da fama pela Enciclopédia Larousse de Astrologia.
Sirius, morada dos deuses
Sirius é a maior e mais brilhante estrela nos céus, uma estrela binária, branca e amarela, situada na boca do cão maior (Canis Major). Na mitologia, Sirius tinha um papel importante e o simbolismo de Canis Major e seu brilho remonta pelo menos ao 3º milênio a. C.
Na astrologia e na poesia antigas há muitas referências às influências maléficas de Sirius: seu brilho era considerado sinal de augúrio maléfico para o homem mortal e também prenúncio de febres, pestilências e morte. “Quando sobe, a estrela do cão da constelação ardente traz seca e doenças mortais, e entristece o céu com sua luz desfavorável…” Mas esta fama odiosa da Estrela do Cão pode ter surgido por causa da péssima reputação do cachorro no Oriente, onde é visto como acirrado comedor de carniça e não tem o apreço que os cães gozam atualmente nos lares do Ocidente.
Entre os egípcios, Sirius tinha uma importância de primeira grandeza: moradia do deus Horus e símbolo do Grande Fogo Central para o nosso Sol. Também a chamavam de Estrela de Isis ou a Estrela do Nilo. Há 5.000 anos atrás, por volta de 25 de junho, Sirius se levantava ao amanhecer antes do Sol, e coincidia com o início da cheia do Rio Nilo em torno do qual toda a vida egípcia dependia, para a fertilidade de suas terras. Foram os sacerdotes egípcios, organizadores do calendário, que observaram a primeira ascensão de Sirius. No antigo templo de Isis-Hathor em Denderah, havia uma bela estátua de Isis, erguida no fim de um corredor flanqueado por grandes colunas. A estátua era orientada para o levante de Sirius e os sacerdotes colocavam uma jóia na fronte da deusa, de forma que a luz da estrela se refletisse na pedra preciosa naquela ocasião. Então, anunciavam ao povo que o Ano Novo tinha começado. Este levante é mencionado em muitas inscrições do templo, onde a estrela era identificada com a alma de Isis. Uma destas inscrições proclama: “Sua Majestade Isis brilha dentro do templo no Dia de Ano Novo, e mistura a sua luz no horizonte com luz do seu pai Ra.” (Ra era o deus do sol egípcio.)
Em 3.285 a.C. Sirius substituiu Draconis como a estrela que assinalava o Solstício de Verão e o começo do Ano Novo egípcio. A estrela era especialmente usada como um ponto de orientação em Tebas e identificada com Isis. O Templo de Isis-Hathor, construído em 700 a.C. é orientado para Sirius pela abertura norte da passagem central. Na parede do templo há um mapa do zodíaco que mostra a estrela. O período de tempo em que Sirius desaparece do céu é representado na mitologia egípcia pelo desaparecimento da deusa Ísis, que se esconde até o nascimento do seu filho, Horus, quando então volta a aparecer.
Este evento astronômico, chamado de ascensão heliacal de Sirius, acontecia no mês de Thoth, perto do solstício de Verão e na época da inundação do Nilo. Por isso, Sothis – Sirius Thoth – era o Deus do Tempo, entre os egípcios.
Estrela do Cão
O período de 3 de julho a 11 de agosto, quando a Estrela do Cão, Sirius, se levantava no oriente em conjunção com o Sol, era chamado de “dias de cão”. Acreditava-se que a combinação do astro mais luminoso do dia (o Sol) com a estrela mais luminosa da noite (Sirius) era responsável pelo calor extremo que é experimentado durante o meio do verão. Daí o termo canícula, para designar dias de muito calor.
Entre os gregos a estrela tinha péssima fama. Segundo Hesíodo, “quando ela aparece no crepúsculo matutino a pele do homem fica abrasada pelo calor excessivo e, pelo mesmo motivo, provoca a raiva nos cães”. Essa raiva acabou sendo assimilada ao astro que produzia tão terríveis efeitos, ao próprio cão raivoso, e em conseqüência o nome deste animal ficou ligado ao da constelação. Para conjurar os males da canícula, os gregos invocavam o herói Aristeu.
A região onde se pedia com mais insistência a proteção divina contra as terríveis influências de Sirius era nas ilhas Cíclades, por causa da peste e da fome que faziam grandes estragos. Foi ali que Aristeu ofereceu sacrifícios a Sirius, no alto das montanhas, e levantou um altar a Júpiter. Piedosamente, o deus fez soprar no arquipélago um zéfiro restaurador durante 40 dias. A partir de então, os sacerdotes de Ceos ofereciam anualmente sacrifícios expiatórios antes da aparição da constelação do Cão. As moedas desta ilha traziam a cabeça de Aristeu e a imagem de Sirius na figura do cão coroa-do de raios, em lembrança daqueles ardores caniculares.
A palavra árabe Al Shi’ra se assemelha ao nome grego (Seírios), ao latino (Sirius) e egípcio (Sothis) da estrela, sugerindo uma origem comum com o Sânskrito, onde o nome Surya, o Deus Sol, significa simplesmente “o brilho único”.
Durante 35 dias antes e 35 dias depois da conjunção com o Sol, no dia 4 de julho, a estrela Sirius era eclipsada pelo clarão do Sol. Os antigos egípcios se recusavam a enterrar seus mortos durante estes 70 dias em que Sirius permanecia escondida, porque acreditavam que a estrela era o portal para a vida após a morte e que ficava fechado durante este período do ano.
O cão Sirius é um dos guardas do Céu, fixado na ponte da Via Láctea e guardando o abismo da encarnação. A estrela do Cão é um símbolo de poder, força e firmeza de propósito, e exemplifica aquele que obteve sucesso atravessando a mais baixa e a mais alta consciência. Os chineses chamavam este lugar como a ponte entre o céu e o inferno, a ponte do juiz, onde as experiências da personalidade são avaliadas.
A associação de Sirius com um cachorro celestial era comum na antiguidade clássica. Até mesmo na China antiga a estrela foi reconhecida como um lobo divino. Na antiga Caldéia (atualmente Iraque) a estrela ficou conhecida como a “Estrela do Cão que Conduz”, ou simplesmente a “Estrela do Cachorro” e tanto na Assíria como na Akkadia, o “Cachorro do Sol”.
Fontes:
Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura, Ed. Verbo, Lisboa, 1984
Encyclopaedia Universalis, Éditeur À Paris, 1990
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Ed. Enc. Ltda.
Jean-Michel Angebert, “Os Filhos Místicos do Sol”, Difel, 1976
Marcus Manillius, “Os Astrológicos, ou a Ciência Sagrada dos Céu”, Ed. Artenova S.A., 1974
Mircéa Eliade, Hist. das Crenças e Idéias Religiosas, Tomo II, vol. 2.
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, “O Livro de Ouro do Universo”, Ediouro, 6a. Ed.
Rudolf Thiel, “E a Luz se Fez”, Ed. Melhoramentos
Ruth Guimarães, “Dicionário de Mitologia Grega”, Cultrix, 1995
Alexandre consulta os seus astrólogos sobre um eclipse do sol, depois da batalha de Arbela. (Extraído da obra “Livres des Fais d’Alexandre le Grant”, de Curtius Rufus Quintus; impressa entre 1468 e 1475. Fonte: British Library Images Online)
Quando Alexandre o Grande conquistou o Egito, depois de um assédio de seis meses ao porto de Tiro, a tomada da cidade coincidiu com a data astronômica da ascensão da estrela Sirius, ausente do céu durante um longo período. Ao reaparecer no horizonte oriental, Alexandre interpretou a efeméride como um anúncio de que em breve usaria a tiara dos Faraós. Por causa disso, ele modificou o calendário grego para que o momento do nascer de Sirius marcasse o começo do ano novo como era feito no Egito.
Alexandre foi retratado em inúmeras esculturas e pinturas com uma estrela brilhando sobre a cabeça, um evidente símbolo astrológico de Sirius, o astro que preside o destino dos reis segundo os egípcios e caldeus, que a chamavam de Sarrus, o rei ou o “senhor dos céus”.
Os antigos consideravam Sirius o Sol central da Via Láctea e o poeta Manilius referiu-se a esta estrela como “um Sol distante para iluminar corpos distantes”. Ela é o centro de gravidade de nossa constelação, e considerada por muitos astrólogos na interpretação do mapa como “o Sol do Sol”; e dado que o Sol no mapa significa o Ego, o centro de identidade pessoal, Sirius significaria o Super Ego, ou o centro mais alto da identidade pessoal. Por isso há astrólogos que acreditam que a conjunção do Sol com Sirius no mapa dos Estados Unidos é responsável pela sua inclinação para se tornar o “inspetor” dos negócios mundiais…
De acordo com a astrologia, prosperidade e fama fazem parte do feliz destino de todo aquele que nasce sob Sirius e o seu companheiro o Cão Procyon (alfa Canis Minor).
Diz-se que esta constelação dá boas qualidades, espírito caridoso e um coração fiel, mas paixões violentas e perigosas. Quem nasce sob sua influência corre perigo na escuridão e na noite. Canis Major é associada pelos cabalistas à carta hebréia Tzaddi e à 18º Lâmina do Tarô, A Lua. De acordo com Ptolomeu, Sirius tem a natureza de Júpiter e de Marte. Dá honra, renome, riqueza, ardor, fidelidade, devoção, paixão e ressentimento, e faz de seus nativos guardas, curadores e guardiães. Mas, também expõe ao perigo de mordidas de cachorro. Bem aspectada, promete fama, honras e riquezas. No Ascendente e combinada com Marte, Sirius pode ser bastante perigosa e conferir grande ambição, o que resulta em perigos e ameaças à vida do nativo. De acordo com a tradição, Sirius dará uma morte famosa com honras além do sepulcro, se posicionada na 8ª casa. Em bom aspecto com Marte e Júpiter e perto do MC, promete grande fortuna, muita sorte em empreendimentos comerciais ou assuntos governamentais. Nesta posição é excelente para a carreira militar, para advogados e criados civis. Sirius conjunta ao Sol e bem posicionada é encontrada no mapa de numerosas personalidades importantes e famosas. Quando está em ascensão torna possível a proteção de pessoas influentes, mas também poderá formar espíritos desenfreados e corações impetuosos, além de dar a seus filhos acessos de raiva.
É considerada um arauto da fama pela Enciclopédia Larousse de Astrologia.
Sirius, morada dos deuses
Sirius é a maior e mais brilhante estrela nos céus, uma estrela binária, branca e amarela, situada na boca do cão maior (Canis Major). Na mitologia, Sirius tinha um papel importante e o simbolismo de Canis Major e seu brilho remonta pelo menos ao 3º milênio a. C.
Na astrologia e na poesia antigas há muitas referências às influências maléficas de Sirius: seu brilho era considerado sinal de augúrio maléfico para o homem mortal e também prenúncio de febres, pestilências e morte. “Quando sobe, a estrela do cão da constelação ardente traz seca e doenças mortais, e entristece o céu com sua luz desfavorável…” Mas esta fama odiosa da Estrela do Cão pode ter surgido por causa da péssima reputação do cachorro no Oriente, onde é visto como acirrado comedor de carniça e não tem o apreço que os cães gozam atualmente nos lares do Ocidente.
Entre os egípcios, Sirius tinha uma importância de primeira grandeza: moradia do deus Horus e símbolo do Grande Fogo Central para o nosso Sol. Também a chamavam de Estrela de Isis ou a Estrela do Nilo. Há 5.000 anos atrás, por volta de 25 de junho, Sirius se levantava ao amanhecer antes do Sol, e coincidia com o início da cheia do Rio Nilo em torno do qual toda a vida egípcia dependia, para a fertilidade de suas terras. Foram os sacerdotes egípcios, organizadores do calendário, que observaram a primeira ascensão de Sirius. No antigo templo de Isis-Hathor em Denderah, havia uma bela estátua de Isis, erguida no fim de um corredor flanqueado por grandes colunas. A estátua era orientada para o levante de Sirius e os sacerdotes colocavam uma jóia na fronte da deusa, de forma que a luz da estrela se refletisse na pedra preciosa naquela ocasião. Então, anunciavam ao povo que o Ano Novo tinha começado. Este levante é mencionado em muitas inscrições do templo, onde a estrela era identificada com a alma de Isis. Uma destas inscrições proclama: “Sua Majestade Isis brilha dentro do templo no Dia de Ano Novo, e mistura a sua luz no horizonte com luz do seu pai Ra.” (Ra era o deus do sol egípcio.)
Em 3.285 a.C. Sirius substituiu Draconis como a estrela que assinalava o Solstício de Verão e o começo do Ano Novo egípcio. A estrela era especialmente usada como um ponto de orientação em Tebas e identificada com Isis. O Templo de Isis-Hathor, construído em 700 a.C. é orientado para Sirius pela abertura norte da passagem central. Na parede do templo há um mapa do zodíaco que mostra a estrela. O período de tempo em que Sirius desaparece do céu é representado na mitologia egípcia pelo desaparecimento da deusa Ísis, que se esconde até o nascimento do seu filho, Horus, quando então volta a aparecer.
Este evento astronômico, chamado de ascensão heliacal de Sirius, acontecia no mês de Thoth, perto do solstício de Verão e na época da inundação do Nilo. Por isso, Sothis – Sirius Thoth – era o Deus do Tempo, entre os egípcios.
Estrela do Cão
O período de 3 de julho a 11 de agosto, quando a Estrela do Cão, Sirius, se levantava no oriente em conjunção com o Sol, era chamado de “dias de cão”. Acreditava-se que a combinação do astro mais luminoso do dia (o Sol) com a estrela mais luminosa da noite (Sirius) era responsável pelo calor extremo que é experimentado durante o meio do verão. Daí o termo canícula, para designar dias de muito calor.
Entre os gregos a estrela tinha péssima fama. Segundo Hesíodo, “quando ela aparece no crepúsculo matutino a pele do homem fica abrasada pelo calor excessivo e, pelo mesmo motivo, provoca a raiva nos cães”. Essa raiva acabou sendo assimilada ao astro que produzia tão terríveis efeitos, ao próprio cão raivoso, e em conseqüência o nome deste animal ficou ligado ao da constelação. Para conjurar os males da canícula, os gregos invocavam o herói Aristeu.
A região onde se pedia com mais insistência a proteção divina contra as terríveis influências de Sirius era nas ilhas Cíclades, por causa da peste e da fome que faziam grandes estragos. Foi ali que Aristeu ofereceu sacrifícios a Sirius, no alto das montanhas, e levantou um altar a Júpiter. Piedosamente, o deus fez soprar no arquipélago um zéfiro restaurador durante 40 dias. A partir de então, os sacerdotes de Ceos ofereciam anualmente sacrifícios expiatórios antes da aparição da constelação do Cão. As moedas desta ilha traziam a cabeça de Aristeu e a imagem de Sirius na figura do cão coroa-do de raios, em lembrança daqueles ardores caniculares.
A palavra árabe Al Shi’ra se assemelha ao nome grego (Seírios), ao latino (Sirius) e egípcio (Sothis) da estrela, sugerindo uma origem comum com o Sânskrito, onde o nome Surya, o Deus Sol, significa simplesmente “o brilho único”.
Durante 35 dias antes e 35 dias depois da conjunção com o Sol, no dia 4 de julho, a estrela Sirius era eclipsada pelo clarão do Sol. Os antigos egípcios se recusavam a enterrar seus mortos durante estes 70 dias em que Sirius permanecia escondida, porque acreditavam que a estrela era o portal para a vida após a morte e que ficava fechado durante este período do ano.
O cão Sirius é um dos guardas do Céu, fixado na ponte da Via Láctea e guardando o abismo da encarnação. A estrela do Cão é um símbolo de poder, força e firmeza de propósito, e exemplifica aquele que obteve sucesso atravessando a mais baixa e a mais alta consciência. Os chineses chamavam este lugar como a ponte entre o céu e o inferno, a ponte do juiz, onde as experiências da personalidade são avaliadas.
A associação de Sirius com um cachorro celestial era comum na antiguidade clássica. Até mesmo na China antiga a estrela foi reconhecida como um lobo divino. Na antiga Caldéia (atualmente Iraque) a estrela ficou conhecida como a “Estrela do Cão que Conduz”, ou simplesmente a “Estrela do Cachorro” e tanto na Assíria como na Akkadia, o “Cachorro do Sol”.