Artigos do Portal:
#Ervas sagradas, plantas medicinais citadas na Biblia Cristã#Circuncisão Feminina, Ritos de Passagem na Cultura Maasai#Hormônios femininos: os principais culpados pelas mudanças na sua saúde?#Mulheres Druidas, Druidesas#Awen – O Espírito Santo do Druidismo#Ética Andina e o Sujeito sob a concepção Andina#História do Tarô#A Interpretação dos astros pelos indígenas / povos originários#A mulher que desafiou o sexismo de Darwin#Eventos do Dia da Mulher destacam grandes lacunas na igualdade de gênero#Comunicação Não-Violenta#20 poetisas brasileiras que você precisa conhecer#Os mais belos poemas escritos por autoras brasileiras#Depressão pós-parto: uma experiência de encontro com a identidade#Estrela de Davi – Estrela de 5 cinco pontas#Lenda do Muiraquitã#Otrera: A Criadora e Primeira Rainha das Amazonas na Mitologia Grega#Espirais Antigas#Matinta ou Matinta Perê#Constelações e estrelas visíveis na Terra#Ashtalakshmi – As 8 formas de Lakshmi#As Mulheres e o Desenvolvimento das Habilidades Sociais / Soft-Skils#As mais antigas formas de representação do feminino divino (sagrado feminino)#Bete-Seba (Bethsheba), Mãe de Salomão, Esposa do Rei David#Deusas e outras Divindades das Águas#A história do Falnama (Livro dos Presságios) e divinação no mundo islâmico.#Yogacara II#I Ching: o Livro das Mutações#A história dos romanis (ciganos)#“Sou uma mulher sensível”: sobrecarga sensorial do TDAH em adultos#Rainha Maria da Romênia#Rainhas dos Romanis#Gaianismo#Um breve guia para as constelações babilônicas e sua astrologia#Deusa Hitita do Sol, a deusa do Sol de Arinna de origem Hattiana#Empoderamento das mulheres#A verdadeira constelação do zodíaco em que o sol estava no dia que você nasceu#A Sabedoria Iniciática dos Andes#ARTIGO(s) Indicado(s) da Semana#Grandes Mulheres e Rainhas Africanas#Princípios de Empoderamento das Mulheres#Druidas, suas Origens e outros Saberes#Divindades Femininas na América do Sul#A lenda de Shahmaran, a rainha das cobras#Sigilos de Inteligência Planetária da Tradição Oculta Ocidental#Deusas Maias#Chá para o Parto – Chá Mexicano#Domesticidade e Feminilidade#Deusas Rheia, Ops e Cibele – Contrapartes de Cronus e Saturno#A Deusa Inuit Sedna#As Montanhas e a Deusas#Gaulesas e Gauleses e as Divindades Celtas#Origem da Festa Junina#Festival Folclórico de Parintins#História e Origem das Festas Juninas na América#Anat, Deusa antiga Cananita#Óleo de Abramelin#Deusas Celtas#Mitos e Lendas Eslavas#Maria: Mãe de Jesus#Cartimandua e Boudica (Boadiceia)#Zorya, Deusa Eslava da Luz#Reavivando o Divino Feminino por meio de histórias e tradições celtas#Reino de Hel: A Deusa Nordica do Submundo – Indo e voltando para o inferno#Fiar e tecer, as artes mágicas femininas e maravilhosas associações#História Celta relacionada ao Mito do Rei Arthur#Cailleach: Mito Irlandês, Lenda e o Feminino Divino#Mitos e Estações no céu Tupi-Guarani#Deusas da Natureza#Druidas femininas, as sacerdotisas esquecidas dos celtas#Deusa Nemetona#A luta de Elizabeth Packard contra a tirania legal dos maridos#Baalbek – Templos de mais de 5000 anos – Deusas Venus / Atargatis#Al-Lāt, Allat, Allatu ou Alilat , a deusa árabe pré-islâmica#Tir na nOg e Tuatha De Danann#Oráculos no Druidismo / Oráculos Druidas#Um Ogham para os Montes Apalaches#Awen, a inspiração divina: princípio central na tradição druida#Atlantida, a civilização anterior a atual#Mulheres na sociedade Maia#O princípio feminino: uma ideia em evolução#Yoni e ‘Sheela Na Gig’#Changelings – Lendas das crianças trocadas#Deusas Nativas do Brasil e os mitos de mitos#Os Nativos do Novo Mexico (Norte America) Zuni e Puebloans Ancestrais#Pukina: a linguagem secreta dos incas #Maria Madalena / Maria Magdalena#Yvy Marã Ey – O mito da Terra Sem Mal#Mehrgarh – sitio arqueológico neolítico (datado de 7000 aC a 2500/2000 aC – Paquistão)#A poderosa oração ao planeta de mais de 500 mulheres no vale sagrado do Peru#Monte Ararat#Alfabeto siríaco#Monte Nemrut / Nemrud#Maitreya (as três mães) se encarna#Compreendendo a filosofia de Shiva-Shakti através de ‘Ardhanarishvara’#Shakti e Kali#Sobre Magia#As Eras Glaciais – A História da Ciência sobre o tempo antes do auge da Civilização Ariana#Sonhos lúcidos podem nos aproximar de experimentar a “realidade” não dualista do que acordar a meditação#Honrando nosso sagrado ciclo feminino ‘tempo da lua’#Atlantida e os deuses antigos#Artemis#Doze mulheres famosas da idade média#Jezabel: princesa de Sidom, rainha de Israel#A Calatonia e o arquétipo da Madona Negra#Os ciclos femininos, ciclos de fertilidade e menstruação nas Culturas Nativas#Ereshkigal – Deusa Crone, Deusa do Submundo e da Morte#Deusas Crone – As Mães das Sombras, da Morte#Deusas Incas#Deusas da Água – Deusas do mar, dos rios e lagos#Deusas do Fogo#Recomendações da medicina tradicional chinesa para ajudar a aliviar as dores do período menstrual#Maré – a força do Sol, da Lua e outros astros sobre a Terra#Mais artigos para ginecologia natural: plantas, ervas#A civilização mais antiga do mundo é ainda mais antiga do que se pensava#Antropologia Feminista#Abraçando o feminino divino, a escuridão, a sombra e tudo#Deusas nativas americanas#Coatlicue, deusa mãe asteca#Ginocentrismo e Androcentrismo#O Feminino nas religiões#Amphitrite / Salacia: A Deusa contraparte de Netuno / Poseidon#CORRESPONDÊNCIA ENTRE PLANTAS E PLANETAS: UM GUIA DE ASTROBOTÂNICA PARA PREPARAR REMÉDIOS MÁGICOS#CORRESPONDÊNCIA ENTRE PLANTAS E PLANETAS: UM GUIA DE ASTROBOTÂNICA PARA PREPARAR REMÉDIOS MÁGICOS#O Sagrado Feminino pelo Budismo Vajrayana#Volvas – Mulheres ‘xamas’: as temidas e respeitadas Profetisas, Sábias, Sacerdotisas, Videntes nórdicas#A Adoração de Deus na forma feminina#Atma Shakti pela abordagem do Yoga#As Bruxas do Brasil Colônia#Os Planetas/ Astros na astrologia#Atargatis: uma deusa síria adorada nos primeiros séculos dC.#Ecofeminismo(s): Por Que Mulheres, Animais e Natureza Sob o Mesmo Olhar?#Disfunção Sexual Feminina#Anatomia Genital Feminina#Ginecologia natural: o poder das ervas a serviço da saúde da mulher#Ginecologia natural: um caminho para a humanização do cuidado#MENSTRUAÇÃO, CORPOS FÍSICO & SUTIL, GINECOLOGIA NATURAL & HOLÍSTICA#Diu de Cobre – Métodos contraceptivos não hormonais#O que você deve saber sobre os octagramas – estrelas de oito pontas#Sete raios#Empatia nos cuidados de saúde da mulher#Ginecologia Ayurveda#Passos positivos para se estabelecer para a gravidez pela Ginecologia Tradicional Chinesa#Ginecologia na Medicina Chinesa – Ginecologia Tradicional Chinesa – Oriental#Astrologia egípcia e signos do zodíaco egípcio#O Feminino Divino nos Contos de Fadas#Sirius – Estrela Nobre e Divina#Quiromancia#Shamans Göbekli Tepe e seus símbolos cósmicos e Shahmaran#Mulheres antigas xamãs da Irlanda: curandeiros, sacerdotisas e adivinhos#Shakti – seus significados#Popol Vuh (Wuj) – O Livro Sagrado Maia#Sobre sonhos, viagem onirica e xamanismo no Mexico#A Cosmovisão e percepção da doença, da desarmonia pelos Mapuches#Xamanismo e a questão da consciência#Xamanismo Siberiano e Eurasiano#Shamanismo (Tengerismo) na Mongólia, Siberia#Espiritualidade dos povos indígenas da Sibéria #Mitologia Siberiana e o Xamanismo (shamanismo) Siberiano#Imagens do Feminino Ancestral: Reconhecimento de Padrões, Através do Espaço e do Tempo#O keebèt e a cerimônia feminina no Chaco#Notre Dame de la Vie: Nossa Senhora da Vida#Templos da Deusa na Ásia Ocidental#Atete, Deusa do Povo Oromo no sul da Etiópia#Rainha de Saba / Sabah / Shaba – Makeda, Bilqis#Matriarcado e Matrilinearidade#Mãe Menininha do Gantois#A rabina Léah Novick#A natureza divina das mulheres naturalmente – um desafio do século XXI#Citações do Feminino Divino#O poder da Irmandade / Fraternidade Feminina ou Sororidade#A Sabedoria Maia dentro de seu Calendario#Influencias da Lua, dos planetas e outros astros sobre a terra#Sobre a Vagina, a Vulva e soluções naturais para alguns problemas#Runas – História, Mitos e Significados dos Símbolos#Madeiras para fazer varinhas mágicas#Dualidade Mútua: Yin Yang / Shiva Shakti#Plantas para reconexão feminina#O Feminino Divino está em Ascensão#Pindorama – O Brasil Nativo, O Brasil Ancestral – e Abya Yala#Ervas e plantas para a cura dos disturbios femininos – ervas e plantas para mulheres – Ginecologia Natural#Vênus e as Plêiades!#Código e Contemplação da ética das Sacerdotisas#Oração Q’ero#Os 7 Códigos Andinos da Sabedoria Q’ero#Quem é o Xamã Inca Q’ero (Paqos)?#Benefícios da medicina curativa inca – Método curativos dos Incas / Peru#Cura pelas Arvores – Tradição Nativas do Peru#Tradições Nativas da Amazonia#Purificação, Consagração e Carregamento de objetos#Plantando um jardim mágico – Plantas Mágicas#Jóias egípcias antigas arrancadas do monte funerário da “princesa virgem” na Siberia, montanhas de Altai#Ervas, plantas e magia#Tuatha De Danann#Os Duidas#Moura Encantada#Poder dos Metais – Propriedades Magicas dos Metais#De Tonantzin Coatlicue à Virgem de Guadalupe: o que Elas têm em comum#Magia dos tecidos: A Cosmovisão Andina Através da Tecelagem#Deusas da Cura#As Hostes Angelicas – de Geoffrey Hodson#Os Anjos#Astrologia do Centro Galáctico – o centro galáctico no mapa astrológico#Tonalidade cósmica – o significado sagrado da tartaruga#Deusas hindus. Lakshmi, Sarasvati e Parvati (Sati, Durga e Kali)#A lenda hindu do dilúvio de Manu e o relato bíblico de Noé#Profecia Inca III Águia e do Condor, REINTEGRAÇÃO das tribos do mundo#A Deusa Ganga e O Ganges: o rio sagrado do hinduísmo#Qhaqoy – técnica massagem andian#Hormônios e seu ambiente – Quando se trata de hormônios, há mais de um “normal”#simbolos para os principios#Ativando a Prosperidade#Sobre o que é a Sombra#A Menstruação é realmente ‘normal’ ou ‘natural’? (do ponto de vista muito ancestral)#Ogham / Ogam – Alfabeto Celta – Druida (usado como Oráculo e no Horóscopo Celta)#A Jornada de Inanna: A descida de Inanna ao submundo: uma obra-prima literária de 5.500 anos#Shakti – Invocando sua energia feminina#Deusa Mãe (Ninmah, Nintud / r, Belet-ili e Nin e Ninhursag)#Principais desastres ambientais no Brasil e no mundo#Salto de Sete Quedas – SALTOS DEL GUAIRÁ – O fim das maiores cachoeiras do mundo#Astrologia Celta, do Horoscopo Celta – Meses da árvore celta – 13/treze divisões lunares#Plantas harmonização hormonal#Magia, Magia Cerimonial e Teurgia#A Mãe Divina#Shakti – Na astrologia oriental e numerologia#Planetários e quadrados mágicos –#Artes divinatórias e práticas mânticas#Tarot: A Rota ou Roda das Experiências das civilizações antigas#Deusa Asherah – Representação Feminina do Sagrado, a Deusa de Israel#A Grande Deusa – Histórico#A Mais Antiga Oração Dirigida à Maria Datada Do Ano 250 d.C#Áreas reflexas femininas do corpo físico-etérico#Lilith#A Humanização do Parto e do Nascimento#Nomes Xamãs#Animais com fêmeas dominantes#Cura Xamânica#Nomes Xamãs em diversas etnias#A jornada xamânica#O que é o xamanismo e o que os xamãs fazem?#Uma não definição de “xamã”#Enheduanna – A poeta e Alta Sacerdotisa acadiana#O Panteão da Mesopotâmia – Mitologia Mesopotâmia#Tiamat#Lista de ocultistas e escritores ocultistas#Plantas e seus benefícios#Reflexões de uma antropóloga e mãe: ‘O que aprendi com índios sobre educação infantil’#As “Montanhas Sagradas”, o Centro das Montanhas Mágicas da Mantiqueira – Aiuruoca#Serra do Roncador#Instrumentos Musicais Indígenas#O poder das raízes: As plantas falam umas com as outras pelas suas raízes#As mulheres e produção de óvulos: mulheres nascem com óvulos em seus ovários#Escritos e Evangelhos Apócrifos#Astarte, Astoreth, Ashtarot, a verdadeira origem de Venus e Afrodite#Deusas em Transformação:#Exercícios Kegel: Exercícios Musculares Pélvicos#Alquimia Feminina: Cultivo Feminino#Hypatia de Alexandria#Sírius, a estrela da realeza#Quem é Baphomet?#Maquiagem com produtos naturais (maquiagens veganas, naturais e caseiras)#Ēostre – A Deusa da Origem da Páscoa#Arqueólogos encontram vestígios de civilização desconhecida na Amazônia#Dicionário Sumério#Inanna – Ishtar – Astart (Ashtoreth)#Apsaras#Sobre a Frequência 432 e afins#A Era de Aquário#Evangelho de Maria#PAMPAMISAYOC, O MESTRE NA RITUALIDADE ANDINA#Quando Deus era mulher: A civilização das deusas gordas#Aradia#Porque precisamos de energia feminina no mundo#Mudanças no campo magnético da Terra#Associações de apoio às mulheres pelo mundo#Como a sabedoria das mulheres estava perdida#Ondas Cerebrais e Meditação#O Movimento do Sagrado Feminino ou Divino Feminino#A lenda de Mulan: a jornada da mulher e do feminino#Jornada de Cura – integrado as jornadas dos heróis e heroínas#Marija Gimbutas e a Deusa#Jornada da heroína: a narrativa mítica da mulher#Diferenças entre Signos e Constelações#Os Anjos e suas Meditações (orações)#Centro Galáctico#108 Siddhas Femininas, Dakinis, Yoginis e tântricas#Mulheres nas religiões#Casa da Virgem Maria na Turquia#Cosmovisão Andina#COSMOVISÃO E RELIGIOSIDADE ANDINA: UMA DINÂMICA HISTÓRICA DE ENCONTROS, DESENCONTROS E REENCONTROS#Xamanismo e cosmovisão andina: um estudo sobre práticas de curanderismo Mochica expressas na cerâmica ritual#Magia dos Tecidos: A Cosmovisão Andina através da Tecelagem#As Mulheres na Cultura Védica#A Jornada da heroína e os ciclos de morte e vida#Elementos da meditação ativa:#Shakti Sadhana – Disciplina espiritual hindu (combinação de prática védica e tântrica)#Fases da Lua de 1900 a 2060#Informações básicas e interessantes da Astronomia#A importância do seu Ayllu – Grupo#Locais importantes relacionados ao Caminho Evolutivo da civilização Ária#Allin Kawsay,  O Verdadeiro Bem Estar Andino#Samhain#Deusas da Mitologia no Brasil#A Centralidade da Feminina Divina – Shakti – no Sufismo#LILITH, O grande misterio do feminino selvagem#O que é Ginecosofia / Ginecosophia – Ginesofia / Ginesophia#Pleiades – pela Teosofia#Os Ciganos ou Roms, sua História e sua Tradição#DICIONÁRIO TUPI-GUARANI#Ayvu Rapyta – León Cadogán:#Saberes e Tradições Indígenas Brasil – Tupi#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (ciganas)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (indianas)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (orientais, árabes)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (flamenco e salsa)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (brasileiras)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (hawaianas, polinesia, tailandesas, chinesas outras)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (árabes – dança do vente, orientais tribais, indianas fusion e afins)#Mandala#Grupo Mawaka#Outras Músicas#Sarasvati, Lakshmi, Parvati – As Três deusas, Shaktis supremas do induísmo#Yasodhara#Yasodhara#Céu Real – Céu Astronômico do momento (Efemérides Astronômicas)#Beltane#Mulher Shaman / Mulheres Xamãs#Maha Devi – Lalitha Sahasranamam – Os 1000 nomes de Lalitha / Lalita#Dança Duende – Danza Duende e ‘El Duende’#Mulheres Heroínas Indígenas#Apu (divindade) – Os Espíritos da Montanha do Peru#Código de Tiwanaku e Machu Picchu – Wirakocha#Vídeos sobre a Sabedoria Ancestral ou Tradição Sul e Centro Americana#Mitos e lendas: Paititi, uma importante cidade perdida dos Incas#Caminho do Peabiru – Caminho utilizado pelos nativos ancestrais sul-americanos, ligando o litoral ao interior#Dicionário Inca / Andino (Quechua, Aymara) – Glossário Termos da Tradição Nativa Sagrada Andina#SHAKTI-SHIVA e a Cosmogênese – Os mistérios da origem do humano e do universo#SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS PRÉ-COLONIAIS PARA VISITAR NO BRASIL#Seis Ensinamentos Incas para as Cidades Contemporâneas#Qoya – A Rainha-Sacerdotisa Inca#Bases da Tradição Sagrada Andina: Yachay, llank’ay e Munay#Sabedoria Sagrada Andina – Cosmologia Inca I#Qoya – Sexto nível de sacerdócio feminino da Tradição Sagrada Andina#Caminho xamânico da vida do Alto Andes#Ginecologia Natural – Naturologia Feminina: Saúde da Mulher#NEFERTITI, a Bela e Poderosa Rainha do Egito – A Grande Rainha do Nilo#Recebemos as mitocôndrias de nossas mães: maioria dos seus genes são oriundos de sua mãe.#Mulheres Incas#Tribo Q’uero – descendentes dos Incas e suas profecias#Tradição Sagrada Andina – Cosmovisão Andina#Hello world!#Deusas indianas e o significado de suas imagens#História das mulheres#A Dança – Klauss Vianna#Musicas Danças#RECONEXÃO Caminho Sagrado Feminino: Práticas Essenciais#O que é o Feminicídio ou femicídio#Gênero Feminino#Políticas públicas de combate à violência contra a mulher#Movimentos pelos Direitos da Mulher#Atos Internacionais – convenções que se referem às mulheres (Diretos da Mulher 2)#Direitos da Mulher#Helena Blavatsky#Mulheres em luta: Mulheres revolucionárias#Sobre o Útero – O Cálice Sagrado (pela abordagem do xamanismo tolteca contemporaneo)#Sobre Alquimia Interior – Alquimia Feminina – Respiração Ovariana – (pela abordagem do Tao Universal)#Tambores Xamânicos Sagrados#Xamanismo Huna (Hawai) e o Ho'oponopono#Atlantida, uma civilização matriarcal esquecida#Elementais da Natureza#Pedras de Poder#Os cristais e o ventre#Equilíbrio hormonal da mulher 2 – A importância da Progesterona#Equilíbrio Hormonal da Mulher#Programa de Meditação para empresas:#Meditação é a última tendência corporativa para aumentar a produtividade#Por que nem todas as fêmeas menstruam? ….#Shakti#O Sagrado Feminino e a Deusa Gaia Manifestada#Os Mistérios de Vila Velha (Ponta Grossa – PR – Brasil)#Mario Roso de Luna#Mistérios Brasileiros Famosos#As Deusas Védicas#O Poder das Plantas#Pesquisa revela o poder das mulheres Incas#Profecias dos Incas Q’ero#Mulheres da Floresta#ZENEIDA, A PAJÉ DO MARAJÓ#Mulheres Pajes – As xamas nativas brasileiras#A Sabedoria dos Incas e Andina e os resquícios de uma sabedoria sagrada feminina#A CHAKANA – A Cruz Andina ou Cruz Quadrada – a ponte entre os mundos#Acllas, as Sacerdotisas do Sol – Mulheres Sagradas dos Andes (sacerdotisas incas)#Princípios dos Povos Andinos#Pachamama#Herbologia mística – o poder das ervas e plantas#O Poder dos Cristais#O Poder das Flores – O Povo Flor#A Lenda das 13 Matriarcas#O Poder das Árvores: O Povo em Pé#Purificação com ervas – por método xamânico#Plantas de Poder#Catal Hoyuk – Anatólia (atual Turquia) e a arte da deusa e do feminino#Símbolos minóicos do culto a Deusa#Animais de poder – As ‘Criaturas’ ou ‘Criaturas Animais’ – Totens (Xamanismo)#Animais de poder – As 'Criaturas' ou 'Criaturas Animais' – Totens (Xamanismo)#Mix de ervas emagrecedoras – também diminui a barriga (perde gordura abdominal)#Shakti Mantras: os mantras de poder e graça potencializando outros mantras#Oração (ou contemplações) às Marias Navegantes – das Sacerdotisas de Maria#Theotokos – Maria como a ‘Mãe de Deus’#Theotokos – Maria como a 'Mãe de Deus'#Coliridianismo#A TERRA OCA – Mistérios milenares da Terra#Sara La Kali ou Santa Sara Kali – O Sagrado Feminino e o Sincretismo religioso#Segredos do Sagrado Feminino Cristão – As Marias do Mar#O que é ser uma sacerdotisa – A Sacerdotisa e o Sagrado Feminino#Sagrado Feminino: Brasil, ÍSIS, N.Srª Aparecida, o poder da Deusa#Sobre o Sagrado Feminino, as Abelhas e o mel, A Deusa Abelha#Shaktis – As mulheres Yoginis, Dakinis e Sacerdotisas#Shakti – A importância de seu reconhecimento pela mulher#Shaktis dos Nakshatras#Shakti – Poder Cósmico e Universal#Shakti : A Mãe do Mundo 1#Shakti: O Despertar da Deusa Adormecida na Matéria#Shakti: O Poder, a Força Divina Cósmica, Planetária e Pessoal#Shakti, kundalini e Tantra#Shakti#Cariatides – Sacerdotisas de Artemis#Meditação e estudos científicos#Meditação como tratamento complementar de saúde em hospitais#Meditação pode ajudar paciente com doença inflamatória crônica, como asma#Piramides na Bosnia e China#Shakti Yoga – Yoga Feminina#Brahman Siksana – Educação da Consciência#A história das coisas, pelas pessoas e pela Terra#Os Mistérios da Serra do Roncador#Avatara ou Avatar e o Kalki Avatar ou Maitreya#Horóscopo Sideral, Astrologia Sideral e Astrologia Védica#O que são formas pensamento, egregoras e tulpa?#Estátua de Maitreya: uma imagem que a mente pode fazer dela uma ponte!#Allamirah – Uma Encarnação da Divina Mãe, do Feminino Sagrado#Oricalco: o metal desaparecido usado na Atlântida#Yoga Integral – Aurobindo#Especiarias#Sacerdotisas Sumérias#Ervas Medicinais, Especiarias e Temperos#Shakti#Srichakra – representação de Shiva-Shakti no macrocósmico e microcósmicos#Dharma e Sanatana Dharma – As Leis Universais e o Sistema de Sabedoria da Índia para estar em sintonia com essas leis#A Filosofia Yoga Shakti – por Sri Swami Sivananda#Samantabhadri, Prajnaparamita, Vajravarahi e Arya Tara (As Grandes Shaktis do dharmakaya, sambhogakaya e Nirmanakaya)#Kurukulla: Lalitavajra ou Vajratara (ou Tara Vermelha)#Vajravahari e Vajrayogini#As ‘Deidades’ do Bardo (estágio intermediário)#Aditi – Devamatri, expansão cósmica, espaço; mãe de todas as coisas#Adi Parashakti (Adi Shakti) – Param Prakriti, o Poder do Para Brahman#Lokapalas ou Maharajas#Shri Yantra – Um dos mais conhecidos e poderosos Yantras#Lalita Tripurasundari – A origem dos 3 mundos#Vídeos de Eckhart Tolle#Moksha e Nirvana: A Libertação, O Despertar#Vipassana: prática meditativa de insight#A Doutrina da svabhava ou Svabhavata e as questões de anatman e Shunyata por David Reigle#Samatha: prática meditativa de plena atenção#Jiddu Krishnamurti#Swami Vivekananda#Sri Aurobindo#Vasubandhu#Asanga#Thich Nhat Hanh#Charlotte Joko Beck#Shankara Charya#Ramana Maharshi#Yogacara, Yogachara ou Vijñanavada: A Prática do Yoga (meditação) ou o Caminho da Consciência#Madhyamaka: Escola do Caminho do Meio#Mahayana: O Grande Veículo#Advaita Vedanta: A Ciência da Não Dualidade#Jnana yoga: Caminho ou Yoga do Conhecimento Superior#Raja Yoga: O Caminho Real ou 'União' Real#Yoga: Caminho de união com a Essência#Maitreya / Meeteya#Filmes Indicados#Bibliografia: Livros – Indicação para o estudo da Espiritualidade e Sabedoria Feminina#Glossário de Deusas#Glossário Indígena e Xamânico#Músicas de Marcus Viana e Sagrado Coração#Eckhart Tolle – importante inspirador espiritual na atualidade#Mestre Eckhart – filósofo, místico e teólogo alemão (dominiciano)#Links para as constelações e estrelas fixas: Pleiades, Orion/Tres Marias, Sirius, Algol, Cruzeiro do Sul, Pleiades do Sul, Cão e Ursa Maior, Coroa Austral e Boreal, Spica, Sadalmelik#Conjunções de Vênus (de 1900 a 2050) – Trânsitos e Ciclos de Venus (1032 a 2255)#Estações do Ano de 1900 a 2099#A Não-Dualidade por um Theravada#A Não-dualidade por um Mahayana (nãodualista)#Não Dualismo – Introdução (Visão Geral)#A Jóia Suprema do Discernimento – Shankara#Mahamudra-Dzogchen: Integrando#Dzogchen: Grande Perfeição#Mahamudra: O Grande Selo#Vazio Luminoso, Vacuidade – Shunyata#Sutra Coração – Sutra Prajnaparamita#Prajnaparamita – Perfeição de Sabedoria#Dharma: Leis, Princípios Universais – Propósitos Universais e Dever, Ética – Ensinamentos Superiores#Dukkha: a Insatisfação e descontentamento, originados da ignorância nata, que gera sofrimento#Bodhisattva: no caminho da iluminação#Arhat: Libertos do Mundo Convencional#Bodhi: Iluminação#O Céu do Momento#Leis Herméticas – Leis ou Princípios Existenciais ou Leis que regem o Universo#As linguas originais sagradas: Sensar e Vatan – e os mistérios que elas guardam#Matrikas (Mães Protetoras e Purificadoras) e as 64 Dakinis#As Cinco Mães, Irmãs ou Consortes de Sabedoria (Prajnas) – Mães e Consortes dos Dhyanis Budhas#Pleroma – A Plenitude#Aeon – Emanações Supremas do Pleroma#Os conceitos de Self, Individuação e Iluminação#Os estágios-níveis de desenvolvimento humano e os domínios transpessoais#Meditação e o despertar do Poder e da Sabedoria Interior#Meditação nas Escolas#Comportamento Organizacional e Meditação#Meditação#Shakti Yoga Dance – yoga dança para mulheres#Prática Meditativa Feminina – Shakti Vajra Yoga#Virtudes Essenciais (‘Perfeições’) / Competências ou Talentos Comportamentais#Curso Livre e de Formação em Shakti Yoga – Dança Integrativa Feminina#Shakti Terapia – Shakti Chikitsa#Saúde, Bem Estar e Autorealização Feminina#Qual a diferença, entre os gêneros, que interferem nos métodos de despertar? (resumo síntese)#Como se dá a exploração energética direta da mulher? (resumo síntese)#O que é o ‘processo evolucional’ ou despertar da consciência? (resumo síntese)#Porque esta urgência de despertar? (resumo síntese)#Protegido: Sonhos lúcidos – teoria e prática#O que são Elementos Vibracionais?#Porque um sistema iniciático (de despertar) específico para as mulheres? (resumo síntese)#Crianças / Humanos Índigo e Cristais#Anjos e Devas#Porque muitas mulheres se sentem insatisfeitas nos seus relacionamentos? (Parte 1)#Dualismo e não dualismo#O que é Magia, Teurgia e Teurgia Natural?#Sobre as mulheres – pensamentos e frases#Hildegard de Bingen#O que significa Shekinah (Shekhinah ou Shechiná)#Shakti – O poder interior humano, planetário e cósmico: O Grande Feminino#Fenícios no Brasil muito antes dos portugueses#Ilha Brasil – Hy Brazil a ilha mítica, a ilha afortunada#Roda do Ano – Os 8 Festivais Celtas – As 8 fases da Deusa#Sobre o feminino, o masculino e o sexo – Dion Fortune#Sobre o significados de Sacerdotisa#Mata Amritanandamayi Devi, Ammachi ou Amma – A Shakti Mãe que distribui o Poder do Amor pelo abraço#Ma Yoga Shakti – A Shakti com realizações materiais e espirituais para o bem comum#Gurumayi Chidvilasananda – uma bela e bem aventurada Shakti transmitindo Shaktipat ao ocidente#Anandi Ma: uma Shakti oferecendo Shaktipat no ocidente#Transformando a energia em Shakti – referente aos ensinamentos de Shree Maa#Shee Maa – Uma deusa mãe da Índia para o ocidente#Planetas e Arcanos – para refletir os aspectos arquetípicos#Yeshe Tsogyal: uma Dakini iluminada#Therese Neumann – uma santa cristã#Sri Ma Anandamayi – Uma grande Shakti manifestada na índia#Mirra Alfassa – Shakti ou Companheira espiritual de Sri Arobindo#Mahavidya – As dez grandes Shaktis associadas aos grandes poderes cósmicos para os tântricos#Sri Sarada Devi – A Santa Mãe, uma Shakti encarnada#Alguns mestres orientais e suas Dakinis ou Shaktis – Padmasambhava, Ramamkrishna, Aurobindo#o que significam: Libertação, Iluminação, Auto Realização, Arhat, Nirvana#Nangsa Obum – uma mulher tibetana considerada emanação de Tara#Vajrayogini – A Shakti orientadora e inspiradora no caminho de iluminação#Tara – uma manifestação do aspecto feminino iluminado#Ayu Khadro – Uma Grande Dakini manifestada#As 64 Dakinis ou Yoginis#As Sacerdotisas da história desta civilização: Pitonisas, Vestais, de Ísis, de Inana, Sibilas#o que significa Prakrit, Mahaprakrit e Purusha#O que significa Kundalini, Fohat e Prana#O que significa Sophia (Sofia)#o que significam Deusas Mães ou Grandes Deusas#O que significa Devi#O que significa Dakini#O que significa Yogini#O que significa diksha, deeksha ou deeksa – ou iniciação espiritual#O que siginifica Shaktismo#O que significa Shaktipat#o que é TEURGIA e TAUMATURGIA#o que é THEASOPHIA (Theasofia, Teasofia) e THEALOGIA (Tealogia)#o que significa SHAKTI
Assuntos Complementares Espiritualidade Uncategorized

Pindorama – O Brasil Nativo, O Brasil Ancestral – e Abya Yala

Pindorama, Terra das Palmeiras, pindó-rama

O que é Pindorama

Pindorama era como os Tupi-Guaranis chamavam o Brasil antes da chegada dos portugueses, em 1500. Do Tupi, a palavra pindó-rama, como abreviação de pindó-retama, significa ‘Terra das Palmeiras’.

A imagem que os Tupi possuíam da Terra, que habitavam há mais de 10.000 anos e que  posteriormente seria chamada de Brasil, era marcada pelo encantamento que possuíam com a natureza. A imensa diversidade de fauna e flora que estavam presentes na região litorânea brasileira, influenciaram no estilo de vida  que os milhões de nativos que aqui já habitavam,  desenvolviam em suas distintas aldeias e e em diferentes comunidades de nações indígenas. Suas atividades principais eram a caça a pesca e a coleta.  A diversidade de palmeiras existentes no litoral nordestino brasileiro, que deram origem ao termo ‘Pindorama’ e que faziam parte do dia-a-dia dos povos nativos tupis e dos Andes eram: a pupunha, a buriti, a pindoba,a tucum, a tucumã e  a tucumaí.

Grandeza e diversidade natural estavam presentes  também na criação de um universo mítico deste lugar, que para os povos originários era também considerada, além de uma ‘Terra boa para plantar’ uma ‘Terra livre de todos os males.’ O universo mítico dos Tupi-Guaranis estava marcado pela presença dos  quatro elementos da natureza:  água, terra, fogo e  ar. Através destes elementos, os nativos explicavam a realidade que os rodeava, sempre com lendas e espíritos, típicos do politeísmo ameríndio.  Os Tupi tinham em Pindorama o equilíbrio necessário para definir a terra em que viviam como perfeita, como divina. Pindorama, em uma  análise histórica é sobretudo a terra da Utopia, onde o mal não existia.

A Terra das Palmeiras foi habitada por outros povos nativos, que juntamente com os Tupi, somavam mais de dois milhões de habitantes, de diferentes grupos linguísticos e de diferentes e ricas culturas, como: os Pataxó, Krahó, Karajá , Xavante, Kaiapó- que ainda hoje estão presentes na região. A Terra ainda é para as comunidades indígenas um bem de todos, de onde se pode compartilhar todas as riquezas e um lugar divino que não pode possuir um dono.

brasil7777

References:

CASTANHA. Marilda. PINDORAMA. TERRA DAS PALMEIRAS. SP: Editora Cultura.2008.

SAMPAIO, Teodoro. O TUPI NA GEOGRAFIA NACIONAL. SP:Editora Brasiliana, 1987.

GRUPIONI, Luis Donisete Bengi ( org). ÍNDIOS NO BRASIL. Brasília:MEC, 1994.

>>>>

ABYA YALA

Fonte: http://latinoamericana.wiki.br/

Abya Yala na língua do povo Kuna significa “Terra madura”, “Terra Viva” ou “Terra em florescimento” e é sinônimo de América. O povo Kuna é originário da Serra Nevada no norte da Colômbia tendo habitado a região do Golfo de Urabá e das montanhas de Darien e vive atualmente na costa caribenha do Panamá na Comarca de Kuna Yala (San Blas).

 Abya Yala vem sendo usado como uma autodesignação dos povos originários do continente como contraponto a América expressão que, embora usada pela primeira vez em 1507 pelo cosmólogo Martin Wakdseemüller, só se consagra a partir de finais do século XVIII e inícios do século XIX por meio das elites crioulas para se afirmarem em contraponto aos conquistadores europeus no bojo do processo de independência. Muito embora os diferentes povos originários que habitam o continente atribuíssem nomes próprios às regiões que ocupavam – Tawantinsuyu, Anauhuac, Pindorama – a expressão Abya Yala vem sendo cada vez mais usada pelos povos originários do continente objetivando construir um sentimento de unidade e pertencimento.

Embora alguns intelectuais, como o sociólogo catalão-boliviano Xavier Albó, já houvessem utilizado a expressão Abya Yala como contraponto à designação consagrada de América, a primeira vez que a expressão foi explicitamente usada com esse sentido político foi na II Cumbre Continental de los Pueblos y Nacionalidades Indígenas de Abya Yala realizada em Quito, em 2004. Note-se que na I Cumbre,realizada no México no ano 2000, a expressão Abya Yala ainda não fora invocada como se pode ler na Declaracion de Teotihuacan quando se apresentam como “los Pueblos Indígenas de América reafirmamos nuestros principios de espiritualidad comunitaria y el inalienable derecho a la Autodeterminación como Pueblos Originarios de este continente”.

 A partir de 2007, no entanto, na III Cumbre Continental de los Pueblos y Nacionalidades Indígenas de Abya Yala realizada em Iximche, Guatemala, não só se autoconvocam como Abya Yala como ainda resolvem constituir uma Coordenação Continental das Nacionalidades e Povos Indígenas de Abya Yala,

como espaço permanente de enlace e intercâmbio, onde possam convergir experiências e propostas, para que juntos enfrentemos as políticas de globalização neoliberal e lutemos pela liberação definitiva de nossos povos irmãos, da mãe terra, do território, da água e de todo patrimônio natural para viver bem”. Pouco a pouco, nos diferentes encontros do movimento dos povos originários o nome América vem sendo substituído por Abya Yala indicando assim não só outro nome, mas também a presença de outro sujeito enunciador de discurso até aqui calado e subalternizado em termos políticos: os povos originários.

A idéia de um nome próprio que abarcasse todo o continente se impôs a esses diferentes povos e nacionalidades no momento em que começaram a superar o longo processo de isolamento político a que se viram submetidos depois da invasão de seus territórios em 1492 com a chegada dos europeus. Junto com Abya Yala há todo um novo léxico político que também vem sendo construído onde a própria expressão povos originários ganha sentido. Essa expressão afirmativa foi a que esses povos em luta encontraram para se auto-designarem e superarem a generalização eurocêntrica de povos indígenas. Afinal, antes da chegada dos invasores europeus havia no continente uma população estimada entre 57 e 90 milhões de habitantes que se distinguiam como maia, kuna, chibcha, mixteca, zapoteca, ashuar, huaraoni, guarani, tupinikin, kaiapó, aymara, ashaninka, kaxinawa, tikuna, terena, quéchua, karajás, krenak, araucanos/mapuche, yanomami, xavante entre tantos e tantas nacionalidades e povos originários desse continente.

A expressão indígena é, nesse sentido, uma das maiores violências simbólicas cometidas contra os povos originários de Abya Yala na medida em que é uma designação que faz referência às Índias, ou seja, a região buscada pelos negociantes europeus em finais do século XV. A expressão indígena ignora, assim, que esses outros povos tinham seus nomes próprios e designação própria para os seus territórios. Paradoxalmente, a expressão povos indígenas, na mesma medida em que ignora a differentia specificadesses povos, contribuiu para unificá-los não só do ponto de vista dos conquistadores/invasores, mas também como designação que, a princípio, vai servir para constituir a unidade política desses povos por si mesmos quando começam a perceber a história comum de humilhação, opressão e exploração de sua população e a dilapidação e devastação de seus recursos naturais.

Abya Yala configura-se, portanto, como parte de um processo de construção político-identitário em que as práticas discursivas cumprem um papel relevante de descolonização do pensamento e que tem caracterizado o novo ciclo do movimento indígena, cada vez mais movimento dos povos originários. A compreensão da riqueza dos povos que aqui vivem há milhares de anos e do papel que tiveram e têm na constituição do sistema-mundo tem alimentado a construção desse processo político-identitário. Considere-se, por exemplo, que até a invasão de Abya Yala (América) a Europa tinha um papel marginal nos grandes circuitos mercantis que tinham em Constantinopla um dos seus lugares centrais.

A tomada dessa cidade pelos turcos, em 1453, engendrou a busca de caminhos alternativos, sobretudo por parte dos grandes negociantes genoveses e que encontraram apoio político entre as monarquias ibéricas e na Igreja Católica Romana. Desde então, circuitos mercantis relativamente independentes no mundo passam a ser integrado, inclusive constituindo o circuito Atlântico com a incorporação do Tawantinsuyu (região do atual Peru, Equador e Bolívia, principalmente), do Anahuac (região do atual México e Guatemala, principalmente), das terras guarani (envolvendo parte da Argentina, do Paraguai, sul do Brasil e Bolívia, principalmente) e Pindorama (nome com que os tupi designavam o Brasil).

O caráter periférico e marginal da Europa era tal que a expressão orientar-se (ir para o Oriente) indicava a relevância do Oriente à época. Assim, é com a incorporação dos povos de Abya Yala e o seu subjugo político, juntamente com o tráfico e a escravidão dos negros africanos trazidos para este continente, que se ensejará a centralidade da Europa. Enfim, o surgimento do sistema mundo moderno se dá junto com a construção da colonialidade. É de um sistema mundo moderno-colonial que se trata, portanto. E é esse caráter contraditório inscrito no sistema mundo moderno, que procura olvidar o seu caráter também colonial, que os povos originários de Abya Yala vêm procurando explicitar na luta “pela liberação definitiva de nossos povos irmãos, da mãe terra, do território, da água e de todo patrimônio natural para viver bem”.

Deste modo, a descolonização do pensamento se coloca como central para os povos originários de Abya Yala. Como bem assinalou Luis Macas, da CONAIE – Coordinadora de las Nacionalidades Indígenas del Ecuador – “nuestra lucha es epistémica y política” onde o poder de designar o que é o mundo cumpre um papel fundamental. Vários intelectuais ligados às lutas dos povos de Abya Yala têm assinalado o caráter etnocêntrico inscrito nas próprias instituições, inclusive no Estado Territorial, cujo eixo estruturante está na propriedade privada e que encontra no Direito Romano seu fundamento. Apesar de sua origem regional européia, os fundamentos do Estado Territorial, inclusive a ideia de espaços mutuamente excludentes, como a propriedade privada, têm sido imposto ao resto do mundo como se fossem universais, ignorando as diferentes formas de apropriação dos recursos naturais que predominavam na maior parte do mundo, quase sempre comunitárias e não mutuamente excludentes.

Na América Latina, o fim do colonialismo não significou o fim da colonialidade, como afirmou o sociólogo peruano Aníbal Quijano, explicitando o caráter colonial das instituições que sobreviveram após a independência e que ilumina a declaração de Evo Morales Ayma quando de sua posse na Presidência da República da Bolívia, em 2006, quando afirmara que “é preciso descolonizar o estado”. Para que não se pense que se trata de uma afirmação abstrata, registre-se que os concursos para servidores públicos naquele país eram feitos exclusivamente em língua espanhola, quando aproximadamente 62% da população pensam em quechuaaymara e guarani línguas que falam predominantemente no seu cotidiano. Em países como a Guatemala, Bolívia, Peru, México, Equador e Paraguai, assim como em certas regiões do Chile (no sul, onde vivem aproximadamente um milhão de Araucanos/Mapuches), da Argentina (Chaco norteño) e da Amazônia (brasileira, colombiana e venezuelana) o caráter colonial do Estado se faz presente com todo seu peso. O “colonialismo interno”, expressão consagrada por Pablo Gonzalez Casanova, se mostra atual, enquanto história de longa duração atualizada. Não raro essas regiões são objeto de programas de desenvolvimento, quase sempre de (des)envolvimento, de modernização, quase sempre de colonização (aliás, essas expressões, quase sempre, são sinônimas).

A escolha do nome Abya Yala dos kuna recupera a luta por afirmação dos seus territórios de que os Kuna foram pioneiros com sua revolução de 1925, consagrada em 1930 no direito de autonomia da Comarca de Kuna Yala com seus 320 mil e 600 hectares de terras mais as águas vizinhas do arquipélago de San Blas. A luta pelo território configura-se como uma das mais relevantes no novo ciclo de lutas do movimento dos povos originários que se delineia a partir dos anos oitenta do século passado e que ganha sua maior expressão nos anos noventa e inícios do novo século, revelando mudanças profundas tanto do ponto de vista epistêmico como político.

Nesse novo ciclo de lutas, ocorre um deslocamento da luta pela terra enquanto um meio de produção, característico de um movimento que se construiu em torno da identidade camponesa, para uma luta em torno do território. As grandes Marchas pela Dignidade e pelo Território de 1990 que foram mobilizadas na Bolívia e no Equador com estruturas organizacionais independentes são marcos desse novo momento. “Não queremos terra, queremos território”, eis a síntese expressa num cartaz boliviano. Assim, mais do que uma classe social, o que se vê em construção é uma comunidade etnopolítica, enfim, é o indigenato (Darcy Ribeiro) se constituindo como sujeito político. Considere-se que foi fundamental para essa emergência a tensa luta dos misquitos no interior da Revolução Sandinista na Nicarágua (1979-1989) pela afirmação de seu direito à diferença e à demarcação de seus territórios que, apesar de todo o desgaste que trouxe àquela experiência revolucionária, em grande parte pela colonialidade presente entre as correntes políticas e ideológicas que a lideraram, nos legou uma das mais avançadas legislações sobre os direitos de autonomia dos povos originários, conforme nos informa Héctor Diaz-Polanco.

O levantamento zapatista de 1º de janeiro de 1994 daria grande visibilidade a esse movimento que, ainda que de modo desigual, se espraia por todo o continente ao mostrar, pela primeira vez na história, que os povos originários começam a dar respostas mais que locais/regionais a suas demandas. O protagonismo desse movimento tem sido importante na luta pela reapropriação dos seus recursos naturais como se pode ver em 2000, em Cochabamba, na Guerra del Água e, em 2005, na Guerra do Gás, ambas na Bolívia, mas também entre os araucanos/mapuche, no Chile, na luta pela reapropriação do rio Bio Bio ameaçado pela construção de hidrelétricas, ou ainda na luta contra a exploração petroleira no Parque Nacional de Yasuny, na Amazônia equatoriana, ou na fronteira colombio-venezuelana também na luta contra a exploração petroleira, entre tantos outros exemplos.

Esse movimento tem sido fundamental ainda na luta pela preservação da diversidade biológica, em grande parte associada à diversidade cultural e lingüística. A dimensão territorial desse movimento se mostra também no seu protagonismo diante das novas estratégias supranacionais de territorialização do capital, como no caso do NAFTA, da ALCA e dos TLCs. O movimento zapatista explicitou melhor que qualquer outro esse sentido, ao fazer emergir o México Profundo, poder-se-ia dizer a América Profunda, exatamente no dia em que se assinava o NAFTA. O protagonismo do movimento dos povos originários também foi importante na luta contra a Alca e aos Tratados de Livre Comércio que se seguiu à derrota da Alca. Como se vê, a luta pelo território assume um caráter central e numa perspectiva teórico-política inovadora na medida em que a dimensão subjetiva, cultural, se vê aliada à dimensão material – água, biodiversidade, terra. Território é, assim, natureza + cultura, como insistem o antropólogo colombiano Arturo Escobar e o epistemólogo mexicano Enrique Leff, e a luta pelo território se mostra com todas as suas implicações epistêmicas e políticas. Quando observamos as regiões de nosso continente que abrigam a maior riqueza em biodiversidade e em água podemos ver o quão estratégicos esses povos são e tendem cada vez mais a ser diante das novas fronteiras de expansão do capital (Diaz-Polanco, Ceceña e Ornelas).

Abya Yala se coloca assim como um atrator (Prigogine) em torno do que outro sistema pode se configurar. É isso que os povos originários estão propondo com esse outro léxico político. Não olvidemos que dar nome próprio é se apropriar. É tornar próprio um espaço pelos nomes que se atribui aos rios, às montanhas, aos bosques, aos lagos, aos animais, às plantas e por esse meio um grupo social se constitui como tal constituindo seus mundos de vida, seus mundos de significação e tornando um espaço seu espaço – um território. A linguagem territorializa e, assim, entre América e Abya Yala se revela uma tensão de territorialidades.

AbyaYalaIIndiaCaiapcomBoneca.jpg
Menina cayapó brincando com uma boneca durante uma cerimônia em Belém do Pará (Leila Jinkings)

 Bibliografia

  • ALBÓ, Xavier; BARRIOS, R.: Cultura y políticaV. 1: Violências encubiertas en Bolívia.  La Paz: CIPCA-Aruwyiri, 1993 .
  • CECEÑA, Ana Ester: Los desafíos del mundo en que caben todos los mundos y la subversión del saber histórico de la lucha. Revista Chiapas, no. 16. México, D.F: IIE-UNAM, Clacso, 2004.
  • ESCOBAR, Arturo: La invención del tercer mundo – construcción y deconstrucción del desarrollo. Bogotá: Norma, 1996.
  • DÁVALOS, Pablo: Yuyarinakuy: “digamos lo que somos, antes que otros nos den diciendo lo que no somos”. Quito: Icci-Abya Yala, 2001.
  • DIAZ-POLANCO, Hector: El canon Snorri: diversidad cultural y tolerancia. México, D.F.: Universidad de la Ciudad de México, 2004.
  • GONZÁLES CASANOVA, Pablo: Colonialismo Interno [una redefinición]. In BORÓN, A., AMADEO, J. e GONZÁLEZ, S. (comp.) La teoría marxista hoy – problemas y perspectivas. Buenos Aires: Clacso, 2006.
  • LEFF, Enrique: Racionalidad Ambiental – la reapropiación social de la natuzaleza, México, D.F.: Siglo XXI, 2004
  • MACAS, Luis: Reflexiones sobre el sujeto comunitario, la democracia y el Estado. Entrevista realizada por Daniel Mato. In MACAS, L. e DÁVALOS, Entrevistas a Intelectuales Indígenas, No. 3. Caracas: Programa Globalización, Cultura y Transformaciones Sociales, CIPOST, FaCES, Universidad Central de Venezuela. Disponível em: http://www.globalcult.org.ve/entrevistas.html .
  • PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter: Latifundios genéticos y existencia indígena. Revista Chiapas, no. 14. México, D.F.: IIE-UNAM, 2002.
  • QUIJANO, Aníbal: Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In LANDER, Edgardo (Comp.) La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Buenos Aires: Clacso, 2000.
  •  RIVERA CUSICANQUI, Silvia: Oprimidos pero no vencidos: luchas del campesinado aymara y qhechwa de Bolívia, 1980-1990. La Paz: CSUTCB, s/d.
  • VENTOCILLA, J., HERRERA, H. e NUÑEZ, V.: El espíritu de la tierra – plantas y animales en la vida del pueblo Kuna. Quito: Abya Yala, 1999.

Abya Yala

Mapa do Darién Gap ( Abya Yala )

Caminho da floresta no fosso de Darién ( Abya Yala )

Abya Yala , que na língua guna significa “terra em plena maturidade” ou “terra de sangue vital”, é o nome usado pelo povo nativo americano Guna , que habita perto de Darién Gap(atualmente noroeste da Colômbia e Sudeste). Panamá ) para se referir à sua seção docontinente americano desde antes da chegada de Colombo . [1]

Origem e uso

O líder aymar boliviano Takir Mamani defende o uso do termo “Abya Yala” nas declarações oficiais dos órgãos de governo dos povos indígenas , dizendo que “colocar nomes estrangeiros em nossas aldeias, nossas cidades e nossos continentes é equivalente a sujeitar nossa identidade para a vontade de nossos invasores e seus herdeiros “. [2] Assim, o uso do termo “Abya Yala” em vez de um termo como o Novo Mundo ou a América pode ter implicações ideológicas indicando apoio aos direitos indígenas .

Uma editora no Equador , a editorial Abya Yala, escolheu seu nome de acordo com a sugestão de Takir Mamani. [3] O nome também foi usado por um teatro independente naCosta Rica , o Teatro Abya Yala, [4] e por uma produtora de vídeo e web design de São Francisco, a Abya-Yala Productions. [5]

Um termo similar que se refere ao continente da América do Norte é Turtle Island , que é usado por várias tribos nativas americanas da floresta nordestina, especialmente aHaudenosaunee ou Confederação Iroquois, para o continente da América do Norte . [6]

Uma antologia intitulada “Turtle Island to Abya Yala”, com 60 artistas e poetas de mulheres nativas americanas e latinas, havia levantado fundos para startups noKickstarter a partir de 2011. [7]

>>>>

Anexo: Nomes do Brasil

Os nomes que o Brasil já teve durante a história e seus significados, bibliografia


Descobrimento do Brasil em 1500: Pindorama para os índios e Terra de Vera Cruz para os portugueses
Descobrimento do Brasil em 1500: Pindorama para os índios e Terra de Vera Cruz para os portugueses

Nomes do Brasil

– Pindorama: nome de nossa terra atribuído por algumas tribos indígenas. Em tupi-guarani significa terra das palmeiras. Esse nome foi mais usado no período anterior à chegada dos portugueses ao Brasil (1500).

– Terra de Vera Cruz (de 1500 a 1501): nome provisório de referência cristã.

– Terra dos Papagaios (entre 1501 e 1520): nome usado pelos italianos por curto período de tempo.

– Terra de Santa Cruz (de 1501 a 1503): nome provisório de referência cristã.

– Brasil (de 1503 a 1824): nome dado pelos portugueses em função da grande quantidade de árvores de pau-brasil existentes na região do litoral brasileiro. A palavra Brasil deriva de brasa, pois esta árvore possui uma seiva avermelhada, cor de brasa.

– Império do Brasil (1824 a 1891): após a Independência do Brasil (1822), D. Pedro I ordenou a elaboração de uma nova constituição. Nesta, promulgada em 1824, ficou definido o novo nome do país, fazendo referência ao sistema imperial de governo.

– Estados Unidos do Brasil (1891 a 1969): com a Proclamação da República, o nome de nosso país mudou novamente, pois era necessário retirar a referência ao sistema monárquico. A expressão “Estados Unidos” reforçava a unidade territorial e o sistema federativo.

– República Federativa do Brasil (1969 até os dias de hoje): o nome do país foi alterado na Constituição de 1969, reforçando assim o termo que faz referência ao sistema republicano.

 

Similar Posts