Artigos do Portal:
#Ervas sagradas, plantas medicinais citadas na Biblia Cristã#Circuncisão Feminina, Ritos de Passagem na Cultura Maasai#Hormônios femininos: os principais culpados pelas mudanças na sua saúde?#Mulheres Druidas, Druidesas#Awen – O Espírito Santo do Druidismo#Ética Andina e o Sujeito sob a concepção Andina#História do Tarô#A Interpretação dos astros pelos indígenas / povos originários#A mulher que desafiou o sexismo de Darwin#Eventos do Dia da Mulher destacam grandes lacunas na igualdade de gênero#Comunicação Não-Violenta#20 poetisas brasileiras que você precisa conhecer#Os mais belos poemas escritos por autoras brasileiras#Depressão pós-parto: uma experiência de encontro com a identidade#Estrela de Davi – Estrela de 5 cinco pontas#Lenda do Muiraquitã#Otrera: A Criadora e Primeira Rainha das Amazonas na Mitologia Grega#Espirais Antigas#Matinta ou Matinta Perê#Constelações e estrelas visíveis na Terra#Ashtalakshmi – As 8 formas de Lakshmi#As Mulheres e o Desenvolvimento das Habilidades Sociais / Soft-Skils#As mais antigas formas de representação do feminino divino (sagrado feminino)#Bete-Seba (Bethsheba), Mãe de Salomão, Esposa do Rei David#Deusas e outras Divindades das Águas#A história do Falnama (Livro dos Presságios) e divinação no mundo islâmico.#Yogacara II#I Ching: o Livro das Mutações#A história dos romanis (ciganos)#“Sou uma mulher sensível”: sobrecarga sensorial do TDAH em adultos#Rainha Maria da Romênia#Rainhas dos Romanis#Gaianismo#Um breve guia para as constelações babilônicas e sua astrologia#Deusa Hitita do Sol, a deusa do Sol de Arinna de origem Hattiana#Empoderamento das mulheres#A verdadeira constelação do zodíaco em que o sol estava no dia que você nasceu#A Sabedoria Iniciática dos Andes#ARTIGO(s) Indicado(s) da Semana#Grandes Mulheres e Rainhas Africanas#Princípios de Empoderamento das Mulheres#Druidas, suas Origens e outros Saberes#Divindades Femininas na América do Sul#A lenda de Shahmaran, a rainha das cobras#Sigilos de Inteligência Planetária da Tradição Oculta Ocidental#Deusas Maias#Chá para o Parto – Chá Mexicano#Domesticidade e Feminilidade#Deusas Rheia, Ops e Cibele – Contrapartes de Cronus e Saturno#A Deusa Inuit Sedna#As Montanhas e a Deusas#Gaulesas e Gauleses e as Divindades Celtas#Origem da Festa Junina#Festival Folclórico de Parintins#História e Origem das Festas Juninas na América#Anat, Deusa antiga Cananita#Óleo de Abramelin#Deusas Celtas#Mitos e Lendas Eslavas#Maria: Mãe de Jesus#Cartimandua e Boudica (Boadiceia)#Zorya, Deusa Eslava da Luz#Reavivando o Divino Feminino por meio de histórias e tradições celtas#Reino de Hel: A Deusa Nordica do Submundo – Indo e voltando para o inferno#Fiar e tecer, as artes mágicas femininas e maravilhosas associações#História Celta relacionada ao Mito do Rei Arthur#Cailleach: Mito Irlandês, Lenda e o Feminino Divino#Mitos e Estações no céu Tupi-Guarani#Deusas da Natureza#Druidas femininas, as sacerdotisas esquecidas dos celtas#Deusa Nemetona#A luta de Elizabeth Packard contra a tirania legal dos maridos#Baalbek – Templos de mais de 5000 anos – Deusas Venus / Atargatis#Al-Lāt, Allat, Allatu ou Alilat , a deusa árabe pré-islâmica#Tir na nOg e Tuatha De Danann#Oráculos no Druidismo / Oráculos Druidas#Um Ogham para os Montes Apalaches#Awen, a inspiração divina: princípio central na tradição druida#Atlantida, a civilização anterior a atual#Mulheres na sociedade Maia#O princípio feminino: uma ideia em evolução#Yoni e ‘Sheela Na Gig’#Changelings – Lendas das crianças trocadas#Deusas Nativas do Brasil e os mitos de mitos#Os Nativos do Novo Mexico (Norte America) Zuni e Puebloans Ancestrais#Pukina: a linguagem secreta dos incas #Maria Madalena / Maria Magdalena#Yvy Marã Ey – O mito da Terra Sem Mal#Mehrgarh – sitio arqueológico neolítico (datado de 7000 aC a 2500/2000 aC – Paquistão)#A poderosa oração ao planeta de mais de 500 mulheres no vale sagrado do Peru#Monte Ararat#Alfabeto siríaco#Monte Nemrut / Nemrud#Maitreya (as três mães) se encarna#Compreendendo a filosofia de Shiva-Shakti através de ‘Ardhanarishvara’#Shakti e Kali#Sobre Magia#As Eras Glaciais – A História da Ciência sobre o tempo antes do auge da Civilização Ariana#Sonhos lúcidos podem nos aproximar de experimentar a “realidade” não dualista do que acordar a meditação#Honrando nosso sagrado ciclo feminino ‘tempo da lua’#Atlantida e os deuses antigos#Artemis#Doze mulheres famosas da idade média#Jezabel: princesa de Sidom, rainha de Israel#A Calatonia e o arquétipo da Madona Negra#Os ciclos femininos, ciclos de fertilidade e menstruação nas Culturas Nativas#Ereshkigal – Deusa Crone, Deusa do Submundo e da Morte#Deusas Crone – As Mães das Sombras, da Morte#Deusas Incas#Deusas da Água – Deusas do mar, dos rios e lagos#Deusas do Fogo#Recomendações da medicina tradicional chinesa para ajudar a aliviar as dores do período menstrual#Maré – a força do Sol, da Lua e outros astros sobre a Terra#Mais artigos para ginecologia natural: plantas, ervas#A civilização mais antiga do mundo é ainda mais antiga do que se pensava#Antropologia Feminista#Abraçando o feminino divino, a escuridão, a sombra e tudo#Deusas nativas americanas#Coatlicue, deusa mãe asteca#Ginocentrismo e Androcentrismo#O Feminino nas religiões#Amphitrite / Salacia: A Deusa contraparte de Netuno / Poseidon#CORRESPONDÊNCIA ENTRE PLANTAS E PLANETAS: UM GUIA DE ASTROBOTÂNICA PARA PREPARAR REMÉDIOS MÁGICOS#CORRESPONDÊNCIA ENTRE PLANTAS E PLANETAS: UM GUIA DE ASTROBOTÂNICA PARA PREPARAR REMÉDIOS MÁGICOS#O Sagrado Feminino pelo Budismo Vajrayana#Volvas – Mulheres ‘xamas’: as temidas e respeitadas Profetisas, Sábias, Sacerdotisas, Videntes nórdicas#A Adoração de Deus na forma feminina#Atma Shakti pela abordagem do Yoga#As Bruxas do Brasil Colônia#Os Planetas/ Astros na astrologia#Atargatis: uma deusa síria adorada nos primeiros séculos dC.#Ecofeminismo(s): Por Que Mulheres, Animais e Natureza Sob o Mesmo Olhar?#Disfunção Sexual Feminina#Anatomia Genital Feminina#Ginecologia natural: o poder das ervas a serviço da saúde da mulher#Ginecologia natural: um caminho para a humanização do cuidado#MENSTRUAÇÃO, CORPOS FÍSICO & SUTIL, GINECOLOGIA NATURAL & HOLÍSTICA#Diu de Cobre – Métodos contraceptivos não hormonais#O que você deve saber sobre os octagramas – estrelas de oito pontas#Sete raios#Empatia nos cuidados de saúde da mulher#Ginecologia Ayurveda#Passos positivos para se estabelecer para a gravidez pela Ginecologia Tradicional Chinesa#Ginecologia na Medicina Chinesa – Ginecologia Tradicional Chinesa – Oriental#Astrologia egípcia e signos do zodíaco egípcio#O Feminino Divino nos Contos de Fadas#Sirius – Estrela Nobre e Divina#Quiromancia#Shamans Göbekli Tepe e seus símbolos cósmicos e Shahmaran#Mulheres antigas xamãs da Irlanda: curandeiros, sacerdotisas e adivinhos#Shakti – seus significados#Popol Vuh (Wuj) – O Livro Sagrado Maia#Sobre sonhos, viagem onirica e xamanismo no Mexico#A Cosmovisão e percepção da doença, da desarmonia pelos Mapuches#Xamanismo e a questão da consciência#Xamanismo Siberiano e Eurasiano#Shamanismo (Tengerismo) na Mongólia, Siberia#Espiritualidade dos povos indígenas da Sibéria #Mitologia Siberiana e o Xamanismo (shamanismo) Siberiano#Imagens do Feminino Ancestral: Reconhecimento de Padrões, Através do Espaço e do Tempo#O keebèt e a cerimônia feminina no Chaco#Notre Dame de la Vie: Nossa Senhora da Vida#Templos da Deusa na Ásia Ocidental#Atete, Deusa do Povo Oromo no sul da Etiópia#Rainha de Saba / Sabah / Shaba – Makeda, Bilqis#Matriarcado e Matrilinearidade#Mãe Menininha do Gantois#A rabina Léah Novick#A natureza divina das mulheres naturalmente – um desafio do século XXI#Citações do Feminino Divino#O poder da Irmandade / Fraternidade Feminina ou Sororidade#A Sabedoria Maia dentro de seu Calendario#Influencias da Lua, dos planetas e outros astros sobre a terra#Sobre a Vagina, a Vulva e soluções naturais para alguns problemas#Runas – História, Mitos e Significados dos Símbolos#Madeiras para fazer varinhas mágicas#Dualidade Mútua: Yin Yang / Shiva Shakti#Plantas para reconexão feminina#O Feminino Divino está em Ascensão#Pindorama – O Brasil Nativo, O Brasil Ancestral – e Abya Yala#Ervas e plantas para a cura dos disturbios femininos – ervas e plantas para mulheres – Ginecologia Natural#Vênus e as Plêiades!#Código e Contemplação da ética das Sacerdotisas#Oração Q’ero#Os 7 Códigos Andinos da Sabedoria Q’ero#Quem é o Xamã Inca Q’ero (Paqos)?#Benefícios da medicina curativa inca – Método curativos dos Incas / Peru#Cura pelas Arvores – Tradição Nativas do Peru#Tradições Nativas da Amazonia#Purificação, Consagração e Carregamento de objetos#Plantando um jardim mágico – Plantas Mágicas#Jóias egípcias antigas arrancadas do monte funerário da “princesa virgem” na Siberia, montanhas de Altai#Ervas, plantas e magia#Tuatha De Danann#Os Duidas#Moura Encantada#Poder dos Metais – Propriedades Magicas dos Metais#De Tonantzin Coatlicue à Virgem de Guadalupe: o que Elas têm em comum#Magia dos tecidos: A Cosmovisão Andina Através da Tecelagem#Deusas da Cura#As Hostes Angelicas – de Geoffrey Hodson#Os Anjos#Astrologia do Centro Galáctico – o centro galáctico no mapa astrológico#Tonalidade cósmica – o significado sagrado da tartaruga#Deusas hindus. Lakshmi, Sarasvati e Parvati (Sati, Durga e Kali)#A lenda hindu do dilúvio de Manu e o relato bíblico de Noé#Profecia Inca III Águia e do Condor, REINTEGRAÇÃO das tribos do mundo#A Deusa Ganga e O Ganges: o rio sagrado do hinduísmo#Qhaqoy – técnica massagem andian#Hormônios e seu ambiente – Quando se trata de hormônios, há mais de um “normal”#simbolos para os principios#Ativando a Prosperidade#Sobre o que é a Sombra#A Menstruação é realmente ‘normal’ ou ‘natural’? (do ponto de vista muito ancestral)#Ogham / Ogam – Alfabeto Celta – Druida (usado como Oráculo e no Horóscopo Celta)#A Jornada de Inanna: A descida de Inanna ao submundo: uma obra-prima literária de 5.500 anos#Shakti – Invocando sua energia feminina#Deusa Mãe (Ninmah, Nintud / r, Belet-ili e Nin e Ninhursag)#Principais desastres ambientais no Brasil e no mundo#Salto de Sete Quedas – SALTOS DEL GUAIRÁ – O fim das maiores cachoeiras do mundo#Astrologia Celta, do Horoscopo Celta – Meses da árvore celta – 13/treze divisões lunares#Plantas harmonização hormonal#Magia, Magia Cerimonial e Teurgia#A Mãe Divina#Shakti – Na astrologia oriental e numerologia#Planetários e quadrados mágicos –#Artes divinatórias e práticas mânticas#Tarot: A Rota ou Roda das Experiências das civilizações antigas#Deusa Asherah – Representação Feminina do Sagrado, a Deusa de Israel#A Grande Deusa – Histórico#A Mais Antiga Oração Dirigida à Maria Datada Do Ano 250 d.C#Áreas reflexas femininas do corpo físico-etérico#Lilith#A Humanização do Parto e do Nascimento#Nomes Xamãs#Animais com fêmeas dominantes#Cura Xamânica#Nomes Xamãs em diversas etnias#A jornada xamânica#O que é o xamanismo e o que os xamãs fazem?#Uma não definição de “xamã”#Enheduanna – A poeta e Alta Sacerdotisa acadiana#O Panteão da Mesopotâmia – Mitologia Mesopotâmia#Tiamat#Lista de ocultistas e escritores ocultistas#Plantas e seus benefícios#Reflexões de uma antropóloga e mãe: ‘O que aprendi com índios sobre educação infantil’#As “Montanhas Sagradas”, o Centro das Montanhas Mágicas da Mantiqueira – Aiuruoca#Serra do Roncador#Instrumentos Musicais Indígenas#O poder das raízes: As plantas falam umas com as outras pelas suas raízes#As mulheres e produção de óvulos: mulheres nascem com óvulos em seus ovários#Escritos e Evangelhos Apócrifos#Astarte, Astoreth, Ashtarot, a verdadeira origem de Venus e Afrodite#Deusas em Transformação:#Exercícios Kegel: Exercícios Musculares Pélvicos#Alquimia Feminina: Cultivo Feminino#Hypatia de Alexandria#Sírius, a estrela da realeza#Quem é Baphomet?#Maquiagem com produtos naturais (maquiagens veganas, naturais e caseiras)#Ēostre – A Deusa da Origem da Páscoa#Arqueólogos encontram vestígios de civilização desconhecida na Amazônia#Dicionário Sumério#Inanna – Ishtar – Astart (Ashtoreth)#Apsaras#Sobre a Frequência 432 e afins#A Era de Aquário#Evangelho de Maria#PAMPAMISAYOC, O MESTRE NA RITUALIDADE ANDINA#Quando Deus era mulher: A civilização das deusas gordas#Aradia#Porque precisamos de energia feminina no mundo#Mudanças no campo magnético da Terra#Associações de apoio às mulheres pelo mundo#Como a sabedoria das mulheres estava perdida#Ondas Cerebrais e Meditação#O Movimento do Sagrado Feminino ou Divino Feminino#A lenda de Mulan: a jornada da mulher e do feminino#Jornada de Cura – integrado as jornadas dos heróis e heroínas#Marija Gimbutas e a Deusa#Jornada da heroína: a narrativa mítica da mulher#Diferenças entre Signos e Constelações#Os Anjos e suas Meditações (orações)#Centro Galáctico#108 Siddhas Femininas, Dakinis, Yoginis e tântricas#Mulheres nas religiões#Casa da Virgem Maria na Turquia#Cosmovisão Andina#COSMOVISÃO E RELIGIOSIDADE ANDINA: UMA DINÂMICA HISTÓRICA DE ENCONTROS, DESENCONTROS E REENCONTROS#Xamanismo e cosmovisão andina: um estudo sobre práticas de curanderismo Mochica expressas na cerâmica ritual#Magia dos Tecidos: A Cosmovisão Andina através da Tecelagem#As Mulheres na Cultura Védica#A Jornada da heroína e os ciclos de morte e vida#Elementos da meditação ativa:#Shakti Sadhana – Disciplina espiritual hindu (combinação de prática védica e tântrica)#Fases da Lua de 1900 a 2060#Informações básicas e interessantes da Astronomia#A importância do seu Ayllu – Grupo#Locais importantes relacionados ao Caminho Evolutivo da civilização Ária#Allin Kawsay,  O Verdadeiro Bem Estar Andino#Samhain#Deusas da Mitologia no Brasil#A Centralidade da Feminina Divina – Shakti – no Sufismo#LILITH, O grande misterio do feminino selvagem#O que é Ginecosofia / Ginecosophia – Ginesofia / Ginesophia#Pleiades – pela Teosofia#Os Ciganos ou Roms, sua História e sua Tradição#DICIONÁRIO TUPI-GUARANI#Ayvu Rapyta – León Cadogán:#Saberes e Tradições Indígenas Brasil – Tupi#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (ciganas)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (indianas)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (orientais, árabes)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (flamenco e salsa)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (brasileiras)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (hawaianas, polinesia, tailandesas, chinesas outras)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (árabes – dança do vente, orientais tribais, indianas fusion e afins)#Mandala#Grupo Mawaka#Outras Músicas#Sarasvati, Lakshmi, Parvati – As Três deusas, Shaktis supremas do induísmo#Yasodhara#Yasodhara#Céu Real – Céu Astronômico do momento (Efemérides Astronômicas)#Beltane#Mulher Shaman / Mulheres Xamãs#Maha Devi – Lalitha Sahasranamam – Os 1000 nomes de Lalitha / Lalita#Dança Duende – Danza Duende e ‘El Duende’#Mulheres Heroínas Indígenas#Apu (divindade) – Os Espíritos da Montanha do Peru#Código de Tiwanaku e Machu Picchu – Wirakocha#Vídeos sobre a Sabedoria Ancestral ou Tradição Sul e Centro Americana#Mitos e lendas: Paititi, uma importante cidade perdida dos Incas#Caminho do Peabiru – Caminho utilizado pelos nativos ancestrais sul-americanos, ligando o litoral ao interior#Dicionário Inca / Andino (Quechua, Aymara) – Glossário Termos da Tradição Nativa Sagrada Andina#SHAKTI-SHIVA e a Cosmogênese – Os mistérios da origem do humano e do universo#SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS PRÉ-COLONIAIS PARA VISITAR NO BRASIL#Seis Ensinamentos Incas para as Cidades Contemporâneas#Qoya – A Rainha-Sacerdotisa Inca#Bases da Tradição Sagrada Andina: Yachay, llank’ay e Munay#Sabedoria Sagrada Andina – Cosmologia Inca I#Qoya – Sexto nível de sacerdócio feminino da Tradição Sagrada Andina#Caminho xamânico da vida do Alto Andes#Ginecologia Natural – Naturologia Feminina: Saúde da Mulher#NEFERTITI, a Bela e Poderosa Rainha do Egito – A Grande Rainha do Nilo#Recebemos as mitocôndrias de nossas mães: maioria dos seus genes são oriundos de sua mãe.#Mulheres Incas#Tribo Q’uero – descendentes dos Incas e suas profecias#Tradição Sagrada Andina – Cosmovisão Andina#Hello world!#Deusas indianas e o significado de suas imagens#História das mulheres#A Dança – Klauss Vianna#Musicas Danças#RECONEXÃO Caminho Sagrado Feminino: Práticas Essenciais#O que é o Feminicídio ou femicídio#Gênero Feminino#Políticas públicas de combate à violência contra a mulher#Movimentos pelos Direitos da Mulher#Atos Internacionais – convenções que se referem às mulheres (Diretos da Mulher 2)#Direitos da Mulher#Helena Blavatsky#Mulheres em luta: Mulheres revolucionárias#Sobre o Útero – O Cálice Sagrado (pela abordagem do xamanismo tolteca contemporaneo)#Sobre Alquimia Interior – Alquimia Feminina – Respiração Ovariana – (pela abordagem do Tao Universal)#Tambores Xamânicos Sagrados#Xamanismo Huna (Hawai) e o Ho'oponopono#Atlantida, uma civilização matriarcal esquecida#Elementais da Natureza#Pedras de Poder#Os cristais e o ventre#Equilíbrio hormonal da mulher 2 – A importância da Progesterona#Equilíbrio Hormonal da Mulher#Programa de Meditação para empresas:#Meditação é a última tendência corporativa para aumentar a produtividade#Por que nem todas as fêmeas menstruam? ….#Shakti#O Sagrado Feminino e a Deusa Gaia Manifestada#Os Mistérios de Vila Velha (Ponta Grossa – PR – Brasil)#Mario Roso de Luna#Mistérios Brasileiros Famosos#As Deusas Védicas#O Poder das Plantas#Pesquisa revela o poder das mulheres Incas#Profecias dos Incas Q’ero#Mulheres da Floresta#ZENEIDA, A PAJÉ DO MARAJÓ#Mulheres Pajes – As xamas nativas brasileiras#A Sabedoria dos Incas e Andina e os resquícios de uma sabedoria sagrada feminina#A CHAKANA – A Cruz Andina ou Cruz Quadrada – a ponte entre os mundos#Acllas, as Sacerdotisas do Sol – Mulheres Sagradas dos Andes (sacerdotisas incas)#Princípios dos Povos Andinos#Pachamama#Herbologia mística – o poder das ervas e plantas#O Poder dos Cristais#O Poder das Flores – O Povo Flor#A Lenda das 13 Matriarcas#O Poder das Árvores: O Povo em Pé#Purificação com ervas – por método xamânico#Plantas de Poder#Catal Hoyuk – Anatólia (atual Turquia) e a arte da deusa e do feminino#Símbolos minóicos do culto a Deusa#Animais de poder – As ‘Criaturas’ ou ‘Criaturas Animais’ – Totens (Xamanismo)#Animais de poder – As 'Criaturas' ou 'Criaturas Animais' – Totens (Xamanismo)#Mix de ervas emagrecedoras – também diminui a barriga (perde gordura abdominal)#Shakti Mantras: os mantras de poder e graça potencializando outros mantras#Oração (ou contemplações) às Marias Navegantes – das Sacerdotisas de Maria#Theotokos – Maria como a ‘Mãe de Deus’#Theotokos – Maria como a 'Mãe de Deus'#Coliridianismo#A TERRA OCA – Mistérios milenares da Terra#Sara La Kali ou Santa Sara Kali – O Sagrado Feminino e o Sincretismo religioso#Segredos do Sagrado Feminino Cristão – As Marias do Mar#O que é ser uma sacerdotisa – A Sacerdotisa e o Sagrado Feminino#Sagrado Feminino: Brasil, ÍSIS, N.Srª Aparecida, o poder da Deusa#Sobre o Sagrado Feminino, as Abelhas e o mel, A Deusa Abelha#Shaktis – As mulheres Yoginis, Dakinis e Sacerdotisas#Shakti – A importância de seu reconhecimento pela mulher#Shaktis dos Nakshatras#Shakti – Poder Cósmico e Universal#Shakti : A Mãe do Mundo 1#Shakti: O Despertar da Deusa Adormecida na Matéria#Shakti: O Poder, a Força Divina Cósmica, Planetária e Pessoal#Shakti, kundalini e Tantra#Shakti#Cariatides – Sacerdotisas de Artemis#Meditação e estudos científicos#Meditação como tratamento complementar de saúde em hospitais#Meditação pode ajudar paciente com doença inflamatória crônica, como asma#Piramides na Bosnia e China#Shakti Yoga – Yoga Feminina#Brahman Siksana – Educação da Consciência#A história das coisas, pelas pessoas e pela Terra#Os Mistérios da Serra do Roncador#Avatara ou Avatar e o Kalki Avatar ou Maitreya#Horóscopo Sideral, Astrologia Sideral e Astrologia Védica#O que são formas pensamento, egregoras e tulpa?#Estátua de Maitreya: uma imagem que a mente pode fazer dela uma ponte!#Allamirah – Uma Encarnação da Divina Mãe, do Feminino Sagrado#Oricalco: o metal desaparecido usado na Atlântida#Yoga Integral – Aurobindo#Especiarias#Sacerdotisas Sumérias#Ervas Medicinais, Especiarias e Temperos#Shakti#Srichakra – representação de Shiva-Shakti no macrocósmico e microcósmicos#Dharma e Sanatana Dharma – As Leis Universais e o Sistema de Sabedoria da Índia para estar em sintonia com essas leis#A Filosofia Yoga Shakti – por Sri Swami Sivananda#Samantabhadri, Prajnaparamita, Vajravarahi e Arya Tara (As Grandes Shaktis do dharmakaya, sambhogakaya e Nirmanakaya)#Kurukulla: Lalitavajra ou Vajratara (ou Tara Vermelha)#Vajravahari e Vajrayogini#As ‘Deidades’ do Bardo (estágio intermediário)#Aditi – Devamatri, expansão cósmica, espaço; mãe de todas as coisas#Adi Parashakti (Adi Shakti) – Param Prakriti, o Poder do Para Brahman#Lokapalas ou Maharajas#Shri Yantra – Um dos mais conhecidos e poderosos Yantras#Lalita Tripurasundari – A origem dos 3 mundos#Vídeos de Eckhart Tolle#Moksha e Nirvana: A Libertação, O Despertar#Vipassana: prática meditativa de insight#A Doutrina da svabhava ou Svabhavata e as questões de anatman e Shunyata por David Reigle#Samatha: prática meditativa de plena atenção#Jiddu Krishnamurti#Swami Vivekananda#Sri Aurobindo#Vasubandhu#Asanga#Thich Nhat Hanh#Charlotte Joko Beck#Shankara Charya#Ramana Maharshi#Yogacara, Yogachara ou Vijñanavada: A Prática do Yoga (meditação) ou o Caminho da Consciência#Madhyamaka: Escola do Caminho do Meio#Mahayana: O Grande Veículo#Advaita Vedanta: A Ciência da Não Dualidade#Jnana yoga: Caminho ou Yoga do Conhecimento Superior#Raja Yoga: O Caminho Real ou 'União' Real#Yoga: Caminho de união com a Essência#Maitreya / Meeteya#Filmes Indicados#Bibliografia: Livros – Indicação para o estudo da Espiritualidade e Sabedoria Feminina#Glossário de Deusas#Glossário Indígena e Xamânico#Músicas de Marcus Viana e Sagrado Coração#Eckhart Tolle – importante inspirador espiritual na atualidade#Mestre Eckhart – filósofo, místico e teólogo alemão (dominiciano)#Links para as constelações e estrelas fixas: Pleiades, Orion/Tres Marias, Sirius, Algol, Cruzeiro do Sul, Pleiades do Sul, Cão e Ursa Maior, Coroa Austral e Boreal, Spica, Sadalmelik#Conjunções de Vênus (de 1900 a 2050) – Trânsitos e Ciclos de Venus (1032 a 2255)#Estações do Ano de 1900 a 2099#A Não-Dualidade por um Theravada#A Não-dualidade por um Mahayana (nãodualista)#Não Dualismo – Introdução (Visão Geral)#A Jóia Suprema do Discernimento – Shankara#Mahamudra-Dzogchen: Integrando#Dzogchen: Grande Perfeição#Mahamudra: O Grande Selo#Vazio Luminoso, Vacuidade – Shunyata#Sutra Coração – Sutra Prajnaparamita#Prajnaparamita – Perfeição de Sabedoria#Dharma: Leis, Princípios Universais – Propósitos Universais e Dever, Ética – Ensinamentos Superiores#Dukkha: a Insatisfação e descontentamento, originados da ignorância nata, que gera sofrimento#Bodhisattva: no caminho da iluminação#Arhat: Libertos do Mundo Convencional#Bodhi: Iluminação#O Céu do Momento#Leis Herméticas – Leis ou Princípios Existenciais ou Leis que regem o Universo#As linguas originais sagradas: Sensar e Vatan – e os mistérios que elas guardam#Matrikas (Mães Protetoras e Purificadoras) e as 64 Dakinis#As Cinco Mães, Irmãs ou Consortes de Sabedoria (Prajnas) – Mães e Consortes dos Dhyanis Budhas#Pleroma – A Plenitude#Aeon – Emanações Supremas do Pleroma#Os conceitos de Self, Individuação e Iluminação#Os estágios-níveis de desenvolvimento humano e os domínios transpessoais#Meditação e o despertar do Poder e da Sabedoria Interior#Meditação nas Escolas#Comportamento Organizacional e Meditação#Meditação#Shakti Yoga Dance – yoga dança para mulheres#Prática Meditativa Feminina – Shakti Vajra Yoga#Virtudes Essenciais (‘Perfeições’) / Competências ou Talentos Comportamentais#Curso Livre e de Formação em Shakti Yoga – Dança Integrativa Feminina#Shakti Terapia – Shakti Chikitsa#Saúde, Bem Estar e Autorealização Feminina#Qual a diferença, entre os gêneros, que interferem nos métodos de despertar? (resumo síntese)#Como se dá a exploração energética direta da mulher? (resumo síntese)#O que é o ‘processo evolucional’ ou despertar da consciência? (resumo síntese)#Porque esta urgência de despertar? (resumo síntese)#Protegido: Sonhos lúcidos – teoria e prática#O que são Elementos Vibracionais?#Porque um sistema iniciático (de despertar) específico para as mulheres? (resumo síntese)#Crianças / Humanos Índigo e Cristais#Anjos e Devas#Porque muitas mulheres se sentem insatisfeitas nos seus relacionamentos? (Parte 1)#Dualismo e não dualismo#O que é Magia, Teurgia e Teurgia Natural?#Sobre as mulheres – pensamentos e frases#Hildegard de Bingen#O que significa Shekinah (Shekhinah ou Shechiná)#Shakti – O poder interior humano, planetário e cósmico: O Grande Feminino#Fenícios no Brasil muito antes dos portugueses#Ilha Brasil – Hy Brazil a ilha mítica, a ilha afortunada#Roda do Ano – Os 8 Festivais Celtas – As 8 fases da Deusa#Sobre o feminino, o masculino e o sexo – Dion Fortune#Sobre o significados de Sacerdotisa#Mata Amritanandamayi Devi, Ammachi ou Amma – A Shakti Mãe que distribui o Poder do Amor pelo abraço#Ma Yoga Shakti – A Shakti com realizações materiais e espirituais para o bem comum#Gurumayi Chidvilasananda – uma bela e bem aventurada Shakti transmitindo Shaktipat ao ocidente#Anandi Ma: uma Shakti oferecendo Shaktipat no ocidente#Transformando a energia em Shakti – referente aos ensinamentos de Shree Maa#Shee Maa – Uma deusa mãe da Índia para o ocidente#Planetas e Arcanos – para refletir os aspectos arquetípicos#Yeshe Tsogyal: uma Dakini iluminada#Therese Neumann – uma santa cristã#Sri Ma Anandamayi – Uma grande Shakti manifestada na índia#Mirra Alfassa – Shakti ou Companheira espiritual de Sri Arobindo#Mahavidya – As dez grandes Shaktis associadas aos grandes poderes cósmicos para os tântricos#Sri Sarada Devi – A Santa Mãe, uma Shakti encarnada#Alguns mestres orientais e suas Dakinis ou Shaktis – Padmasambhava, Ramamkrishna, Aurobindo#o que significam: Libertação, Iluminação, Auto Realização, Arhat, Nirvana#Nangsa Obum – uma mulher tibetana considerada emanação de Tara#Vajrayogini – A Shakti orientadora e inspiradora no caminho de iluminação#Tara – uma manifestação do aspecto feminino iluminado#Ayu Khadro – Uma Grande Dakini manifestada#As 64 Dakinis ou Yoginis#As Sacerdotisas da história desta civilização: Pitonisas, Vestais, de Ísis, de Inana, Sibilas#o que significa Prakrit, Mahaprakrit e Purusha#O que significa Kundalini, Fohat e Prana#O que significa Sophia (Sofia)#o que significam Deusas Mães ou Grandes Deusas#O que significa Devi#O que significa Dakini#O que significa Yogini#O que significa diksha, deeksha ou deeksa – ou iniciação espiritual#O que siginifica Shaktismo#O que significa Shaktipat#o que é TEURGIA e TAUMATURGIA#o que é THEASOPHIA (Theasofia, Teasofia) e THEALOGIA (Tealogia)#o que significa SHAKTI
Artigos do antigo portal despertar.saberes.org.br Assuntos Complementares Saberes Tradicionais América Uncategorized

SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS PRÉ-COLONIAIS PARA VISITAR NO BRASIL

SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS PRÉ-COLONIAIS PARA VISITAR NO BRASIL

Fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/sitios-arqueologicos-no-brasil/

Classifique Segundo levantamento de 2008 feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Brasil possui 14.000 sítios arqueológicos. Hoje, acredita-se que esse número já tenha saltado para 20 mil. Porém, desse total, somente 17 bens arqueológicos (11 sítios e 6 coleções) foram tombados pelo IPHAN, conforme esse instituto informa em seu site. É possível visitar muitos deles com boa estrutura para receber o visitante. Há, porém, aqueles que se encontram em locais de difícil acesso e outros que precisam de autorização para serem visitados. A lista abaixo, em ordem alfabética por estado, limita-se aos sítios arqueológicos pré-coloniais, isto é, sítios com vestígios de ocupação anterior à chegada dos portugueses. ACRE Em 1977, foram descobertos no Acre, 24 gigantescos geoglifos  em formatos variados: círculos, quadrados, octógonos e outras formas. Hoje, com o uso de imagens por satélite do Google Earth já foram identificados 400 geoglifos que se espalham pelo estados do Acre, Rondônia e sul do Amazonas chegando à Bolívia. São valetas com 2 a 3 metros de profundidade e medindo entre 100 a 300 metros de largura. A maioria está em bom estado de conservação. Foram feitos por grupos indígenas, talvez Aruaques, que habitaram a região entre, aproximadamente, 200 a.C. e 1300 d.C. O estudo dessas estruturas de terra cada vez mais confirma que o processo de ocupação e povoamento da região amazônica, no primeiro milênio da era cristã, foi empreendido por grupos indígenas numerosos e com grande capacidade tecnológica para modificar o ambiente de terra firme e várzea, imprimindo na paisagem características de sua identidade. Geoglifo, Acre. AMAPÁ O Parque Arqueológico do Solstício, no município de Calçoene, litoral do Amapá, abriga um conjunto megalítico formado por 127 rochas dispostas em formato circular, no topo de uma colina. O círculo tem 30 m de diâmetro com pedras de granito com até 4 m de comprimento. Foi apelidado de “Stonehenge do Amapá”, em referência ao círculo neolítico da Inglaterra. Supõe-se que tenha sido um observatório astronômico de antigas populações indígenas que ocupavam a região, considerando que um dos blocos de pedra alinha-se com o solstício de dezembro. As pesquisas são muito recentes (iniciadas em 2006) mas já foram encontrados poços funerários, fragmentos de cerâmica e vestígios de aldeia de até 1km ao longo dos rios. A datação do círculo ainda é muito imprecisa, oscilando entre 500 e 2000 anos. Vídeo sobre os megalitos do Amapá, produzido pela BBC AMAZONAS Chamado pelos arqueólogos de X11, o sítio arqueológico de Kuhikugu localiza-se dentro do Parque Indígena do Xingu, região do Alto Xingu. Seu nome foi dado em homenagem aos índios Cuicuro (Kuikuro ou Guicurus) que auxiliaram o arqueólogo Michael Heckenberger na descoberta desse complexo urbano, o maior da região. Foi construído, provavelmente, pelos antepassados dos atuais povos Cuicuros, que chegaram à região do Alto Xingu por volta do ano 500, procedente do oeste. O sítio, que pode ter abrigado até 50 mil habitantes, era uma cidade murada com troncos de árvore, cercada de fossos de proteção e que se comunicava com outros centros por estradas retilíneas de 10 a 20 metros de largura. As escavações sugerem que havia, no mínimo, 15 núcleos populacionais espalhados no Alto Xingu. Entretanto, como a maior parte da região não foi estudada, a quantidade correta pode ter sido muito maior. BAHIA O complexo arqueológico Serra das Paridas, no município de Lençóis, na Chapada Diamantina foi descoberto em 2005, por catadores de mangaba após um incêndio florestal que deixou em exposição pedras com pinturas rupestres. Atualmente, o local possui infraestrutura para receber visitantes que queiram conhecer os 18 locais de pinturas rupestres. Seguindo em direção ao sul, por 264 km de estrada, está a Pedra da Santana, no município de Paramirim. Trata-se de uma estrutura em forma de dolmen, a segunda conhecida do Brasil (existe outra em Goiás, na cidade de Anicurus) e, talvez, únicas em toda a América do Sul. Não se tem estudos a respeito até para se confirmar se, de fato, trata-se de uma obra humana. Mas, por sua singularidade, merece ser conhecida. Pedra de Santana, Bahia. GOIÁS Segundo o IPHAN, foram descobertos 1.435 sítios arqueológicos no estado de Goiás. Entre eles, destacam-se os vestígios pré-coloniais do município de Serranópolis, no sudoeste do estado onde estão sendo investigados 40 abrigos rochosos. As paredes dos abrigos estão cobertas por pinturas rupestres e gravações. As pesquisas relevaram que o local teve uma ocupação indígena densa e persistente, desde 9000 a.C. até a fixação de colonizadores, no século XVIII. A datação mais antiga é confirmada pelo achado, em 1996, de um esqueleto masculino, na Gruta do Diogo, batizado de “Homem da Serra do Cafezal”, popularmente conhecido como Zé Gabiroba. Pintura rupestre de Serranópolis, Goiás. MARANHÃO O sambaqui do Pindaí, situado entre os quilômetros 22 e 23 da rodovia que liga as cidades de São Luís a São José de Ribamar, é uma jazida de grande importância por ser uma das primeiras do gênero na região e pela abundância de vestígios de grupos indígenas extintos. Em 1927, foram encontrados fragmentos de cerâmica que se encontram expostos no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O sítio foi tombado pelo IPHAN em 1940. MATO GROSSO O estado do Mato Grosso tem 792 sítios arqueológicos cadastrados, mas somente um deles foi tombado pelo IPAHN: a caverna Kamukuaká, no município de Parantinga, junto, mas fora dos limites, do Parque Nacional dos Guimarães. Trata-se de um sítio arqueológico vivo, que conta com os relatos dos descendentes indígenas Waurás para a interpretação dos materiais encontrados. A caverna, considerada sagrada pelos Waurás por ser a morada dos espíritos ancestrais, tem pinturas rupestres e esculturas usadas em ritos xamânicos. Ali são realizados os rituais de furação de orelha e tem início o ritual do Kuarup. O sítio arqueológico de Santa Elina, no município de Jangada vem sendo pesquisado desde 1984 por arqueólogos da Universidade de São Paulo e do Museu Nacional de História Natural de Paris. É considerado o terceiro mais antigo das Américas, com 27 mil anos AP. O primeiro é o Boqueirão da Pedra Furada, no Piauí, com 50 mil anos; o segundo é Monte Verde, no Chile, com 30 mil anos. Nas escavações foram encontradas mais de mil pinturas rupestres, 800 fragmentos de preguiça gigantes, restos de fogueira e mais de 25 mil artefatos que comprovam a presença humana. Nas cercanias da cidade de Barra do Garças há muitas cavernas, abrigos e rochas com pinturas rupestres que mostram figuras abstratas, humanas ou o que parecer ser astros como os cometas azuis, do Abrigo da Serra da Estrela Azul e as estrelas-sóis avermelhadas, da Gruta do Moreti, no distrito de Vale dos Sonhos. No município de Cárceres encontram-se outros sítios arqueológicos às margens do rio Paraguai e, inclusive, no perímetro urbano, os sítios Carne Seca e Bairro Cavalhada. Ali foram encontrados urnas funerárias, ferramentas de trabalho e vestígios dos Xarayés, etnia indígena já extinta. O sítio arqueológico Pedra Preta, no município de Paranaíta, no extremo norte de Mato Grosso é composto por um afloramento rochoso, que chega a 37 metros de altura. Nele foram gravados monumentais painéis de petróglifos, inscrições rupestres: são desenhos geométricos, figuras humanas ou animais de grandes dimensões. Mais informações sobre esses e outros sítios arqueológicos brasileiros, veja no Portal Mato Grosso, aqui. Petróglifo de Paranaíta, Mato Grosso. MINAS GERAIS O estado de Minas Gerais possui milhares de sítios arqueológicos pré-coloniais. Ali ocorreram as primeiras pesquisas arqueológicas do Brasil, graças ao trabalho do dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880). Em 1843, este pesquisador pioneiro encontrou ossadas humanas misturadas com as de animais desaparecidos nas cavernas de Lagoa Santa. O cha
mado “homem de Lagoa Santa” teria vivido na América do Sul entre 12 e 8 mil anos atrás e apresentava características físicas bem diferentes das dos índios atuais. Na década de 1970, no abrigo número IV da Lapa Vermelha, município de Confins, foi descoberto o crânio de Luzia, o mais antigo fóssil humano. Em Santana do Riacho, na Serra do Cipó, foi encontrada a maior coleção de esqueletos o que contribuiu para o estudo biológico das primeiras populações americanas, além de grande quantidade de material lítico: lascas de quartzo, anzóis e contas de osso para colares, restos alimentares de animais de pequeno e médio porte. O vale do rio Peruaçu, no extremo norte de Minas Gerais, é outro importante sítio arqueológico com mais de 140 cavernas. No abrigo Lapa do Boquete encontraram-se espaços reservados às fogueiras alimentares, cheias de conchas de moluscos aquáticos e de coquinhos queimados. A Lapa da Cerca Grande, em Matozinhos, é uma ampla gruta com 2 km de comprimento, com sete entradas e treze aberturas para luz externa. Especialistas que realizaram estudos na região encontraram cerca de 300 figuras, além de vestígios arqueológicos, como um esqueleto em posição sentada com a cabeça entre os joelhos. Além disso, foram descobertas também evidências de cultura indígena pré-cerâmica. Mais recentemente, iniciaram-se os trabalhos de investigação na Serra da Moeda, entre as bacias dos rios Paraopeba e das Velhas, que possui vestígios de ocupação humana pré-histórica (sepultamentos e abrigos com pinturas rupestres) e histórica, sendo esta datada a partir de fins do século 17, em função da exploração das jazidas minerais. Esqueleto de 10 mil anos encontrado na Lapa dos Santos, em Matozinhos, Minas Gerais. PARÁ O sítio arqueológico Caverna da Pedra Pintada, no município de Monte Alegre foi estudado pela antropóloga Ana Roosevelt entre 1990 e 1992. Contêm pinturas rupestres entre 10 e 11.200 anos AP, retratando plantas, animais e até cenas de um parto. Foram encontrados também restos de cuias e fragmentos de cerâmica com até 7.600 anos de idade, a mais antiga das Américas, com o dobro de idade das de Santarém, ditas como as mais antigas do Brasil. A descoberta do sítio revolucionou os estudos arqueológicos pois recuou a data de povoamento da América e demonstrou que a floresta tropical, fechada e úmida, não foi obstáculo à ocupação humana como, até então, se suponha. Ao contrário, os pesquisadores têm encontrado evidências de que a Amazônia teve uma densa população de caçadores, pescadores e coletores. Vídeo das pinturas da Pedra Pintada, no Pará, TV Cultura PARAÍBA Entre os 149 sítios arqueológicos do estado, a Pedra do Ingá, no município de mesmo nome, é um dos mais importantes do Brasil. Foi tombado como patrimônio cultural pelo Iphan em 1944. É um monumento identificado como itacoatiara, palavra indígena que significa “pedra pintada”: uma formação rochosa com 24 metros de comprimento e 3 metros de altura coberto com inscrições rupestres em baixo-relevo (petróglifos) de grande complexidade. As gravações têm 3 a 7 milímetros de profundidade. Não se sabe o que elas significam nem a data em que foram feitas e por quem. Recentemente foi encontrado outro sítio arqueológico bastante relevante no município de Pilões – um cemitério indígena da tradição Aratú. Pera do Ingá, Paraíba PERNAMBUCO O Patrimônio Arqueológico de Pernambuco possui 506 sítios arqueológicos cadastrados. Destaca-se o Parque Nacional do Vale do Catimbau, localizado no município de Buique, que abriga importante conjunto de pinturas rupestres datadas de 6 mil anos. O Vale do Catimbau, com 62 mil hectares, só perde em extensão para o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. Vale do Catimbau, Pernambuco. PIAUÍ Criado em 1979, o Parque Nacional da Serra da Capivara ocupa uma área de 135 mil hectares abrangendo os municípios de Canto do Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e São Raimundo Nonato. Trata-se de um verdadeiro museu arqueológico a céu aberto. Em 2012, estavam cadastrados 1.028 sítios arqueológicos com pinturas rupestres. Mas esse número aumenta anualmente com novas descobertas. As pinturas mais antigas estão no sítio Toca do Boqueirão da Pedra Furada, com quase 30 mil anos. Em outros lugares elas tem entre 18 mil e 6 mil anos. Os restos humanos mais antigos encontrados são um esqueleto de uma mulher adulta de 9.670 anos. O parque foi criado graças ao trabalho da arqueóloga Niède Guidon que hoje dirige a Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), instituição responsável pelo manejo e pesquisas do parque. Em 1991, foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco e, em 1993, reconhecido como patrimônio nacional. Apesar da dificuldade em se chegar ao local (o prometido aeroporto nunca saiu do papel), a cidade de São Raimundo Nonato oferece uma boa estrutura aos turistas com hotéis, pousadas e restaurantes. O parque possui todos serviços para atender os visitantes e fornece guias com formação superior em arqueologia. O acesso às pinturas é feito por meio de passarelas e escadas. Pedra Furada, símbolo do Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí. RIO DE JANEIRO A intensa ocupação desde o início da colonização e, principalmente, sediando a capital do país por mais de duzentos anos, contribuíram para a destruição de muitos sítios arqueológicos pré-coloniais no Rio de Janeiro. Mesmo assim, restou o sambaqui de Camboinhas, no município de Niterói, onde foram encontrados vestígios humanos com mais de 7 mil anos. RIO GRANDE DO NORTE O sertão do Seridó abriga os sítios arqueológicos Xiquexique 1 e 2, localizados no município de Carnaúba dos Dantas com pinturas rupestres datadas de 9 mil anos além de petróglifos, gravações executadas na pedra. Na mesma região, está o sítio arqueológico Mirador, em Parelhas. Por seu fácil acesso, estes sítios receberam um fluxo descontrolado de visitas de estudantes, turistas e moradores locais. Para preservar o material arqueológico, foram instaladas escadarias, trilhas, áreas de descanso e plataformas de madeira que permitem contemplar as pinturas rupestres. Pintura rupestre de Xiquexique, Rio Grande do Norte. RORAIMA O estado detém importante patrimônio arqueológico, que inclui gravuras e pinturas rupestres, que compõem os 87 sítios cadastrados pelo IPHAN. Entre eles, encontra-se, no município de Pacaraima, o sítio da Pedra Pintada (não confundir com o sítio homônimo, no Pará). É uma formação rochosa com mais de 35 metros de altura que abriga uma caverna na qual foram encontradas pinturas rupestres, pedaços de cerâmica, machadinhas, contas de colar entre outros artefatos. Por estar no interior da reserva indígena São Marcos, a visitação ao sítio só é concedida pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Pedra Pintada, em Pacaraima, Roraima. SANTA CATARINA O IPHAN cadastrou 1.471 sítios arqueológicos no estado. Ali se encontram os maiores sambaquis do mundo, concentrados, principalmente nas cidades de Laguna e Jaguaruna. Destaca-se o sítio arqueológico de Garopaba do Sul, em Jaguaruna, com 30 metros de altura e 200 de diâmetro, e mais de 3.700 anos. Entre os achados encontraram-se restos humanos sepultados e estatuetas de pedra polida, os zoólitos, figuras de animais representadas de maneira estilizada representando em geral baleias, peixes e pássaros. Na Ilha do Campeche, em Florianópolis, encontra-se outro importante sítio arqueológico: um conjunto de inscrições e registros, a maior concentração desse tipo num único sítio arqueológico em todo o litoral brasileiro. São desenhos que lembram flechas e máscaras, símbolos geométricos, um monolito com nove metros de altura e um ponto magnético sinalizado com inscrição rupestre onde as bússolas têm comportamento alterado. O local possui ainda ruínas de armação de baleia, datada de 1772. A Ilha do Campeche foi tombada pelo IPHAN em 2001. Inscrições pré-históricas, Ilha do Campeche, Santa Catarina. SÃO PAULO Na área de proteçã
o ambiental de Cananéia-Iguape, no litoral paulista, está o sambaqui da Barra do Rio Itapitangui, sítio arqueológico tombado em 1955. Apresenta-se como pequena elevação arredondada e constituída, exclusivamente, por carapaças de moluscos. É um testemunho da presença de grupos de coletores e pescadores naquela região. TOUR VIRTUAL: uma outra opção de visita Levar os alunos para conhecer um sítio arqueológico brasileiros é uma atividade importante para o estudo do meio e para a educação patrimonial. Mas nem sempre é possível organizar este trabalho. Uma alternativa são as viagens virtuais propiciadas pelos sites de (alguns) museus brasileiros. O blog Arqueologia e Pré-História montou uma lista com dezenas de links de museus arqueológicos virtuais de todo país. Com certeza você vai encontrar um museu em seu estado para trabalhar com os alunos em sala de aula. Vale a pena conferir a lista de Museus de arqueologia e pré-história no Brasil. Fonte FUNARI, Pedro Paulo A. & NOELLI, Francisco Silva. Pré-História do Brasil. São Paulo: Contexto, 2002. GASPAR, MaDu. A arte rupestre no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. MARTIN, Gabriela. Pré-História do nordeste do Brasil. Recife: UFPE, 1999. OLIVEIRA, TENÓRIO, M. Cristina Tenório (org.) Pré-História da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999. PEREIRA, Edithe. Arte rupestre da Amazônia. São Paulo: Museu Goeldi / UNESP, 2003. PESSIS, Anne-Marie. Imagens da Pré-História. Parque Nacional Serra da Capivara. São Paulo: Fumdham, 2003 PROUS, André. Arqueologia brasileira. Brasília: UNB, 1992. PROUS, André. O Brasil antes dos brasileiros: a pré-história de nosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. MIGLIACIO, Maria Clara. Patrimônio Arqueológico no Brasil: conceituação, legislação, licenciamento ambiental e desafios. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Pdf disponível aqui.

Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/sitios-arqueologicos-no-brasil/ – Blog: Ensinar História – Joelza Ester DominguesSÍTIOS ARQUEOLÓGICOS PRÉ-COLONIAIS PARA VISITAR NO BRASIL 16 de janeiro de 2016 Classifique Segundo levantamento de 2008 feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Brasil possui 14.000 sítios arqueológicos. Hoje, acredita-se que esse número já tenha saltado para 20 mil. Porém, desse total, somente 17 bens arqueológicos (11 sítios e 6 coleções) foram tombados pelo IPHAN, conforme esse instituto informa em seu site. É possível visitar muitos deles com boa estrutura para receber o visitante. Há, porém, aqueles que se encontram em locais de difícil acesso e outros que precisam de autorização para serem visitados. A lista abaixo, em ordem alfabética por estado, limita-se aos sítios arqueológicos pré-coloniais, isto é, sítios com vestígios de ocupação anterior à chegada dos portugueses. ACRE Em 1977, foram descobertos no Acre, 24 gigantescos geoglifos  em formatos variados: círculos, quadrados, octógonos e outras formas. Hoje, com o uso de imagens por satélite do Google Earth já foram identificados 400 geoglifos que se espalham pelo estados do Acre, Rondônia e sul do Amazonas chegando à Bolívia. São valetas com 2 a 3 metros de profundidade e medindo entre 100 a 300 metros de largura. A maioria está em bom estado de conservação. Foram feitos por grupos indígenas, talvez Aruaques, que habitaram a região entre, aproximadamente, 200 a.C. e 1300 d.C. O estudo dessas estruturas de terra cada vez mais confirma que o processo de ocupação e povoamento da região amazônica, no primeiro milênio da era cristã, foi empreendido por grupos indígenas numerosos e com grande capacidade tecnológica para modificar o ambiente de terra firme e várzea, imprimindo na paisagem características de sua identidade. Geoglifo, Acre. AMAPÁ O Parque Arqueológico do Solstício, no município de Calçoene, litoral do Amapá, abriga um conjunto megalítico formado por 127 rochas dispostas em formato circular, no topo de uma colina. O círculo tem 30 m de diâmetro com pedras de granito com até 4 m de comprimento. Foi apelidado de “Stonehenge do Amapá”, em referência ao círculo neolítico da Inglaterra. Supõe-se que tenha sido um observatório astronômico de antigas populações indígenas que ocupavam a região, considerando que um dos blocos de pedra alinha-se com o solstício de dezembro. As pesquisas são muito recentes (iniciadas em 2006) mas já foram encontrados poços funerários, fragmentos de cerâmica e vestígios de aldeia de até 1km ao longo dos rios. A datação do círculo ainda é muito imprecisa, oscilando entre 500 e 2000 anos. Vídeo sobre os megalitos do Amapá, produzido pela BBC AMAZONAS Chamado pelos arqueólogos de X11, o sítio arqueológico de Kuhikugu localiza-se dentro do Parque Indígena do Xingu, região do Alto Xingu. Seu nome foi dado em homenagem aos índios Cuicuro (Kuikuro ou Guicurus) que auxiliaram o arqueólogo Michael Heckenberger na descoberta desse complexo urbano, o maior da região. Foi construído, provavelmente, pelos antepassados dos atuais povos Cuicuros, que chegaram à região do Alto Xingu por volta do ano 500, procedente do oeste. O sítio, que pode ter abrigado até 50 mil habitantes, era uma cidade murada com troncos de árvore, cercada de fossos de proteção e que se comunicava com outros centros por estradas retilíneas de 10 a 20 metros de largura. As escavações sugerem que havia, no mínimo, 15 núcleos populacionais espalhados no Alto Xingu. Entretanto, como a maior parte da região não foi estudada, a quantidade correta pode ter sido muito maior. BAHIA O complexo arqueológico Serra das Paridas, no município de Lençóis, na Chapada Diamantina foi descoberto em 2005, por catadores de mangaba após um incêndio florestal que deixou em exposição pedras com pinturas rupestres. Atualmente, o local possui infraestrutura para receber visitantes que queiram conhecer os 18 locais de pinturas rupestres. Seguindo em direção ao sul, por 264 km de estrada, está a Pedra da Santana, no município de Paramirim. Trata-se de uma estrutura em forma de dolmen, a segunda conhecida do Brasil (existe outra em Goiás, na cidade de Anicurus) e, talvez, únicas em toda a América do Sul. Não se tem estudos a respeito até para se confirmar se, de fato, trata-se de uma obra humana. Mas, por sua singularidade, merece ser conhecida. Pedra de Santana, Bahia. GOIÁS Segundo o IPHAN, foram descobertos 1.435 sítios arqueológicos no estado de Goiás. Entre eles, destacam-se os vestígios pré-coloniais do município de Serranópolis, no sudoeste do estado onde estão sendo investigados 40 abrigos rochosos. As paredes dos abrigos estão cobertas por pinturas rupestres e gravações. As pesquisas relevaram que o local teve uma ocupação indígena densa e persistente, desde 9000 a.C. até a fixação de colonizadores, no século XVIII. A datação mais antiga é confirmada pelo achado, em 1996, de um esqueleto masculino, na Gruta do Diogo, batizado de “Homem da Serra do Cafezal”, popularmente conhecido como Zé Gabiroba. Pintura rupestre de Serranópolis, Goiás. MARANHÃO O sambaqui do Pindaí, situado entre os quilômetros 22 e 23 da rodovia que liga as cidades de São Luís a São José de Ribamar, é uma jazida de grande importância por ser uma das primeiras do gênero na região e pela abundância de vestígios de grupos indígenas extintos. Em 1927, foram encontrados fragmentos de cerâmica que se encontram expostos no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O sítio foi tombado pelo IPHAN em 1940. MATO GROSSO O estado do Mato Grosso tem 792 sítios arqueológicos cadastrados, mas somente um deles foi tombado pelo IPAHN: a caverna Kamukuaká, no município de Parantinga, junto, mas fora dos limites, do Parque Nacional dos Guimarães. Trata-se de um sítio arqueológico vivo, que conta com os relatos dos descendentes indígenas Waurás para a interpretação dos materiais encontrados. A caverna, considerada sagrada pelos Waurás por ser a morada dos espíritos ancestrais, tem pinturas rupestres e esculturas usadas em ritos xamânicos. Ali são realizados os rituais de furação de orelha e tem início o ritual do Kuarup. O sítio arqueológico de Santa Elina, no município de Jangada vem sendo pesquisado desde 1984 por arqueólogos da Universidade de São Paulo e do Museu Nacional de História Natural de Paris. É considerado o terceiro mais antigo das Américas, com 27 mil anos AP. O primeiro é o Boqueirão da Pedra Furada, no Piauí, com 50 mil anos; o segundo é Monte Verde, no Chile, com 30 mil anos. Nas escavações foram encontradas mais de mil pinturas rupestres, 800 fragmentos de preguiça gigantes, restos de fogueira e mais de 25 mil artefatos que comprovam a presença humana. Nas cercanias da cidade de Barra do Garças há muitas cavernas, abrigos e rochas com pinturas rupestres que mostram figuras abstratas, humanas ou o que parecer ser astros como os cometas azuis, do Abrigo da Serra da Estrela Azul e as estrelas-sóis avermelhadas, da Gruta do Moreti, no distrito de Vale dos Sonhos. No município de Cárceres encontram-se outros sítios arqueológicos às margens do rio Paraguai e, inclusive, no perímetro urbano, os sítios Carne Seca e Bairro Cavalhada. Ali foram encontrados urnas funerárias, ferramentas de trabalho e vestígios dos Xarayés, etnia indígena já extinta. O sítio arqueológico Pedra Preta, no município de Paranaíta, no extremo norte de Mato Grosso é composto por um afloramento rochoso, que chega a 37 metros de altura. Nele foram gravados monumentais painéis de petróglifos, inscrições rupestres: são desenhos geométricos, figuras humanas ou animais de grandes dimensões. Mais informações sobre esses e outros sítios arqueológicos brasileiros, veja no Portal Mato Grosso, aqui. Petróglifo de Paranaíta, Mato Grosso. MINAS GERAIS O estado de Minas Gerais possui milhares de sítios arqueológicos pré-coloniais. Ali ocorr
eram as primeiras pesquisas arqueológicas do Brasil, graças ao trabalho do dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880). Em 1843, este pesquisador pioneiro encontrou ossadas humanas misturadas com as de animais desaparecidos nas cavernas de Lagoa Santa. O chamado “homem de Lagoa Santa” teria vivido na América do Sul entre 12 e 8 mil anos atrás e apresentava características físicas bem diferentes das dos índios atuais. Na década de 1970, no abrigo número IV da Lapa Vermelha, município de Confins, foi descoberto o crânio de Luzia, o mais antigo fóssil humano. Em Santana do Riacho, na Serra do Cipó, foi encontrada a maior coleção de esqueletos o que contribuiu para o estudo biológico das primeiras populações americanas, além de grande quantidade de material lítico: lascas de quartzo, anzóis e contas de osso para colares, restos alimentares de animais de pequeno e médio porte. O vale do rio Peruaçu, no extremo norte de Minas Gerais, é outro importante sítio arqueológico com mais de 140 cavernas. No abrigo Lapa do Boquete encontraram-se espaços reservados às fogueiras alimentares, cheias de conchas de moluscos aquáticos e de coquinhos queimados. A Lapa da Cerca Grande, em Matozinhos, é uma ampla gruta com 2 km de comprimento, com sete entradas e treze aberturas para luz externa. Especialistas que realizaram estudos na região encontraram cerca de 300 figuras, além de vestígios arqueológicos, como um esqueleto em posição sentada com a cabeça entre os joelhos. Além disso, foram descobertas também evidências de cultura indígena pré-cerâmica. Mais recentemente, iniciaram-se os trabalhos de investigação na Serra da Moeda, entre as bacias dos rios Paraopeba e das Velhas, que possui vestígios de ocupação humana pré-histórica (sepultamentos e abrigos com pinturas rupestres) e histórica, sendo esta datada a partir de fins do século 17, em função da exploração das jazidas minerais. Esqueleto de 10 mil anos encontrado na Lapa dos Santos, em Matozinhos, Minas Gerais. PARÁ O sítio arqueológico Caverna da Pedra Pintada, no município de Monte Alegre foi estudado pela antropóloga Ana Roosevelt entre 1990 e 1992. Contêm pinturas rupestres entre 10 e 11.200 anos AP, retratando plantas, animais e até cenas de um parto. Foram encontrados também restos de cuias e fragmentos de cerâmica com até 7.600 anos de idade, a mais antiga das Américas, com o dobro de idade das de Santarém, ditas como as mais antigas do Brasil. A descoberta do sítio revolucionou os estudos arqueológicos pois recuou a data de povoamento da América e demonstrou que a floresta tropical, fechada e úmida, não foi obstáculo à ocupação humana como, até então, se suponha. Ao contrário, os pesquisadores têm encontrado evidências de que a Amazônia teve uma densa população de caçadores, pescadores e coletores. Vídeo das pinturas da Pedra Pintada, no Pará, TV Cultura PARAÍBA Entre os 149 sítios arqueológicos do estado, a Pedra do Ingá, no município de mesmo nome, é um dos mais importantes do Brasil. Foi tombado como patrimônio cultural pelo Iphan em 1944. É um monumento identificado como itacoatiara, palavra indígena que significa “pedra pintada”: uma formação rochosa com 24 metros de comprimento e 3 metros de altura coberto com inscrições rupestres em baixo-relevo (petróglifos) de grande complexidade. As gravações têm 3 a 7 milímetros de profundidade. Não se sabe o que elas significam nem a data em que foram feitas e por quem. Recentemente foi encontrado outro sítio arqueológico bastante relevante no município de Pilões – um cemitério indígena da tradição Aratú. Pera do Ingá, Paraíba PERNAMBUCO O Patrimônio Arqueológico de Pernambuco possui 506 sítios arqueológicos cadastrados. Destaca-se o Parque Nacional do Vale do Catimbau, localizado no município de Buique, que abriga importante conjunto de pinturas rupestres datadas de 6 mil anos. O Vale do Catimbau, com 62 mil hectares, só perde em extensão para o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. Vale do Catimbau, Pernambuco. PIAUÍ Criado em 1979, o Parque Nacional da Serra da Capivara ocupa uma área de 135 mil hectares abrangendo os municípios de Canto do Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e São Raimundo Nonato. Trata-se de um verdadeiro museu arqueológico a céu aberto. Em 2012, estavam cadastrados 1.028 sítios arqueológicos com pinturas rupestres. Mas esse número aumenta anualmente com novas descobertas. As pinturas mais antigas estão no sítio Toca do Boqueirão da Pedra Furada, com quase 30 mil anos. Em outros lugares elas tem entre 18 mil e 6 mil anos. Os restos humanos mais antigos encontrados são um esqueleto de uma mulher adulta de 9.670 anos. O parque foi criado graças ao trabalho da arqueóloga Niède Guidon que hoje dirige a Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), instituição responsável pelo manejo e pesquisas do parque. Em 1991, foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco e, em 1993, reconhecido como patrimônio nacional. Apesar da dificuldade em se chegar ao local (o prometido aeroporto nunca saiu do papel), a cidade de São Raimundo Nonato oferece uma boa estrutura aos turistas com hotéis, pousadas e restaurantes. O parque possui todos serviços para atender os visitantes e fornece guias com formação superior em arqueologia. O acesso às pinturas é feito por meio de passarelas e escadas. Pedra Furada, símbolo do Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí. RIO DE JANEIRO A intensa ocupação desde o início da colonização e, principalmente, sediando a capital do país por mais de duzentos anos, contribuíram para a destruição de muitos sítios arqueológicos pré-coloniais no Rio de Janeiro. Mesmo assim, restou o sambaqui de Camboinhas, no município de Niterói, onde foram encontrados vestígios humanos com mais de 7 mil anos. RIO GRANDE DO NORTE O sertão do Seridó abriga os sítios arqueológicos Xiquexique 1 e 2, localizados no município de Carnaúba dos Dantas com pinturas rupestres datadas de 9 mil anos além de petróglifos, gravações executadas na pedra. Na mesma região, está o sítio arqueológico Mirador, em Parelhas. Por seu fácil acesso, estes sítios receberam um fluxo descontrolado de visitas de estudantes, turistas e moradores locais. Para preservar o material arqueológico, foram instaladas escadarias, trilhas, áreas de descanso e plataformas de madeira que permitem contemplar as pinturas rupestres. Pintura rupestre de Xiquexique, Rio Grande do Norte. RORAIMA O estado detém importante patrimônio arqueológico, que inclui gravuras e pinturas rupestres, que compõem os 87 sítios cadastrados pelo IPHAN. Entre eles, encontra-se, no município de Pacaraima, o sítio da Pedra Pintada (não confundir com o sítio homônimo, no Pará). É uma formação rochosa com mais de 35 metros de altura que abriga uma caverna na qual foram encontradas pinturas rupestres, pedaços de cerâmica, machadinhas, contas de colar entre outros artefatos. Por estar no interior da reserva indígena São Marcos, a visitação ao sítio só é concedida pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Pedra Pintada, em Pacaraima, Roraima. SANTA CATARINA O IPHAN cadastrou 1.471 sítios arqueológicos no estado. Ali se encontram os maiores sambaquis do mundo, concentrados, principalmente nas cidades de Laguna e Jaguaruna. Destaca-se o sítio arqueológico de Garopaba do Sul, em Jaguaruna, com 30 metros de altura e 200 de diâmetro, e mais de 3.700 anos. Entre os achados encontraram-se restos humanos sepultados e estatuetas de pedra polida, os zoólitos, figuras de animais representadas de maneira estilizada representando em geral baleias, peixes e pássaros. Na Ilha do Campeche, em Florianópolis, encontra-se outro importante sítio arqueológico: um conjunto de inscrições e registros, a maior concentração desse tipo num único sítio arqueológico em todo o litoral brasileiro. São desenhos que lembram flechas e máscaras, símbolos geométricos, um monolito com nove metros de altura e um ponto magnético sinalizado com inscrição rupestre onde
as bússolas têm comportamento alterado. O local possui ainda ruínas de armação de baleia, datada de 1772. A Ilha do Campeche foi tombada pelo IPHAN em 2001. Inscrições pré-históricas, Ilha do Campeche, Santa Catarina. SÃO PAULO Na área de proteção ambiental de Cananéia-Iguape, no litoral paulista, está o sambaqui da Barra do Rio Itapitangui, sítio arqueológico tombado em 1955. Apresenta-se como pequena elevação arredondada e constituída, exclusivamente, por carapaças de moluscos. É um testemunho da presença de grupos de coletores e pescadores naquela região. TOUR VIRTUAL: uma outra opção de visita Levar os alunos para conhecer um sítio arqueológico brasileiros é uma atividade importante para o estudo do meio e para a educação patrimonial. Mas nem sempre é possível organizar este trabalho. Uma alternativa são as viagens virtuais propiciadas pelos sites de (alguns) museus brasileiros. O blog Arqueologia e Pré-História montou uma lista com dezenas de links de museus arqueológicos virtuais de todo país. Com certeza você vai encontrar um museu em seu estado para trabalhar com os alunos em sala de aula. Vale a pena conferir a lista de Museus de arqueologia e pré-história no Brasil. Fonte FUNARI, Pedro Paulo A. & NOELLI, Francisco Silva. Pré-História do Brasil. São Paulo: Contexto, 2002. GASPAR, MaDu. A arte rupestre no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. MARTIN, Gabriela. Pré-História do nordeste do Brasil. Recife: UFPE, 1999. OLIVEIRA, TENÓRIO, M. Cristina Tenório (org.) Pré-História da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999. PEREIRA, Edithe. Arte rupestre da Amazônia. São Paulo: Museu Goeldi / UNESP, 2003. PESSIS, Anne-Marie. Imagens da Pré-História. Parque Nacional Serra da Capivara. São Paulo: Fumdham, 2003 PROUS, André. Arqueologia brasileira. Brasília: UNB, 1992. PROUS, André. O Brasil antes dos brasileiros: a pré-história de nosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. MIGLIACIO, Maria Clara. Patrimônio Arqueológico no Brasil: conceituação, legislação, licenciamento ambiental e desafios. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Pdf disponível aqui. Para o aluno ler GUARINELLO, Norberto Luiz. Os primeiros habitantes do Brasil. São Paulo: Atual. FUNARI, Pedro Paulo A. Arqueologia. São Paulo: Ática. FUNARI, Pedro Paulo A. Os antigos habitantes do Brasil. São Paulo: Unesp / Imprensa Oficial.

Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/sitios-arqueologicos-no-brasil/ – Blog: Ensinar História – Joelza Ester Domingues

Similar Posts