A Mais Antiga Oração Dirigida A Maria Datada Do Ano 250 d.C
A verdade dos fatos testifica que a interseção dos santos é crida desde as épocas mais remotas da Igreja. Apresentamos então aos leitores a mais antiga oração dirigida a virgem Maria que é preservada até os dias de hoje (fato que não é muito novo):
Este manuscrito em traz:
“ΥΠΟ ΤΗΝ ΣΗΝ ΕΥΣΠΛΑΓΧΝΙΑΝ ΚΑΤΑΦΕΥΓΟΜΕΝ ΘΕΟΤΟΚΕ. ΤΑΣ ΗΜΩΝ ΙΚΕΣΙΑΣ ΜΗ ΠΑΡΙΔΗΣ ΕΝ ΠΕΡΙΣΤΑΣΕΙ, ΑΛΛ’ ΕΚ ΚΙΝΔΥΝΩΝ ΛΥΤΡΩΣΑΙ ΗΜΑΣ, ΜΟΝΗ ΑΓΝΗ, ΜΟΝΗ ΕΥΛΟΓΗΜΕΝΗ.”
Tradução:
“Debaixo de tua misericórdia nós nos refugiamos ó Mãe de Deus, nossas preces não desprezes nas nossas necessidades, mas dos perigos livra-nos. Única pura, Única abençoada.“
Este hino foi encontrado em uma Igreja Ortodoxa Copta na liturgia do Natal no terceiro século. Ele é escrito em grego e é datado de cerca de 250 d.C. É usado na liturgia copta até hoje, assim como na Bizantina, ambrosiana, e nas liturgias romanas. Era parte de costume sulpiciano que todas as classes terminassem com uma recitação desta oração. Hoje está oração é conhecida como “Sub Tuum Praesidium” que é recitada nas completas.
Este manuscrito do século III está na Universidade de Manchester na Inglaterra, universidade de origem protestante, portanto, acima de suspeitas, e pode Visto Na Biblioteca Online Desta Universidade:
https://goo.gl/Hw1bp1
BIBLIOGRAFIA
Matthewes-Green, Frederica (2007). The Lost Gospel of Mary: The Mother of Jesus in Three Ancient Texts. Brewster MA: Paraclete Press. pp. 85–87
Green, Br. Michael. “The History of the Sub Tuum”
http://www.ewtn.com/library/prayer/latrosar.htm
Fonte: RODRIGUES, Rafael. A Mais Antiga Oração Dirigida A Maria Datada Do Ano 250 Disponível em: <http://apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/santos/621-a-mais-antiga-oracao-dirigida-a-maria-datada-do-ano-250-dc>. Desde 28/11/2013.
Outra Referência:
Saiba qual é a mais antiga oração Mariana
“À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas Em nossas necessidades, Mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Ó Virgem gloriosa e bendita!”. A oração “Sub tuum praesidium” (À vossa proteção) é a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece. Encontrada num fragmento de papiro, em 1927, no Egito, remonta ao século III. Tem uma excepcional importância histórica pela explícita referência ao tempo de perseguições dos cristãos (?Estamos na provação? e ?Livrai-nos de todo perigo) e uma particular importância teológica por recorrer à intercessão de Maria invocada com o título de Theotókos (Mãe de Deus). Este título é o mais importante e belo da Virgem Santíssima. Já no século II era dirigido a Maria e foi objeto de definição conciliar em Éfeso em 431. O texto primitivo do qual derivam as diversas variações litúrgicas (copta, grega, ambrosiana e romana) é o seguinte: ?
“Sob a asa da vossa misericórdia nós nos refugiamos, Theotókos; não recuse os nossos pedidos na necessidade e salva-nos do perigo: somente pura, somente bendita? .”
Fonte: Dom Hélder
No ano de 1927, no Egito, foi encontrado um fragmento de papiro que remonta ao século III. Neste fragmento estava escrito:
“À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!”.
Esta oração conhecida com o nome “Sub tuum praesidium” (À vossa proteção) é a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece. Tem ela uma excepcional importância histórica pela explícita referência ao tempo de perseguições dos cristãos (Livrai-nos de todo perigo) e uma particular importância teológica por recorrer à intercessão de Maria invocada com o título de Theotokos (Mãe de Deus).
Este título é o mais belo e importante privilégio da Virgem Santíssima. Já no século II, era dirigido à Maria e foi objeto de definição conciliar em Éfeso no ano de 431. Maria, Mãe de Deus! Qual é, na mente da Igreja e da Tradição, o genuíno e profundo sentido deste dogma mariano central?
Santo Tomás de Aquino afirma que pelo fato de ser mãe de Deus:
“A Bem-aventurada Virgem Maria está revestida de uma dignidade quase infinita, a causa do bem infinito que é o mesmo Deus. Portanto, não se pode conceber nada mais elevado que ela, como nada pode haver mais excelso que Deus” (Suma Teológica 1, q.25, a.6 ad 4.). E, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica.
Aprendendo com Maria…
Denominada nos Evangelhos “a Mãe de Jesus” (João 2,1;19,25 [a72]), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como “a Mãe de meu Senhor” (Lc 1,43). Com efeito, Aquele que ela concebeu Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (CIC §495)
O Concílio de Éfeso tem a glória de ser o grande Concílio Mariano, pois seu dogma destruiu a maior heresia contra a Virgem e pôs a pedra angular de toda a Mariologia. A Igreja com o decorrer do tempo iria descobrindo os grandes tesouros encerrados na Maternidade Divina de Maria.
Porém, é necessário compreender o que a Igreja quer dizer quando fala em Maria como Mãe de Deus. Jesus Cristo, segunda pessoa da santíssima Trindade, existe desde toda a eternidade. Ele procede do Pai por uma geração espiritual, na qual não intervém evidentemente nenhuma criatura humana. Portanto, Maria não é mãe do Filho de Deus quanto à sua origem divina, mas é mãe do “verbo encarnado”, do Filho de Deus feito homem.
Maria deve ser chamada Mãe de Deus, porque a maternidade se refere sempre à pessoa. A mãe de um homem não é só a mãe de seu corpo. Ela é mãe da pessoa toda. Assim também Maria é mãe de seu Filho, como pessoa divina e humana que Cristo é.
Convém ainda recordar que esta questão já foi tratada na era Patrística, isto é, no Cristianismo primitivo. De fato, Nestório, bispo de Constantinopla, negava o título de “Theotokos” (Mãe de Deus) a Maria. Nestório sabia muito bem que isto significava a consequente negação da natureza de Cristo, homem e Deus.
A mesma história Patrística mostra a forte reação dos cristãos contra Nestório, que resultou no Concílio de Éfeso, no ano de 431, reconhecendo a legitimidade do título de Mãe de Deus, dado a Maria, e condenando as ideias nestorianas.
Diácono Inácio de Almenida EP.
Fonte: Gaudium Press