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Ginecologia Natural – Naturologia Feminina: Saúde da Mulher

Ginecologia Natural – Ervas e plantas para as mulheres

“O cultivo da terra, no passado, constituiu uma atribuição feminina. Os homens partiam para a caça e as mulheres cuidavam das sementes e das plantações. Na observação atenta dos processos naturais e cósmicos, as mulheres desenvolveram um conhecimento valoroso sobre seus corpos, ritmos e ciclos, e adotaram hábitos de cuidarem de si mesmas a partir dos recursos da natureza que as envolviam. Por muitos anos o tratamento dos desconfortos da menstruação, da gravidez e da menopausa, bem como a fecundidade, foram de ordem exclusivamente feminina.

Esse conhecimento tradicional das mulheres e de suas práticas terapêuticas com plantas foi sendo substituído, com a modernidade, pela medicação alopática. A menopausa passou a ser vista como doença e até mesmo a menstruação tem sido tratada como inútil, devendo ser “abolida a fim de restabelecer a ordem no corpo”.

Sem dúvida, essa visão vai ressoar na identidade da mulher, e cada vez mais mulheres se sentem incapazes de conviver com suas atribuições, desenvolvendo uma negação de todo o seu feminino.

A fitoterapia na saúde da mulher tem, pois,  um papel fundamental no fortalecimento da prática de cuidados femininos.

Há várias plantas que suavemente podem equilibrar desde os incômodos com a menstruação até as doenças mais comuns, como cisto de ovário e miomas, Além de evitar o uso abusivo de medicamentos repletos de efeitos colaterais, essa prática terapêutica vai contribuir para a independência  cada vez maior da mulher em relação aos serviços de saúde, na medida em que ela passa a compreender melhor sua fisiologia e como lidar com suas alterações.

É recomendável que as plantas amigas da mulher possam ser incorporadas nas indicações de tratamentos das equipes de saúde, bem como no cotidiano da vida das mulheres, para que estas resgatem sua sabedoria sobre seu corpo e sua saúde.”

Saiba quais são as ervas recomendadas para cada caso:

Candidíase

Muito comum e recorrente no consultório, a candidíase infelizmente faz parte da vida de muitas mulheres.

Fungo do gênero Candida estão muito bem adaptados ao corpo humano, por isso colonizam sem produzir sinais de doença em condições de normalidade fisiológica.

Isso mesmo, todas nós, mesmo sem manifestar a doença estamos colonizadas porCandida. O delicado balanço entre nossos “bons” microorganismos e os fungos podem determinar o desenvolvimento da infecção denominada Candidíase.

Existem em torno de 200 espécies de Candida, sendo 17 patogênicas (ou seja, que causam problemas).

A Candida albicans é a causa frequente de infeccções na vagina, na boca, na garganta, e no trato gastrointestinal.

Normalmente a proliferação de fungo no trato gastrointestinal precede as demais, e esse problema muitas vezes afeta diferentes partes do corpo como orgãos, tecidos e células.

As substâncias tóxicas porduzidas por esse fungo podem causar desequilíbrios nutricionais, hipoglicemia, disturbio no sistema de destoxificação, redução da ação do sistema imunológico, processos alérgicos, inflamatórios e auto-imunes.

O que predispõe a síndrome fúngica?

Estresse (mental e emocional), uso indiscriminado de antibióticos, antiinflamatórios, laxantes, antiácidos, corticoesteróides, anticoncepcionais hormonais, são importantes promotores de desequilíbrios da microbiota intestinal.

O que os fungos podem causar?

Gases em excesso, distensão abdominal, constipação, diarréia, boca e garganta seca, aftas, língua branca, enxaqueca, fadiga anormal, ansiedade, sonolência, falha de memória, insônia, fome noturna, hiperatividade, disturbios de concentração, urticária, psoríase, dermatites, escamação, transpiração excessiva, acne, dermatite seborreica, candidíase vaginal, desejo por doce, retenção hídrica, processos alérgicos, artrite reumatóide, fibromialgia, pigarros e etc.

Como tratar?

Não existe um tratamento único, normalmente a abordagem é individual. É interessante o tratamento associado entre possíveis suplementações e a alimentação.

Na fitoterapia temos o óleo de óregano, alho, óleo de coco, cranberry, ipê roxo, gengibre, unha de gato, equinácea.

Na suplementação podemos usar probióticos, omega 3, glutamina, quercitina, acido málico, selênio, magnésio, ferro, zinco, cobre, manganês, molibdênio, vitamina A, E, D, C, complexo B.

Na alimentação devemos priorizar os alimentos mais naturais possíveis, e sempre quando der os orgânicos. Evitamos ao máximo os produtos alimentícios (industrializados), que possuem uma grande quantidade de aditivos químicos. Não ingerir alimentos fontes de fermentação para os fungos, também é um cuidado ao pensar na alimentação: açúcar, lactose, proteinas de dificil digestão (trigo, centeio, cevada, soja, leite), cítricos, uva e maçã, carboidratos refinaados, alimentos que contenham fungos (amendoim, castanhas, nozes, amêndoas, avelãs), frutas secas, vinagre, azeitona, fermento biológico (fermento de bolo).

É muito importante o consumo de frutas, verduras e legumes diariamente para dar suporte nutricional ao corpo, além de uma hidratação constante.

Comumente a menstruação ocorre a cada 28 dias e dura de três a seis dias. Entretanto isto varia de uma mulher para outra. O intervalo entre o 1º dia da menstruação e o 1º dia da outra menstruação é chamado de ciclo menstrual.

A maioria das meninas tem a 1ª menstruação entre 11 e 16 anos.

Menstruações irregulares ou doloridas são comuns na adolescência (até os 18 anos). Isto geralmente não significa que existe algo errado.

Os desconfortos menstruais refletem as desarmonias da vida da mulher, sobrecarregada pela vida agitada, estresse, excesso de preocupações e atividades. As emoções negativas e as dificuldades sexuais influenciam nessa desarmonia, como também a alimentação rica em produtos animais e pobre em vegetais e o uso de álcool e fumo. Isto se traduz em forma de irritabilidade, insônia, angústia, depressão, ansiedade, dor de cabeça, dor nas mamas, náuseas, prisão de ventre, inchaço e cólicas menstruais.

Todos estes sintomas são alerta do corpo de que algo não está andando bem.

A menstruação é uma das possibilidades de reajustamento do organismo. O fígado ajuda nesse processo e por isso, se ele se encontra muito sobrecarregado por toxinas produzidas pela alimentação não-saudável e emoções negativas será difícil a sua eliminação, trazendo prejuízos à saúde da mulher.

Por isso a mulher deve perceber a menstruação como uma possibilidade de equilíbrio constante do organismo, ficando atenta e aprendendo a ouvir e aceitar as suas reais necessidades.

 DISFUNÇÕES DO CICLO MENSTRUAL

o   Ciclos curtos com fluxo excessivo ou normal:
 Plantas  com ação estrogênica e progestogênica, hemostáticas, hepáticas, sedativas e reguladoras de ciclo.
Plantas indicadas: mil em rama, algodão, sálvia,  cavalinha, margaridinha .
Iniciar o uso após o 14º dia do ciclo até ao final do fluxo, durante seis meses.

o   Ciclos longos com fluxos escassos ou normais:
Plantas  com ação estrogênica, reguladoras do ciclo, hepáticas, emenagogas.
Plantas indicadas: artemísia, sálvia, algodão, mentrasto, erva cidreira.
Iniciar o uso após o 14º dia do ciclo até o final do fluxo, durante seis meses.

o   Cólicas  com  fluxo escasso:
Plantas emenagogas, hepáticas, antiespasmódicas, antiinflamatórias, sedativas, diuréticas.
Plantas indicadas: poejo, algodão, menstrasto, Artemísia.
Uso a partir do 20º a 25º dia do ciclo  até o final do fluxo,  por 3 a 6 meses.

 o   Cólicas menstruais e fluxo normal:
 Plantas antiinflamatórias, antiespasmódicas, hepáticas, diuréticas.
Plantas indicadas : algodão, mentrasto, calêndula, erva de macaé.
Uso a partir do 20º ao 25º dia do ciclo durante três a seis meses.

o   Cólicas com fluxo excessivo:
Plantas antiinflamatórias, antiespasmódicas, hepáticas, diuréticas,    hemostáticas
Plantas indicadas :  margaridinha, algodão, mentrasto, mil em rama.
Uso a partir do 20º a 25º dia do ciclo durante três a seis meses.
TENSÃO PRÉ- MENSTRUAL – TPM

o   Objetivo do uso das plantas: aliviar irritabilidade, insônia, retenção de líquido.
o   Plantas  sedativas, diuréticas, hepáticas, depurativas.
Principais plantas: vitex, dente de leão, erva de Macaé, sálvia,  mulungu,  mil  em rama, erva cidreira verdadeira.
Uso a partir do l5º dia do ciclo durante três a seis meses

 TPM com alterações psicoemocionais:
Plantas  tranqüilizantes, hipnóticas.
Plantas indicadas : mulungu, erva cidreira verdadeira,  artemísia , alecrim.
Uso a partir do 15º  dia do ciclo durante três a seis meses.

TPM com retenção de líquido na pré-menstruação:
Objetivo do uso das plantas: aliviar  a mastalgia e demais desconfortos na pré menstruação.
Plantas diuréticas, hepáticas, analgésicas,  progestogênicas.
Plantas indicadas : mil em rama, dente de leão, cavalinha.
Uso a partir do 15º dia do ciclo durante três a seis meses.

TPM com cefaléia recorrente:
Objetivo do uso da planta: aliviar cefaléia relativa a alterações hormonais.
Plantas hepáticas, estomáticas, tônicas do sistema nervoso.
Plantas indicadas: manjericão, alecrim, artemísia,  margaridinha.”

FACILITADORES DO PARTO E PUERPÉRIO

Ameniza a dor do parto:

Atua no amadurecimento  do colo uterino:  sálvia, Artemísia.
Iniciar o uso após 37 semanas completas de gestação.
Uso: TM 30 gotas  três vezes ao dia

Estimula contrações uterinas

Algodão, artemísia, tanchagem, canela, gengibre, noz moscada.
Iniciar após 37 semanas completas de gestação.
Uso: TM 30 gotas três vezes ao dia

Plantas galactogogas

Algodão, funcho, manjericão, dente de leão

Plantas para reduzir o leite

Sálvia, artemísia, salsa, vitex.

 Plantas que diminuem o sangramento pós parto

Algodão, tanchagem, margaridinha.”

A menopausa, assim como a adolescência, é uma passagem da vida reprodutiva da mulher. Esta passagem marca o fim da fase reprodutiva e das menstruações, e é diferente para cada mulher. Ocorre mais freqüentemente na faixa etária de 45 a 55 anos, quando a mulher poderá sentir alguns incômodos, até se acostumar com a nova situação do seu corpo, como ondas de calor, secura vaginal, alterações  psicoemocionais, irregularidades do ciclo ou ausência da menstruação. Para alívio dos sintomas são recomendadas plantas fitoestrogênicas e progestogênicas, sedativas, tônicas, remineralizantes, depurativas, hepáticas, diuréticas, e anti-sudoríparas.

Uso diário uma a três vezes ao dia, três a seis meses

Plantas indicadas: sálvia, artemísia, mil em rama, erva cidreira verdadeira, cavalinha, funcho, vitex, dente de leão.

Fitoestrogênios:

o   São hormônios contidos nas plantas que mimetizam os estrogênios.
o   Fitoestrogênios não são a mesma coisa que os estrogênios do corpo, mas podem ter efeitos benéficos similares.
o   Existem diversos tipos : isoflavonas, flavonas, lignanas, terpenóides.
o   As isoflavonas são as mais potentes e encontradas na soja, oferecem maior proteção óssea e cardiovascular
o   Os terpenóides são encontrados na cimicifuga racemosa e aliviam mais sintomas psíquicos e urogenitais. As flavonas e lignanas são encontradas em cereais, frutas e vegetais.
o   Mecanismo de ação: competem com os receptores de estrogênio que estão presentes  em quase todas as  células do corpo – efeito adaptogênico, modulador ou equilibrador. Por isto podem ser usados  quando há excesso ou carência de estrogênio.
o   Não estimulam o crescimento de tecidos sensíveis ao estrogênio.
o   Estudo em animais mostrou que inibem tumores de mama.
o   Tem atividade antioxidante (previne danos causados às células pelos radicais livres) e antiproliferativa  (previne crescimento anormal das células)

Fitonutrientes

  • Além de proporcionar sabor e valor nutritivo, podem exercer ações terapêuticas, adequando os processos fisiológicos
  • Exemplo: plantas crucíferas, como o brócolis, possuem o fitoquimico índole-3-carbinol, que converte os estrogênios mais perigosos do corpo em variedades mais fracas, reduzindo o risco de câncer
  • O consumo diário dessas plantas está associado à redução do câncer de mama e demais sintomas mamários relativos aos excessos de estrogênio.Sua atividade estrogênica é menor, na faixa de um centésimo
  •      a um milésimo da do estradiol.
  • São encontrados em mais de 300 plantas, dentre elas maçãs, cenouras, aveia, azeitonas, feijões e demais leguminosas, sementes de girassol e outras.
  • A soja e a linhaça são muito ricas nessa substância”

HEMORRAGIA UTERINA
Plantas com ação hemostática, estrogênica e progestogênica, sedativa, hepática, vasoconstritora, adstringente, tônica.
Plantas indicadas: algodão, cavalinha, mil em rama, sálvia, erva de Macaé,   vitex; entre casca do coco da Bahia (chá).
Usar até cessar a hemorragia

MIOMAS

Plantas de ação progestogênica hemostática, antiinflamatória, depurativa, hepática, diurética, antiespasmódica.
Plantas indicadas: erva de Macaé, algodão, cavalinha, mil em rama, erva de bicho, dente de leão, vitex.
Uso diário uma a três vezes ao dia durante três a seis meses

CISTO DE OVÁRIO

Objetivo do uso da planta: controle do cisto de ovário.
Plantas com ação estrogênica, progestogênica, diurética, depurativa, hepática, antinflamatória.
Plantas indicadas:  algodão, cavalinha, sálvia, erva de Macaé.
Uso diário uma a três vezes ao dia durante três a seis meses

CORRIMENTOS

Plantas com ação anti-séptica, antiinflamatória, depurativa, adstringente.
Uso oral : calêndula, tanchagem, cana de macaco,algodão, algodãozinho.
Uso local : calêndula,  barbatimão, manjericão, cana de macaco, hortelã graúdo, algodão.
Uso diário três vezes ao dia durante l5 a 30 dias.

CANDIDÍASE

Corrimento com prurido e ardência sugestivo de cândida.
Uso diário três vezes ao dia durante  l5 a 30 dias.
Oral : erva cidreira verdadeira, calêndula, manjericão,
Local: erva cidreira verdadeira, calêndula,  manjericão., alecrim, alho, açafrão.

CERVICITE

Plantas com ação cicatrizante, anti-séptica, antiinflamatória, adstringente.
Oral: calêndula, tanchagem,  mil em rama, algodãozinho.
Local: barbatimão, hortelã graúdo, mil em rama.
Uso diário três vezes ao dia durante l5 a 30 dias.

 DOR PÉLVICA CRÕNICA

Plantas com ação antiespasmódica, anti-séptica, antinflamatória, laxante,   hepática, depurativa, diurética.
Uso durante as crises três vezes ao dia durante l0 dias.
Plantas indicadas: algodãozinho, dente de leão, mil em rama, mentrasto, folha santa. .”

 
PROTOCOLO  DE  FITOTERAPIA  EM  GINECOLOGIA  E OBSTETRÍCIA
“Orientações para a prescrição
Uso oral:
o   Chá: 100 a 200 ml por dose duas a quatro vezes ao dia
 o   Tintura-mãe (TM): 20 a 50 gotas por dose duas a quatro vezes ao dia
Antes de diluir em água,deixar 15 minutos no copo para evaporar o álcool. Ir reduzindo a dose na medida em que apareça alívio dos sintomas.
Evolução aguda: uso de 10 a 20 dias
Evolução crônica: uso de 20 a 60 dias
Quando do uso prolongado, após alívio dos sintomas, manter a mínima dose diária. As plantas indicadas a seguir podem ser usadas em conjunto ou separadamente, na forma de tintura-mãe ou chá (partes iguais)
Uso local:
 o   Ducha vaginal:
Tintura-mãe – 15ml diluídos em 150ml  de água fervida. Usar seringa descartável de cinco a 10ml ou aplicador ginecológico para  a introdução do líquido na vagina. Fazer o mínimo de ducha, apenas quando exuberância do corrimento e dos sintomas irritativos, no início do tratamento.
Atenção :Na vagina existe uma protetora flora bacteriana que deve ser   preservada. Por isso deve-se aplicar lactobacilos ou coalhada após medicação de uso local.
 o   Curativo vaginal:
Colocar 5ml da tintura-mãe em xícara. Acrescentar 50ml de água fervida ou filtrada.  Mergulhar o tampão vaginal (algodão envolvido em gaze) Introduzi-lo na vagina. Retirar após 12 horas . Repetir a aplicação, se necessário, após 12 horas” “

Fonte:

Fonte1 : http://matricaria.com.br/

(1)Elaboração: Centro de Humanização das Práticas Terapêuticas do Hospital São Pio X-CHPT – Ceres , Goiás, 2006.

Coordenação: Mila Lemos Cintra
Equipe técnica: Evando de Queiroz, Lívia Martins Carneiro, Maria Esther de Albuquerque Vilela, Mila Lmos Cintra,Vitor José de Souza Machado

Referência: http://miriancintra.blogspot.com.br/p/fitoterapia.html

Mais ervas femininas:

Plantas para a saúde feminina. Lembrando que não se descuidem das visitas ao ginecologista, dos exames preventivos e das mamografias periódicas. A Medicina Preventiva é sempre melhor.

Agoniada

Indicação: para inflamações, congestões do útero e ovários, para cólicas menstruais, suspensões menstruais, menstruação irregular, dolorosa e difícil, irritabilidade ocasionada pela TPM, ansiedade, histeria; tem ação anti-inflamatória sobre o útero, e é usada para corrimentos.

Dose: chá das cascas, 5 gramas das folhas em 1 litro de água fervente.  Indicação de até 3 xícaras diárias do chá morno até à cura.

O chá pode ser utilizado para lavagens vaginais e banhos de assento.

Chá das flores em cataplasma nos seios auxilia e estimula a amamentação.

Também pode ser utilizada em Tintura Mãe.

Contra indicação: Gestação e período de amamentação, e não utilizar em crianças.  O uso prolongado pode levar à esterilidade.  Em doses elevadas é tóxica.

Barbatimão

Indicação: para corrimentos vaginais, hemorragias uterinas, flores brancas, feridas no colo do útero, gonorréia, catarro uretral e vaginal, candidíase.

Dose: 1 colher das de sopa das cascas para 1 litro de água morna para lavagens vaginais e banhos de assento.

Também pode ser utilizada em Tintura Mãe.

Para uso interno, 20 gramas da casca em 1 litro de água, de 3 a 5 xícaras por dia.

Contra indicação: Gestação e período de amamentação.  Há relato de que as sementes sejam tóxicas.

Unha de Gato

Indicação: modula o sistema imunológico estimulando e fortalecendo, é estimulante do útero, indicada na candidíase, herpes, doenças urinárias, diurética, para os rins, gonorréia, reumatismo, dores articulares, irregularidade menstrual, tumores, hemorragias, inflamação da vagina.

Também pode ser utilizada em Tintura Mãe.

Dose: chá da casca da raiz, 1 grama da casca para 250 ml de água; tomar 1 xícara, 3 vezes ao dia.

Contra indicação: mulheres grávidas ou que estejam amamentando, crianças menores que 4 anos; pacientes com ou a receber transplantes de órgãos, enxertos de pele, terapia de imunossupressão, usuários de hipotensores, enfermidades auto-imunes, esclerose múltipla e tuberculose.

Efeitos colaterais: pode provocar diarréia, alterar a consistência das fezes e provocar náusea moderada.

Uxi amarelo

Indicações: miomas (caroços), cistos nos ovários, infecção urinária, inflamação uterina, na prevenção do câncer, reumatismo.

Dose: utilizada em Tintura Mãe.

Contra indicação/Efeitos colaterais: não há relatos na literatura de contra indicações, efeitos colaterais, nem de causar dependência.

Associado à Unha de Gato é extremamente eficaz como anti-inflamatório  para o tratamento do mioma, mas é necessário acompanhamento profissional para o ajuste da dosagem terapêutica.

Ipê roxo

Indicações: aumenta a imunidade do organismo, elimina as toxinas, aumenta a quantidade de glóbulos vermelhos, inflamação do útero e vagina, excelente depurativo do sangue, tem ação antibiótica, propriedade antitumoral, tem ação analgésica, cervicites (feridas no colo do útero).

Dose: indicado em Tintura Mãe; em chá, utiliza-se a entrecasca moída, 15 gramas para 1 litro de água; deixar cozinhar por 5 minutos e  tomar 1 xícara morna, 3 vezes ao dia.

O chá também é utilizado para lavagens vaginais e banhos de assento.

Contra indicação: mulheres grávidas e em período de amamentação; pessoas com hipersensibilidade à planta.

Superdosagem: em doses exageradas pode causar anemia e problemas gastrintestinais.

Os banhos e chás de ervas não substituem as consultas periódicas ao ginecologista e a utilização das ervas, para melhor atuação, deve ser feita após resultados de exames preventivos.  Como exemplo, citamos as leucorréias (corrimentos) que têm várias causas, como inflamação, irritação, feridas em colo de útero, doenças sexualmente transmissíveis; assim sendo, para cada causa  uma determinada planta com melhor indicação.

As ervas devem ser EVITADAS nos três primeiros meses de gestação, na lactação e tem ervas que devem ser evitadas durante toda a gestação.

 

Erva de Bugre (também conhecida como Guaçatonga)

Indicação: diurético, emagrecedor, diminuir inchaço (edema) das pernas, auxiliar nos problemas de ovários, estimulante da circulação sanguínea, depurativa (promove a limpeza no organismo),

Dose: chá das cascas do caule tem efeito anti-inflamatório; usado nas duchinhas vaginais, previne inflamações de colo de útero e irritações vaginais; o sumo das folhas é emagrecedor; utilizado no tratamento de herpes, e da sífilis.

Contra indicação: gravidez e aleitamento.

Efeitos colaterais: sensibilidade aos componentes da planta.

Tansagem

Indicação: limpeza das vias respiratórias (para fumantes); é usada em forma de chá como antibiótica, bactericida e anti-inflamatória para infecções nas partes íntimas, em lavagens vaginais e banhos de assento; usada em compressas em dores nos bicos dos seios.

Dose: compressas, banhos e chás, 3 xícaras por dia; também pode ser utilizada sob a forma de tintura.

Contra indicação: a raiz, em excesso, é tóxica.

 

Cordão de Frade

Indicação: usado em casos de retenção de urina, eficaz contra hemorragias uterinas, chás e banhos para acalmar os sintomas da TPM, para as dores reumáticas; é bactericida, sendo recomendado o uso, sob a forma de chá, para lavagens vaginais e banhos de assento.

Dose: banhos, chás – 2 xícaras por dia.

Contra indicação: em pacientes com doenças crônicas do fígado.

Efeitos Colaterais: nos tratamentos prolongados pode causar problemas hemorrágicos devido às cumarinas.

Carobinha

Indicação: em forma de infusão, como diurética, especialmente utilizada no tratamento das afecções urinárias e cutâneas, depurativa, além de externamente ser empregada como cicatrizante; recomendada para banhos de assento, duchas vaginais. Pode ser utilizado em compressas, e em tinturas.

Dose: infusão das folhas, de 1 a 4 xícaras/dia, dependendo do problema

Cavalinha

Indicação: a raiz é diurética, remineralizante, responsável pela redução da flacidez da pele e músculos, principalmente após regimes de emagrecimento; a planta toda é indicada para menstruações excessivas, para tratamento de problemas genitais e urinários, acne, eczemas e feridas.    Compressas, banhos de assento e duchinhas vaginais.

Dose: infuso, 3 xícaras por dia.

Contra indicação: não usar as extremidades floridas.

Efeitos colaterais: não é recomendado o uso por longos períodos.

Malva Rosa

Indicação: acalma os sintomas da TPM e dores no corpo, inflamações da bexiga, da vagina, dos rins, da pele, nas inchações (edemas) das pernas, desinfetante posto sobre feridas e úlceras; faz emagrecer sem prejuízos ao coração.

Dose: compressas, infusão das folhas e tintura.

Contra indicação: não deve ser utilizada por pessoas portadoras de diarréia crônica.

Efeitos colaterais: na dosagem recomendada não produz efeitos colaterais.

Casca de caju

Indicação: é bactericida, indicada nas afecções de útero e irritações vaginais, depurativa, anti-inflamatória, anti-hemorrágica, indicada para menstruação excessiva, duchinhas vaginais e banhos de assentos.

Dose: compressas, infusão das folhas e tintura.

Efeitos colaterais: a castanha em estado fresco pode causar lesões, pois é cáustica.

Aroeira

Indicação: é diurética e emenagoga (provoca a menstruação), é adstringente, indicada para doenças das vias urinárias, anti-inflamatória, antileucorréica.

Dose: chás e uso interno só com acompanhamento terapêutico; banhos de assento e duchinhas vaginais; pode ser utilizada como unguento.

Contra indicação: gravidez e  lactação,

Efeitos colaterais: a planta (folha e casca) pode causar manifestações alérgicas na pele, e a ingestão de frutos pode causar vômitos e diarréia.

Aperta ruão

Indicação: age como diurética, adstringente, tônica do útero, antiinflamatória, antileucorréica.  O chá é diurético, adstringente e indicado para doenças das vias urinárias,na uretrite, utilizada no tratamento da blenorragia, combate hemorragias e em casos de cistite. Em banhos demorados, as folhas têm sido usadas nos casos de queda do útero e no tratamento de hemorróidas.

Dose: Para chás – 15 gramas (2 colheres de sopa) para 1 litro de água, quando a água alcançar fervura, desligue. Tampe e abafe por 10 minutos, coar e beber. Tomar 4 a 5 xícaras por dia.

Chás e uso interno devem ter acompanhamento terapêutico; muito utilizada em banhos de assento e duchinhas vaginais, pode ser utilizada como ungüento.

Contra indicação: período de gravidez e lactação.

Efeitos colaterais: a raiz é considerada tóxica; portanto, deve ser usada com prudência e moderação.

Salvia

Indicação: é fungicida e contém estrógeno, emenagoga (facilita a menstruação) e alivia cólicas, para problemas da mucosa vaginal, para dores de ovário, alivia sintomas da menopausa.

Dose: Infuso – 5 a 10g em 100ml de água fervente por 10 minutos, coar e beber. Tomar 2 a 3 xícaras por dia, após as refeições.

Extrato fluido: de 20 a 60 gotas, 2 a 3 vezes ao dia.

Macerado: 4 g em 100 ml de vinho, deixar por 6 dias, filtrar e tomar 1 cálice pequeno, 2 a 3 vezes ao dia.

Banhos de assento e duchinhas vaginais, 3 a 4 vezes ao dia.

Chás e uso interno devem ter acompanhamento terapêutico.

Tintura: 40 a 50 gotas, 2 horas antes de dormir, ou 3 vezes ao dia.

Contra indicação: contra-indicado para gestantes, pois estimula contrações uterinas, e reduz a secreção láctea de quem estiver amamentando; deve ser evitada por hipertensas.

Efeitos colaterais: não deve ser tomada em grandes doses por períodos muito longos.

Artemísia

Indicação: estimula o útero e provoca a menstruação, alivia cólicas e enxaquecas de origem menstrual, alivia sintomas da menopausa, para o tratamento da leucorréia, regula o ciclo menstrual, combate problemas de ovário.

Dose: Infuso – a dose diária máxima do infuso é de 2 xícaras.

Extrato fluido: de 20 a 60 gotas, 2 a 3 vezes ao dia.

Tintura: 40 a 50 gotas, 2 horas antes de dormir, ou 20 gotas 3 vezes ao dia.

Contra indicação:  gestantes, pois estimula contrações uterinas.

Efeitos colaterais: não deve ser tomada em grandes doses e por períodos muito longos.  Melhor não utilizar a planta fresca porque possui componentes tóxicos.

Calêndula (flores)

Indicação: facilita a menstruação, antiinflamatório e antialérgica, antitumoral, pode ser utilizada para miomas, regulariza a menstruação, grande poder cicatrizante, usada em feridas, regenera tecidos, utilizada contra fungos e bactérias.

Dose: Infuso – 5 a 10g em 100 ml de água fervente, durante 15 minutos, coar e tomar, a dose diária é de 2 a 3 xícaras.

Extrato fluido: de 14 a 24 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.

Tintura: 20 gotas, 3 vezes ao dia.

Macerado: 10g em 100 ml de vinho branco, deixar durante 5 dias; filtrar e tomar 3 vezes ao dia.

Essência: de 2 a 4 gotas, 3 vezes ao dia.

Tintura oleosa: 20g em 100ml de óleo de oliva, aquecendo em “banho-maria” durante 2 horas, em fogo bem baixo.  Filtrar e utilizar para massagens nas áreas doloridas.

Pomada: cicatrização de feridas.

Contra indicação: gestantes e lactantes.

* As flores podem ser usadas frescas ou secas, as folhas devem ser utilizadas frescas, pois quando secam perdem seus princípios ativos.

Lithotanium

Indicação: Osteoporose, TPM, menopausa, deficiência capilar e unhas, acelera a recuperação de fraturas e no pós-operatório, gestação.

Dose: pó – 1,5 g ao dia, de 2 a 3 doses.

Contra indicação: deve ser evitado por doentes renais agudos e crônicos.

Efeitos colaterais: devido ao magnésio pode provocar certo efeito laxante, em algumas pessoas.


ALECRIM
(Rosmarinus officinalis)

Parte utilizada: folhas e sumidades floridas.

Princípios ativos: óleo essencial (pineno, canfeno, borneol, cineol), taninos, alcalóides, saponinas, flavonóides e ácido rosmarínico.

Propriedades:  cardiotônico, antiespasmódico, estimulante geral, hipertensor, estomáquico, anti-séptico pulmonar e béquico, carminativo, colagogo, colerético, emenagogo, anti-reumático, diurético.

Superdosagem: em doses elevadas provocam irritações gastrintestinais, o uso prolongado pode ocasionar gastroenterites e nefrite.

Efeitos colaterais: em doses elevadas pode provocar gastroenterite e nefrite.

Toxicologia: não se recomenda o seu uso interno para gestantes, prostáticos e pessoas com diarréia.

Contra indicações: a essência de alecrim pode ser irritante para a pele; não é indicado em altas doses por via oral, pois é abortivo.

Precauções: o uso à noite pode alterar a qualidade do sono, não usar durante a gravidez. 

Interações: junto com aveia, cola e verbena para as depressões; com sálvia, gelsemium e valeriana nas dores de cabeça.

Indicações: estimulante digestivo, atonia estomacal, esgotamento cerebral, excesso de trabalho, depressão leve,para falta de apetite (inapetente), azia, problemas respiratórios, debilidade cardíaca, cansaço físico e mental, hemorróidas, efeito hepatoprotetor, afecções reumáticas e articulares, colecistite crônica e hepatite, amenorréia, dismenorréia e oligomenorréia, ação anti-séptica inibe o crescimento de Salmonela, Escherichia e Estafilococus.


ALGODÃO
(Gossypium hirsutum)

Parte utilizada: folhas, flores, sementes e casca da raiz.

Princípios ativos: gossipol, celulose, substâncias gordurosas, ceras, resinas, pectinas, minerais, ácidos palmítico, esteárico e pectínico).

Propriedades: essência, tanino, amido e betaína.

Efeitos colaterais: infertilidade masculina.

Contra indicações: gravidez, para homens em idade fértil, possui atividade antifertilizante masculina.

Precauções: evitar o uso prolongado.  

Indicações: lactantes, hemorragias uterinas, dores nas articulações, furúnculos, helmintíases, tosses catarrais, dismenorréia, amenorréia.

ARRUDA (Ruta graveolens)

Parte utilizada: olhas 

Princípios ativos: óleo essencial nas raízes (pineno e limoneno), flavonóides (rutina e herperidina), cumarinas (chalepeusina e graveliferona), alcalóides (rutalinium, rutalidina, rutacridona e rubalidina), furocumarina.

Propriedades: emenagoga, sudorífica, anti-helmíntica, anti-hemorrágica, abortiva, carminativa, anti-espasmódica, diaforética e estimulante.

Superdosagem: a ingestão excessiva pode ser perigosa, podendo causar hemorragias graves.  

Efeitos colaterais: hemorragias.

Contra indicações: não deve ser usada internamente em pessoas grávidas ou por pessoas de pele sensível em uso externo.

Precauções: não utilizar sem orientação por causa dos princípios tóxicos; durante a gestação, a arruda tem efeito especial sobre o útero, aborto e à morte sem que haja parto.   

Indicações: reumatismo, nevralgias, dismenorréia e menorragias, hipertensão, verminoses, incontinência urinária, flatulências.

MALVA (Pelergonium graveolens)

Parte utilizada: parte aérea

Princípios ativos: mucilagens (penoses, hexoses, ácido galacturônico); ácidos fenólicos (clorogênico, cafeico, cumarínico); antocianinas (malvina, malvidina); flavonóides, taninos, vitamina A, B1, B2, C, oxalato de cálcio, resinas, aminoácidos (lisina e leucina).

Propriedades: antiinflamatória, emoliente, demulcente, adstringente, béquica, laxativa, vulnerária, cicatrizante, lenitiva.

Precauções: recomenda-se fazer a extração das mucilagens a frio.

Interações: associada a camomila e tansagem para compressas na pele.

Indicações: tosse, calmante, inflamação da garganta e do ouvido, inflamações ovarianas, colo do útero, vaginites, cistite e nefrite.

ERVA-DE-BICHO (Poligonum sp.)

Parte utilizada: parte aérea, toda a planta

Princípios ativos: flavonóides (quercitina, persicarina, persicariol, compostos fenólicos, iso-hametina e luteolina), antocianinas, taninos, ácidos (fórmico, acético, valeriano, gálico, butírico e acético), fitosterina, açúcares, antraquinonas livres, saponinas, perlagonidina.

Propriedades: estimulante, tônica, adstringente, vasoconstritora, hemostática, diurética, sedativa, antiinflamatória, anti-reumática, antitérmica, vermicida, anti-hemorroidal.

Superdosagem: evitar doses acima das recomendadas.

Efeitos colaterais: apresenta efeito emenagogo e abortivo.

Contra indicações: para crianças e gestantes (é abortiva) e durante a menstruação.

Precauções: crianças e gestante não devem fazer uso.

Interações: associada à aroeira para ulceração nas pernas.

Indicações:  contra úlceras, febres, retenção urinária, contra úlcera, diarréias sanguíneas, congestões cerebrais, hemorróidas, reumatismo, erisipela, artrite (uso externo), hemorragias internas, varizes e varicosas, afecções urinárias, fibromas uterinos, raciocínio dificultado.


MIL-EM-RAMA
(Achillea millefolium)

Parte utilizada: parte aérea (caule, folhas e sumidades floridas)    

Princípios ativos: óleo essencial contendo azulenos, derivados terpênicos e sesquiterpênicos, lactonas, flavonóides, taninos e glicosídeos amargos.  

Propriedades: antiespasmódico, estomáquico, expectorante, adstringente, hemostática, vulnerária, lenitiva, carminativa, antiinflamatória, antisséptica, tônica, refrescante, anticaspa, hipotensiva, diaforética, antipirética.

Superdosagem: o uso abusivo sobre a pele pode torná-la sensível à luz.  

Efeitos colaterais: pode causar irritação dérmica e ocular, dores de cabeça e vertigem; as áreas em contato com o suco da planta fresca podem desenvolver fotossensibilidade.

Contra indicações: sensibilidade à planta.

Precauções: pessoas sensíveis podem desencadear reações alérgicas com o uso prolongado, nestes casos descontinuar o uso. Ação tóxica em animais domésticos.  

Interações: de acordo com os efeitos desejados pode ser combinada com outras plantas.  Em espasmos gástricos e uterinos com distúrbios circulatórios pode ser associado com angélica, camomila, calêndula, verbena e tília.  Em inflamações gastrintestinais pode associar com angélica, camomila, hipérico e melissa.  Como vulnerário usa-se com arnica, bardana, calêndula, cavalinha e hipérico.  Como febrífugo pode ser associado ao sabugueiro e a Hortelã.  Nas tromboses coronarianas pode ser associada à urtiga e ao trevo-amarelo.

Indicações: distúrbios digestivos, dispepsia, úlceras internas,  varizes, cólicas menstruais, amenorréia, celulite, hemorróidas, inflamações gástricas e intestinais, associadas eventualmente a problemas biliares,  espasmos gastrintestinais e uterinos relacionados à distúrbios circulatórios, estimulante do apetite em casos de anorexia; tromboses cerebrais e coronarianas; condição febril, resfriado comum e problemas digestivos.

Fonte: http://www.terapiadecaminhos.com.br/

Ervas e plantas para as mulheres

 

 

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