O EQUILÍBRIO HORMONAL ANTES E DEPOIS DA MENOPAUSA
I. PRÉ-MENOPAUSA:
Por definição, a pré-menopausa começa por volta dos 35 anos, enquanto a perimenopausa diz respeito a um ou dois anos antes da menopausa. Os sintomas da pré-menopausa não são apenas uma função da bioquímica feminina, mas também dizem respeito às mulheres que estão “fora de seu ciclo e ritmos de seu corpo, seus sentimentos e sua espiritualidade”. São mulheres que tentam balancear suas famílias e o trabalho, que se esquecem de cuidar delas mesmas e que se sentem abandonadas por seus médicos. As dúvidas são maiores e poucos médicos sabem como gerenciar este momento da vida da mulher.
Uma das razões do por que as mulheres não querem falar sobre a menopausa (ou mesmo a pré-menopausa), é que esta palavra está ligada ao começo do envelhecimento. Esta atitude acaba por contribuir fortemente para o agravamento dos sintomas da pré-menopausa. Afinal, a menopausa é um ciclo da vida a ser respeitado e esperado que aconteça.
Ao contrário da crença comum, a pré-menopausa é um período da vida da mulher extremamente potente e essa energia pode ser deve ser aproveitada ao máximo. É o momento em que ela se dá conta que o príncipe encantado não virá a galope resgatá-la e que a segurança que busca está, na verdade, dentro dela mesma. Seu conhecimento sobre seus poderes e suas fraquezas lhe dá uma poderosa força emocional e espiritual.
Mas não há atalho ou mágica: a pré-menopausa indica o momento onde o corpo não aceita mais os excessos relacionados ao estilo de vida do início da idade adulta: noites em claro, álcool, refrigerantes, fast food, sobremesas… Podemos escapar dos efeitos de um estilo de vida não-saudável até os 30 anos, mas passamos a sentir os primeiros efeitos por volta dos 35 anos, e a partir daí, começamos a pagar o preço, e enfim, adoecemos antes dos 50 anos!
A pré-menopausa é, portanto, o grande momento especial para buscar o equilíbrio hormonal. Entretanto, um ponto é importante: tomar um hormônio sintético estranho ao organismo é uma das maneiras mais rápidas de confundi-lo e colocá-lo em desequilíbrio. Essas drogas foram criadas não por que trabalham melhor que os hormônios naturais, mas por que podem ser patenteadas e gerar maior lucro.
Por isso, qualquer reposição hormonal deve ser feita usando hormônio bioidêntico, isto é, que possui estrutura molecular idêntica ao do corpo. As três regras de ouro são: 1. Use hormônios somente se há necessidade (mensuradamente baixos ou com claros sintomas); 2. Use bioidêntico em vez de sintético; 3. Use somente em dosagens que permitem o equilíbrio hormonal.
Isso tem uma importância fundamental, pois 66% das mulheres até 80 anos produzem todo o estrogênio que necessitam. Mesmo assim, a reposição de hormônios devida “a idade” é um brutal erro terapêutico. A reposição hormonal baseada na correção da deficiência hormonal e que restaure o equilíbrio adequado é mais sensato, correto e seguro do que a reposição convencional (que viola as três regras de ouro).
II. ENTENDENDO O EQUILÍBRIO HORMONAL:
Conhecemos o mantra da base para uma boa saúde: comida integral, exercícios e sono adequado, alem de manejar o estresse adequadamente. Todos são elementos do que chamamos “estilo de vida”. Uma das razões está relacionada ao fato de que nossos hormônios trabalham como uma orquestra harmônica.
Um dos principais grupos é o dos hormônios esteróides: pregnenolona, progesterona, androstenediona, estrógenos (estriol, estradiol, estrona), testosterona, DHEA e cortisois. Todos produzidos a partir do colesterol principalmente nas glândulas adrenais e ovários
O movimento coordenado de produção e distribuição dos hormônios no corpo da mulher depende de uma perfeita sintonia, e não precisa muito para transformar esta sinfonia num caos total. Se o estrogênio ou o cortisol estiverem elevados, a progesterona não pode ser “ouvida”. Cortisol alto ainda bloqueia a produção da própria progesterona e da deidroepiandrosterona (DHEA). Se a pregnenolona estiver baixa, todos os outros hormônios deixam de ser produzidos.
Outra característica destes hormônios é que são intimamente relacionados, cada um feito de outro na dependência da necessidade do corpo. Por exemplo, da progesterona o corpo pode fazer DHEA, cortisol e estriol; androstenediona pode ser transformada em testosterona e estrona, e a testosterona pode ser feita a partir do estriol, estradiol e androstenediona.
Esta é apenas uma parte da partitura: uma combinação específica de vitaminas, minerais e enzimas ajuda nesse equilíbrio. É por isso que problemas com a tiróide ou insulina, toxinas, fatores ambientais, alimentação inadequada e um fígado sobrecarregado podem contribuir para a deficiência de nutrientes, como magnésio ou vitamina B6 (piridoxina) e ter conseqüências devastadoras para a saúde.
Seu estado emocional também desempenha um papel especial nesta sinfonia hormonal. No houver estresse emocional, por exemplo, as adrenais liberam cortisol. Quando o organismo precisa de cortisol, acaba produzindo mais progesterona, além de aumentar a produção de colesterol, matéria-prima de todos os hormônios esteróides. O cortisol ainda compete pelos receptores de progesterona nos osteoblastos, as células que fabricam o tecido ósseo, produzindo mensagens opostas e contribuindo para a osteoporose: a progesterona estimula a produção óssea e o cortisol a bloqueia. A demanda crônica por cortisol acaba por esgotar as adrenais e aparecem os sintomas da fadiga crônica.
III. OS HORMÔNIOS FEMININOS: ESTRÓGENOS
Estrógeno é o nome uma classe de compostos com propriedades estrogênicas, incluindo os três principais estrógenos humanos (estradiol, estrona e estriol), estrógenos animais, estrógenos sintéticos, fitoestrógenos e xenoestrógenos.
São eles os responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção dos órgãos sexuais femininos a partir da puberdade, incluindo o aparecimento das características secundarias, como crescimento dos seios e pelos pubianos, a manutenção dos ciclos menstruais e da gestação. O principal papel dos estrógenos é controlar o crescimento e função do útero, especificamente, provocando a proliferação do endométrio (uma camada mucosa rica em vascularização) e preparando-o para a gravidez.
Os estrógenos atuam também nos ovários, cérvice uterina, trompas de falópio, genitália externa e mamas. Como regra geral, estimulam o crescimento celular, e por isso, quando em excesso podem induzir ao câncer. O excesso ainda provoca deficiência de zinco, magnésio e vitaminas do complexo B.
A DOMINÂNCIA ESTROGÊNICA
O maior estudioso sobre os hormônios femininos, John Lee, desenvolveu um importante conceito: a dominância estrogênica. Ela descreve uma condição onde a mulher possui níveis de estrógenos baixos, normais ou elevados, mas com pouca ou nenhuma progesterona para contrabalançar seus efeitos no corpo. Mesmo uma mulher com baixos índices de estrógenos pode apresentar sintomas de dominância estrogênica se ela não produz progesterona suficiente.
Além das mulheres é possível falar em dominância estrogênica mesmo para homens e crianças, por que há muito estrógeno permeando o meio ambiente. Precisaríamos viver numa bolha isolada do mundo para escapar aos estrógenos presentes nos pesticidas e resíduos industriais contendo dioxinas e outros bifenilos policlorados(PCB) e diclorodifeniltricloroetileno(DDE); recipientes plásticos produzidos com bisfenol-A (BPA) e fitalatos; cano de descarga de veículos automotores; carnes, leite e derivados contaminados por hormônios estimulantes do crescimento; alimentos à base de soja; utensílios de cozinha antiaderentes (ácido perfluoroctanóico); sabões; gases que emanam do mobiliário, carpetes e tintas em nossa própria casa; fragrâncias e produtos “com cheirinho”, incluindo os produtos de uso pessoal que contêm petroderivados; esmaltes de unha e seus removedores; e a própria água que chega às nossas casas, mesmo que filtrada.
Esses xenoestrógenos contribuem para suprimir a liberação pelo hipotálamo do hormônio luteinizante (LH), responsável por sinalizar ao ovário para liberar o óvulo e começar a produção de progesterona. Mulheres com baixos níveis de LH têm maior dificuldade para engravidar, têm mais TPM e ciclos menstruais irregulares.
Nas mulheres, a dominância estrogênica é mais visível devido à falta da ovulação. Por volta dos 25 anos, as mulheres podem não ovular em alguns dos ciclos menstruais. Ovulação é o momento quando um folículo ovariano libera um óvulo que trafega pela trompa de falópio em direção ao útero. Depois de liberar o óvulo, o folículo vazio se transforma no corpo lúteo que passa a produzir progesterona. Se não houver ovulação, não haverá progesterona. Devido à presença do estrogênio, o ciclo pode parecer normal, mas é provável que a mulher experimente, na segunda metade do ciclo, sintomas de TPM, retenção de liquido, ganho de peso, aumento de sensibilidade nas mamas, alteração do humor e cólica menstrual.
Existem muitas causas para os ciclos anovulatórios, mas um dos mais comuns é o estresse. A sabedoria do corpo desenvolvida durante a evolução determina que o corpo feminino sob estresse não é o melhor ambiente para uma gestação. O estresse pode vir travestido de exercícios físicos em excesso, na dieta hipocalórica, na alimentação pró-inflamatória e nos estados fortemente emocionais. São comuns numa sociedade que privilegia um comportamento competitivo, principalmente nos ambientes corporativos, ou mesmo num ambiente familiar tenso e pouco afetivo.
A combinação de dominância estrogênica e estresse cria um ciclo vicioso, com insônia e ansiedade, que requer mais produção de cortisol pelas adrenais. Basta alguns anos para colocar esta mulher num estado “ligada, mas cansada”, resultando em disfunção adrenal e fadiga crônica.
Outra causa comum de dominância estrogênica é a histerectomia (retirada do útero), pois mesmo que os ovários sejam poupados, seu suprimento sangüíneo é severamente comprometido, e eles deixam de funcionar dentro de dois anos depois da cirurgia. Se adicionarmos a este quadro o mantra médico de suplementar esta mulher com estrogênio sintético a dominância estrogênica está garantida.
Dar estrogênio a mulheres que não necessitam dele é irresponsável e perigoso, pois leva a mais retenção de líquido, inchaço nas mamas, cistos ou fibrose nas mamas, dor de cabeça, depressão, acúmulo de gordura e fluxo menstrual intenso. Os verdadeiros sinais da deficiência estrogênica são fogacho, suor noturno e secura vaginal.
IV. OS HORMÔNIOS FEMININOS: PROGESTERONA
Progesterona é o nome do hormônio produzido pelo corpo lúteo depois da ovulação e em pequena quantidade pelas adrenais. É uma molécula específica produzida pelos mamíferos que tem múltiplas ações no corpo, afetando virtualmente cada tecido do corpo.
Progestinas são análogos químicos sintéticos da progesterona, fabricados e patenteados pelas companhias químicas. Não existem na natureza e são estranhas ao organismo humano, possuindo, em geral, efeito mais potente que a própria progesterona. Por isso, sua toxicidade também é grande: gases, seios dolorosos, fadiga, depressão, pele e olhos secos, constipação, ansiedade, dor muscular e articular.
Além disso, progestinas inibem a produção natural de progesterona e competem com os receptores de progesterona, bloqueando a própria progesterona natural.
V. COMO A NUTRIÇÃO INTERFERE NO EQUILÍBRIO HORMONAL:
CARBOIDRATOS:
O açúcar entra no corpo na forma de glicose, o principal combustível para o corpo, principalmente o cérebro. Essa glicose pode vir dos brócolis ou de um bolo de aniversário, pois ambos são fontes de carboidratos. A diferença está na velocidade com que esta glicose entra na corrente sangüínea, mais lento no caso dos carboidratos complexos (brócolis) e mais rápido nos carboidratos simples (bolo). O excesso de glicose é tóxico para o rim e outros órgãos, por isso, entra em cena a insulina, secretada pelo pâncreas, cujo trabalho é fazer com que a glicose saia do sangue e penetre nas células (uma célula possui mais de 20.000 receptores para insulina). Uma grande quantidade de glicose no sangue libera grandes quantidades de insulina. Entretanto, a insulina também é tóxica, e assim, seu corpo fica em maus lençóis! Uma lata de refrigerante, por exemplo, contém 6 colheres de chá de açúcar. Se você pensou em trocá-lo por um do tipo light ou diet, cuidado! Há outros problemas relacionados à toxicidade dos adoçantes artificiais. Além disso, não há um único estudo mostrando que refrigerantes diet contribuem para a perda de peso, apesar dos milhões de dólares gastos em pesquisa para tentar provar isto.
O sangue carrega cerca de uma hora de suprimento de glicose e a glicose adicional é convertida, primeiramente em glicogênio no fígado e músculos (o corpo estoca glicogênio suficiente para 4 ou 6 horas de moderada atividade física). Em seguida, o excesso de glicose que, por ventura, ainda esteja no sangue é estocada na forma de gordura. Se o aporte de glicose for mantido ao longo do dia, seu corpo não precisará queimar gorduras e seus estoques permaneceram intactos.
Dentro de cada receptor para a insulina há uma enzima (que parece funcionar melhor na presença de cromo), a tirosina-cinase, que ao ser ativada desencadeia uma cascata de eventos que abrem os canais para que a glicose penetre na célula. Quando ocorre a resistência insulínica, os canais não se abrem, a glicose se acumula no sangue e estimula o pâncreas a produzir mais insulina. O resultado final são níveis cada vez mais elevados de glicose e insulina, o que acaba por produzir mais gordura, resultando na elevação do colesterol, triglicerídeos, pressão arterial, culminando no depósito de gordura nas artérias. Na verdade, as únicas células que se beneficiam do excesso de glicose são as células cancerosas!
Com o tempo, a resistência insulínica provoca enfraquecimento das células musculares pela simples falta de combustível (glicose), e então, começa um ciclo vicioso de menos exercícios, mais ganho de peso, mais resistência insulínica… Com menos músculos e mais gordura o corpo perde a eficiência em utilizar energia e o metabolismo despenca. Dito de uma maneira clara: manter uma dieta rica em carboidratos num quadro como este é um convite para deixar este planeta mais cedo.
Podemos reconhecer os sinais da resistência insulínica pelo aumento da circunferência abdominal, simplesmente por que os depósitos de gordura tornam-se aparentes. Mas não se iluda, a gordura visível no abdome (homens), quadril e mamas (mulheres) é somente a ponta do iceberg: a gordura está presente também nas vísceras, como no fígado, o que impacta todo o metabolismo corporal.
Adicione a este quadro o estresse, que libera o cortisol, que também produz aumento da gordura abdominal. Portanto, se quando está estressado a primeira coisa que lhe vem à cabeça são doces, sorvetes, balas, refrigerantes, biscoitos e massas, sugiro que você busque urgentemente outro mecanismo de expiação.
E não ache que você está livre da resistência insulínica ou da toxicidade da glicose só por ser magro; a glicose agride as células e vários elementos presentes no sangue. Ela, por exemplo, destrói o colágeno, a proteína mais abundante em nosso corpo, provocando o envelhecimento precoce e contribuindo para a degeneração das cartilagens articulares (artrose) e do disco intervertebral (hérnia de disco).
Os carboidratos refinados também são reconhecidamente “roubadores” de zinco e retentores de cobre. A deficiência de zinco produz diminuição do gosto e cheiro, descamação das unhas, embranquecimento precoce e queda dos cabelos. O excesso de cobre leva a ansiedade, náuseas, dores articulares e musculares, eleva colesterol e pressão sanguínea, e provoca insônia.
PROTEÍNAS E GORDURAS:
Quer perder peso? Consuma proteínas e gorduras. O corpo quebra as proteínas em aminoácidos, alguns dos quais são armazenados no fígado para a produção de glucagon, o hormônio que permite a liberação de glicogênio, a glicose de back up. Se não houver a liberação de glicogênio, a glicose cai rapidamente no sangue, sinalizando a seus centros cerebrais uma mensagem de alerta e um desejo incontrolável de açúcar e carboidratos. E rápido!
Isso explica por que alguém que no café da manha come um mix de cereais e granola (açúcar), um prato de verão ou salada no almoço (mais carboidratos), uma barra de cereais no meio da tarde (mais açúcar) e uma fatia de pão (carboidrato simples) com margarina (sem valor nutricional) não para de ganhar peso e se sente cansado durante o dia todo. Esse indivíduo se daria melhor com pão integral com manteiga e ovos ou abacate com tomate no café, mix de nozes no meio da manhã e da tarde, frango com salada no almoço e peixe ou uma sopa reforçada no jantar. Vai sobrar disposição até para uma atividade física.
Quando falo em gorduras, não estou falando de óleos hidrogenados ou trans encontrados em todos os produtos industrializados. Não confie nas embalagens ou propaganda: a legislação permite que um produto contenha até 500mg de trans em cada porção para ser considerada “LIVRE DE GORDURA TRANS” (TRANS FAT FREE). Atente para o fato: cada porção! Um pacote pode conter porções suficientes para ultrapassar a dose máxima recomendada pela ciência oficial, 1g por dia (muito embora seja questionável haver margem de segurança para esse tipo de gordura).
As gorduras animais, ao contrário de sua demonização nas últimas décadas, são facilmente digeridas (fazem parte de nossa dieta há milhões de anos), são queimadas mais rápida e eficientemente, aumentam a taxa metabólica e diminuem a ingestão de carboidratos. Esse tipo de gordura, ao chegar à boca, sinaliza ao restante do sistema gastrointestinal que um alimento rico em combustível e calorias está vindo, criando sinais de saciedade e diminuindo a quantidade de comida ingerida.
Experimente e encontre o que funciona melhor para você.
VI. ESTRESSE E O EQUILÍBRIO HORMONAL:
INSULINA E HORMÔNIOS:
Insulina cronicamente elevada estimula os ovários a produzirem mais androgênios, tornando-se a principal causa dos ovários policísticos, além de provocar dor na metade do ciclo menstrual, aumento de pelos na face e braços e queda de cabelo. O uso indiscriminado de refinados e açúcares transformam esse quadro numa verdadeira epidemia entre adolescentes e mulheres jovens. Mulheres com ovários policísticos não ovulam, portanto, não produzem progesterona, o que leva à dominância estrogênica. O aumento de andrógenos, por sua vez, provoca deposição de gordura nos quadris e mamas, tornando-se um fator de risco para o câncer de mama: o tecido gorduroso ao redor das células mamárias produz estrogênio que alimenta diretamente as células cancerosas.
ADRENAIS:
As adrenais (suprarrenais) são duas pequenas glândulas localizadas no topo dos rins que possuem duas porções, medula e córtex.
A medula (interna) desempenha um papel na regulação do sistema nervoso simpático, principalmente quando estamos sob estresse: eleva a freqüência cardíaca, estreita os vasos sangüíneos, eleva a pressão e a glicose sangüínea, devido à liberação de dois hormônios, adrenalina e noradrenalina.
Quando estamos estimulados por eles, tendemos a ficar alertas, focados e enérgicos. Este tipo de energia e particularmente valioso no mundo dos negócios. A má notícia é que a adrenalina e noradrenalina são hormônios desenhados para serem usados em emergências, para curtos períodos de intensa energia, e não para ser usado todo o tempo. O resultado é uma medula adrenal exaurida.
O córtex (externa) secreta três classes de hormônios: glicocorticóides, mineralocorticóides e androgênios. Ao contrário da medula, o córtex providencia respostas de longa duração ao estresse, sendo por isso, considerada essencial à vida.
Uma importante classe de glicocorticóides são os cortisois, responsáveis pela regulação do açúcar no sangue; o movimento de carboidratos, proteínas e gorduras para dentro e fora das células; inflamação; e função muscular.
Já os mineralocorticóides, principalmente a aldosterona, regulam o equilíbrio de minerais nas células, principalmente sódio, potássio e magnésio. O estresse dispara a liberação de aldosterona que eleva a pressão arterial por fazer a célula reter sódio e perder potássio e magnésio. Se este efeito for prolongado, teremos um quadro crônico de retenção hídrica e hipertensão arterial.
O córtex também produz todos os hormônios sexuais, mas em pequenas quantidades. Um dos hormônios, o DHEA, que é fracamente androgênico, é fabricado em grandes quantidades nos homens e mulheres.
Assim, as adrenais respondem a qualquer estressor que aumente o requerimento de energia. Jejum, infecção, exercício intenso, dor, inflamação e estresse mental ou emocional estimulam a secreção de um hormônio liberador no hipotálamo, que diz às adrenais secretarem vários hormônios, dentre eles o cortisol.
O cortisol é extremamente importante para a sobrevivência quando um estresse de qualquer natureza está presente. Sem ele, não podemos sobreviver, mesmo ao estresse mais sutil. Mas, o excesso, por outro lado, leva a uma série de eventos indesejados: aumento de peso no abdome, elevação da glicose sangüínea, eleva a pressão arterial, desmineralização óssea (osteopenia/osteoporose), maior sensibilidade às infecções (incluindo fungos, como a cândida) pela desorganização do sistema imune. Com o tempo, as células adrenais sobrecarregadas durante anos começam a morrer e a glândula como um todo entra em fadiga e o corpo necessita recrutar outros hormônios para dar conta do trabalho: hormônios tireoidianos, insulina, progesterona e testosterona. Isso explica por que é tão devastador o estresse crônico, que mantém o cortisol persistentemente elevado no sangue.
Com o colesterol elevado, o cérebro torna-se menos sensível aos estrógenos, o que explica por que mulheres na menopausa, mesmo com razoáveis quantidades de estrogênio, aparecem os calores (fogachos), um sintoma da dominância estrogênica (na verdade, são os receptores cerebrais que estão alterados). Se esta mulher receber reposição de estrogênio ela, com certeza, entrará num quadro real de dominância estrogênica, com ganho de peso nos quadris, retenção de líquidos e alterações do humor… e os calores não desaparecem!
O cortisol cronicamente elevado leva à resistência de outros hormônios, o que torna contraproducente simplesmente repor o hormônio faltante. O equilíbrio hormonal somente será alcançado quando o fator estressante for corrigido.
O excesso de cortisol também é tóxico para as células cerebrais, o que provoca diminuição da memória de curto-prazo, o que faz o estresse um fator contributivo para a doença de Alzheimer e a demência senil. O cortisol ainda leva à osteoporose por bloquear os efeitos protetores ósseos da progesterona.
Cortisol balanceado é uma questão puramente individual, pois depende de hábitos saudáveis, descanso adequado, exercício moderado, alimentação adequada e colocar alegria em sua vida.
TIRÓIDE:
A tiróide trabalha em estreita ligação com as adrenais. Se a adrenal estiver fraca, a tiróide tende a compensar, e vice-versa. Com o tempo a tiróide se esgota e aparecem os primeiros sinais de hipotiroidismo, inicialmente subclínico para, em seguida, manifestar-se por completo. Os sinais de disfunção adrenal incluem pressão arterial baixa ou que demora a compensar (como ocorre quando depois de deitar, ao se levantar vem sensação de tontura ou visão borrada), intolerância ao exercício (cansaço extremo) e fadiga crônica (principalmente ao final do dia).
A dominância estrogênica inibe a atividade tireoidiana, enquanto a progesterona a promove.
PROLACTINA
O estresse também provoca a elevação de prolactina, responsável pelo estímulo para que as mamas produzam leite. Altos níveis de prolactina reduzem a produção de progesterona, que por sua vez aumentam os níveis de prolactina ainda mais.
EXPOSIÇÃO A TOXINAS:
Diminuir a exposição às toxinas é um dos fatores fundamentais para diminuir a inflamação oculta. Somos expostos cotidianamente ao xenoestrógenos encontrados nos pesticidas, plásticos, acetonas e outros poluentes industriais. Você pode começar limpando sua casa dos produtos de limpeza, jogando fora os inseticidas, herbicidas, fungicidas, espirais, aerossóis etc. (os jogadores matutinos de golfe devem ter muito cuidado). Restrinja ao máximo a aplicação de esmaltes e removedores de esmalte, principalmente no caso de crianças e adolescentes (não há, até o momento, alternativa segura). Não use amaciantes ou sabões em pó com petroderivados nas roupas que entraram em contato com sua pele; sem esquecer de que o “cheirinho” ainda será inalado. Prefira sempre produtos sem cheiro.
Uma casa nova é uma sopa de gases tóxicos, por isso, mudanças, reformas e pinturas não são recomendados para mulheres grávidas ou com crianças pequenas, os que mais sofrem nesses casos. Lembre-se de que estas toxinas têm ação residual e continuam atuando mesmo depois do cheiro ter desaparecido do ambiente. Estas recomendações podem ser desafiadoras, mas considere o futuro de seus filhos.
Não acredite nos rótulos de produtos de limpeza e uso pessoal, mesmo que estampem a propaganda de orgânico, natural, hipoalergênico ou dermatologicamente testado. A legislação sobre esses produtos é muito permissiva: um produto pode conter apenas um único ingrediente orgânico para receber o rotulo de “orgânico”. Virtualmente todos os produtos disponíveis para uso no corpo contêm estas substâncias nocivas. A verdade é que a maioria das mulheres entra em contato com estas substâncias até antes da puberdade, usando-as semanalmente por durante toda a idade adulta; já dá para prever o que acontecerá por volta dos 50 anos!
Todos somos vítimas desta obsessão social de que tudo deve ter cheirinho. A exposição eventual não é problemática para a maioria das pessoas, mas não é bom para seus hormônios e sua saúde estar submetido a estes agentes estressantes em sua casa ou seu ambiente de trabalho.
VII. EXERCÍCIOS E EQUILÍBRIO HORMONAL:
Se você tem levado uma existência estilo “saco-de-batatas”, considere começar algum tipo de exercício, mesmo que moderado regularmente. Seu equilíbrio hormonal melhorará dramaticamente em poucos meses. O corpo humano foi desenhado para o movimento. Cada sistema de seu corpo, cada órgão, músculos, ossos… funcionam melhor quando são chacoalhados, puxados e esticados regularmente.
VIII. DICAS:
· Hormônios derivados de plantas: não são extraídos da planta, mas modificados em laboratório para criar os hormônios, como a diosgenina e dioscorea, ambas precursoras da progesterona, mas sem ação hormonal direta. Ao contrário do que muitos médicos pensam não se transformam em progesterona no corpo.
· Lembrete: 1. dominância estrogênica é igual a progesterona insuficiente (mesmo se o estrogênio estiver baixo ou normal); 2. se depois de usar hormônios naturais por alguns meses os sintomas voltarem: a) a dose está alta; b) o momento de usar está errado; c) deve haver a concorrência dos outros fatores.
· Sintomas comuns: acne/pele oleosa (testosterona alta); mamas sensíveis (dominância estrogênica, cafeína); baixa libido (testosterona baixa, dominância estrogênica, estresse); olhos secos (dominância estrogênica, testosterona baixa); pele seca (estrogênio baixo, hipofunção da tiróide); cabelo seco (progesterona baixa); endometriose (exposição à xenoestrógenos); ganho de peso: quadril, glúteo e coxa (dominância estrogênica), abdome (resistência insulínica); mama fibrocística (dominância estrogênica); fogacho/calores (estrogênio baixo, progesterona baixa, perimenopausa); suor noturno (estrogênio baixo, dominância estrogênica, progesterona baixa); cisto de ovário (açúcar e refinados, que eleva a insulina que estimula os ovários a produzir androgênios); relação sexual dolorosa (estrogênio baixo, testosterona baixa); TPM (dominância estrogênica); pele fina (testosterona baixa, estrogênio baixo); mioma uterino (dominância estrogênica); secura vaginal (estrogênio baixo, testosterona baixa); retenção liquida (dominância estrogênica, estrogênio alto).
· Natural x sintético: os hormônios naturais ao corpo são estradiol, estrona, estriol, progesterona e testosterona; androstenediona e dehidroepiandrosterona (DHEA) são naturais, mas podem se transformar em estrogênio no corpo.
· Freqüência de uso: fazer pausa de 4 a 5 dias a cada mês; revitaliza os receptores; sangramento vaginal na menopausa significa estrogênio em excesso: sinal para diminuir a dosagem.
· SHBG elevado inativa os hormônios tornando-os menos disponíveis para as células: pode significar inflamação, pressão alta, triglicerídeos altos e hipofunção da tiróide.
· A progesterona transdérmica funciona melhor, pois passa pela pele e atinge rapidamente o tecido subcutâneo. Quanto maior a deficiência, mais rápida é a absorção. Essa via de aplicação é a que mais se aproxima da liberação natural do hormônio pelos ovários. Deve ser aplicada alternadamente onde a pela é fina (palmas, plantas, face interna dos braços, atrás dos joelhos, abaixo das escapulas), mamas (se houver cistos) ou vaginal (se houver secura). Uma sugestão é aplicar duas vezes ao dia, usando uma quantidade maior à noite e menor pela manhã. Evite passar progesterona nos glúteos, face interna da coxa e abdome, e estrogênio nas mamas, face e pescoço. Não aplique hormônios em áreas onde você aplica outros cremes.
· Hormônios e câncer: Os trabalhos que mostram a correlação entre progesterona e câncer usaram, na verdade, progestina (sintética) e não progesterona natural. Não é o estrogênio que causa câncer, mas a dose excessiva e a dominância estrogênica aumentam o risco.
· Nunca se deve usar estrogênio sem progesterona.
· Mulheres com elevação de testosterona: perda de cabelo, crescimento de pelos no resto do corpo, acne, ovários policísticos e irritabilidade.
· Depois da menopausa, por volta dos 55 anos, os ovários produzem 60% menos estrogênios e quase nenhuma progesterona, mas continuam produzindo testosterona ate os 70 anos (por isso, é raro usar suplementação antes desta idade). E ao contrário da crença popular (incluindo os médicos), os ovários não param de funcionar com a menopausa. O estroma, a parte interna, ainda é capaz de fabricar todos os hormônios esteróides até o final da vida. Um deles, a androstenediona, um hormônio masculino, pode ser convertido a estrógenos nas células gordurosas, mas esta ação pode ser bloqueada quando há excesso de insulina.
· Se depois de 6 meses usando creme de progesterona a libido continuar baixa, avalie os níveis de testosterona e DHEA (estresse, hipofunção da tiróide também contribuem). O excesso de estrogênio ou progesterona na reposição também diminui a libido.
· Dominância estrogênica: 10 ou 15 anos antes da menopausa, muitas mulheres têm ciclos anovulatórios, isto é, produzem estrogênio suficiente, mas não progesterona. Usar creme de progesterona pode prevenir os sintomas da TPM, sinal de dominância estrogênica. O estresse também contribui para a TPM, pois o cortisol que compete pelos receptores da progesterona.
· Transdérmico (creme, gel ou óleo). Começa a circular segundos após a aplicação e alcança seu pico em 3 ou 4 horas, mantendo nivel adequado por 12 horas. Usar 2 vezes ao dia, sendo a quantidade maior à noite pode ser uma boa idéia. É a forma de absorção mais efetiva. Também deve haver rotação entre os locais de aplicação.
· 80% da progesterona mensurável no plasma são de metabólitos inativos da progesterona.
· Algumas mulheres, ao tomarem altas doses de progesterona a convertem em deoxicorticosterona que provoca mamas pesadas, gases e fadiga.
· Na histerectomia, ocorre uma menopausa induzida 1 ou 2 anos depois, pois os ovários perdem muito de sua vascularização e param de funcionar.
· Importante: aplicar após o banho.
· Se os calores voltarem a ocorrer durante a pausa, ente reduzir a dose gradualmente 2 ou 3 dias antes da pausa e, se não funcionar, reduza o tempo de pausa para 3 dias.
…
Aumentando a progesterona com ervas e vitaminas
Fonte: Remédios de ervas para deficiência de progesterona –
|O pimenteiro-silvestre, também comercializado como Vitex (agnus castus), traz muitos benefícios para a regulação hormonal feminina. Age na glândula pituitária para aumentar a produção de progesterona. Isso ajuda a regular o ciclo menstrual e também aumenta as chances de fertilidade. O alcaçuz (Glycyrrhiza glabra) também pode aumentar os níveis de progesterona. Óleo de linhaça está associado ao tratamento dos sintomas da menopausa e da menstruação. Pode ajudar a equilibrar a proporção entre estrogênio e progesterona, além de ajudar a tratar problemas de fertilidade e parar o sangramento intenso da endometriose. Um pequeno estudo em 1972, conduzido pelo Dr. A. Sharaf, mostrou que as vitaminas C, E e B6 têm efeitos parecidos com a progesterona no corpo. O estudo mostrou depois que as vitaminas C e E, na verdade, aumentaram a eficiência da progesterona que já estava no corpo.
O uso da progesterona natural
A progesterona ou hormônio esteroide é produzido no organismo mais especificamente no ovário, a produção tem início na puberdade feminina, sendo que a partir do início da menopausa gradativamente o organismo deixa de produzir esse hormônio. Já a progesterona natural é basicamente um fitohormonio extraído de uma substância denominada diosgenina que é encontrado em algumas espécies de cará, que é um tubérculo cultivado em várias regiões do planeta.
Não existe, portanto diferenças significativas entre o hormônio humano e aquele produzido em laboratórios. A progesterona natural é semelhante ao hormônio produzido pelo organismo humano, e causa os mesmos efeitos da progesterona produzida nos ovários.
Para que serve a progesterona natural
Esse hormônio é indispensável na reprodução, pois ele age no corpo feminino criando as condições biológicas necessárias para que ocorra a gravidez. A diminuição de progesterona causa a amenorreia ou falta de menstruação. A infertilidade e a perda do bebê também estão diretamente relacionados ao baixo nível de progesterona no sangue. Nos casos de perdas involuntárias, o médico recomenda a reposição ou suplementação de progesterona já na início da gravidez.
Mulheres são as que mais se beneficiam com a progesterona natural, isso ocorre quando a reposição hormonal é necessária. Quando é imprescindível repor os hormônios que o organismo deixou de produzir, o uso da progesterona natural é uma forma segura e ideal para solucionar os problemas derivados do desequilíbrio hormonal feminino. Com a suplementação de progesterona é possível atenuar os sintomas da menopausa, e prevenir a osteoporose.
Efeitos positivos da progesterona natural
É possível observar que o uso da progesterona natural melhora a pele, o cabelo, a libido, e ajuda na recuperação da concentração mental. Outro fator relevante é que a reposição hormonal pode ajudar a perder o excesso de peso, para isso basta combinar uma dieta saudável. O hormônio age combatendo a irritabilidade, as dores e cólicas abdominais a enxaqueca e até mesmo a depressão. Mulheres com depressão pós-parto encontraram na progesterona natural o alivio para os diversos sintomas causados por conta da alteração hormonal tão comum nesses casos. Homens também podem fazer uso da progesterona natural que combate e previne alguns tipos de câncer, e também é eficaz no tratamento da calvície e da acne.
Os alimentos ricos em progesterona mais indicados para o consumo diário são os seguintes: ovos, produtos lácteos, carnes brancas, e frutos do mar. A gema do ovo possui uma quantidade elevada de progesterona e o consumo de gemadas é uma das formas mais indicadas para uma melhor absorção dos nutrientes. O leite de vaca e o seus derivados também são uma excelente fonte de progesterona sendo que a coalhada caseira é a mais indicada para o consumo.
O inhame e o cará contêm fitos químicos que atuam como progesterona no organismo feminino é facilmente encontrado em feiras livres e fáceis de preparar. Outros alimentos complementares são os grãos integrais, nozes e castanhas, o leite de soja e os cereais enriquecidos.
A progesterona natural é encontrada também nas farmácias, na forma de creme ou cápsulas, para uso interno e externo. Sempre consulte seu médico ou farmacêutico antes de consumir qualquer medicamento.
….
…Ervas como Vitex (agnus castus), Dong Quai (Angelica raiz sinensis), raiz de falso unicórnio e framboesa vermelha têm sido usadas desde os tempos antigos para tratar problemas relacionados com a fertilidade feminina. Tomar a quantidade prescrita de essas ervas podem promover a produção desse hormônio. Também a raiz da batata doce.
Vitaminas e suplementos. As vitaminas E, C e B6, a L-Arginina, o selênio e os betacarotenos aumentam os níveis de progesterona no organismo.
-
- Por mais que muitos alimentos saudáveis sejam fontes naturais desses suplementos, eles não são suficientes para aumentar seus níveis de progesterona. Considere utilizar produtos fabricados que contenham altas concentrações de vitaminas e suplementos.
-
Estudos comprovaram a eficácia das seguintes quantias no aumento dos níveis de progesterona:
- Consuma 750 mg de vitamina C por dia (aumenta os níveis de progesterona em até 77%).[50]
- Consuma 600 mg de vitamina E por dia (estudos obtiveram aumento dos níveis de progesterona em 67% dos pacientes).[51]
- Consuma 6 mg por dia de L-arginina (estudos obtiveram melhora no soro da progesterona em 71% dos pacientes).[52]
- Adicione o selênio às suas doses vitamínicas diárias (o consumo de qualquer dose de selênio deve aumentar os níveis de progesterona no organismo).[54]
- Consuma mais betacarotenos (estudos em animais demonstram aumento nos níveis de fertilidade e progesterona).[55]
…….
De acordo com ensinamentos indianos, durante a mentruação comer nachinim, folha pilão, feno-grego, frutas e água.
“Qualquer alimento que gera calor, tais como produtos lácteos e animais devem ser evitados. Algumas mulheres também têm problemas de estômago ou movimentos soltos durante a menstruação. Portanto, o alimento que é fácil de digerir, e os alimentos que é rico em ferro e cálcio tais como nachinim, folha pilão, etc ajudar a menstruar meninas e reduzir cãibras.”
Também é bom descansar, relaxar, durante os primeiros 3 dias.