Artigos do Portal:
#Circuncisão Feminina, Ritos de Passagem na Cultura Maasai#Hormônios femininos: os principais culpados pelas mudanças na sua saúde?#Mulheres Druidas, Druidesas#Awen – O Espírito Santo do Druidismo#História do Tarô#A Interpretação dos astros pelos indígenas / povos originários#A mulher que desafiou o sexismo de Darwin#Eventos do Dia da Mulher destacam grandes lacunas na igualdade de gênero#Comunicação Não-Violenta#20 poetisas brasileiras que você precisa conhecer#Os mais belos poemas escritos por autoras brasileiras#Depressão pós-parto: uma experiência de encontro com a identidade#Lenda do Muiraquitã#Otrera: A Criadora e Primeira Rainha das Amazonas na Mitologia Grega#Espirais Antigas#Matinta ou Matinta Perê#Constelações e estrelas visíveis na Terra#Ashtalakshmi – As 8 formas de Lakshmi#As Mulheres e o Desenvolvimento das Habilidades Sociais / Soft-Skils#As mais antigas formas de representação do feminino divino (sagrado feminino)#Bete-Seba (Bethsheba), Mãe de Salomão, Esposa do Rei David#Deusas e outras Divindades das Águas#A história do Falnama (Livro dos Presságios) e divinação no mundo islâmico.#A história dos romanis (ciganos)#“Sou uma mulher sensível”: sobrecarga sensorial do TDAH em adultos#Rainha Maria da Romênia#Rainhas dos Romanis#Gaianismo#Um breve guia para as constelações babilônicas e sua astrologia#Deusa Hitita do Sol, a deusa do Sol de Arinna de origem Hattiana#Empoderamento das mulheres#A verdadeira constelação do zodíaco em que o sol estava no dia que você nasceu#ARTIGO(s) Indicado(s) da Semana#Grandes Mulheres e Rainhas Africanas#Princípios de Empoderamento das Mulheres#Druidas, suas Origens e outros Saberes#Divindades Femininas na América do Sul#A lenda de Shahmaran, a rainha das cobras#Sigilos de Inteligência Planetária da Tradição Oculta Ocidental#Deusas Maias#Chá para o Parto – Chá Mexicano#Domesticidade e Feminilidade#Deusas Rheia, Ops e Cibele – Contrapartes de Cronus e Saturno#A Deusa Inuit Sedna#As Montanhas e a Deusas#Gaulesas e Gauleses e as Divindades Celtas#Origem da Festa Junina#Festival Folclórico de Parintins#História e Origem das Festas Juninas na América#Anat, Deusa antiga Cananita#Óleo de Abramelin#Deusas Celtas#Mitos e Lendas Eslavas#Maria: Mãe de Jesus#Cartimandua e Boudica (Boadiceia)#Zorya, Deusa Eslava da Luz#Reavivando o Divino Feminino por meio de histórias e tradições celtas#Reino de Hel: A Deusa Nordica do Submundo – Indo e voltando para o inferno#Fiar e tecer, as artes mágicas femininas e maravilhosas associações#História Celta relacionada ao Mito do Rei Arthur#Cailleach: Mito Irlandês, Lenda e o Feminino Divino#Mitos e Estações no céu Tupi-Guarani#Deusas da Natureza#Druidas femininas, as sacerdotisas esquecidas dos celtas#Deusa Nemetona#A luta de Elizabeth Packard contra a tirania legal dos maridos#Baalbek – Templos de mais de 5000 anos – Deusas Venus / Atargatis#Al-Lāt, Allat, Allatu ou Alilat , a deusa árabe pré-islâmica#Tir na nOg e Tuatha De Danann#Oráculos no Druidismo / Oráculos Druidas#Um Ogham para os Montes Apalaches#Awen, a inspiração divina: princípio central na tradição druida#Atlantida, a civilização anterior a atual#Mulheres na sociedade Maia#O princípio feminino: uma ideia em evolução#Yoni e ‘Sheela Na Gig’#Changelings – Lendas das crianças trocadas#Deusas Nativas do Brasil e os mitos de mitos#Os Nativos do Novo Mexico (Norte America) Zuni e Puebloans Ancestrais#Maria Madalena / Maria Magdalena#Mehrgarh – sitio arqueológico neolítico (datado de 7000 aC a 2500/2000 aC – Paquistão)#A poderosa oração ao planeta de mais de 500 mulheres no vale sagrado do Peru#Monte Ararat#Alfabeto siríaco#Monte Nemrut / Nemrud#Maitreya (as três mães) se encarna#Compreendendo a filosofia de Shiva-Shakti através de ‘Ardhanarishvara’#Shakti e Kali#Sobre Magia#As Eras Glaciais – A História da Ciência sobre o tempo antes do auge da Civilização Ariana#Sonhos lúcidos podem nos aproximar de experimentar a “realidade” não dualista do que acordar a meditação#Honrando nosso sagrado ciclo feminino ‘tempo da lua’#Atlantida e os deuses antigos#Artemis#Doze mulheres famosas da idade média#Jezabel: princesa de Sidom, rainha de Israel#Os ciclos femininos, ciclos de fertilidade e menstruação nas Culturas Nativas#Ereshkigal – Deusa Crone, Deusa do Submundo e da Morte#Deusas Crone – As Mães das Sombras, da Morte#Deusas Incas#Deusas da Água – Deusas do mar, dos rios e lagos#Deusas do Fogo#Recomendações da medicina tradicional chinesa para ajudar a aliviar as dores do período menstrual#Maré – a força do Sol, da Lua e outros astros sobre a Terra#Mais artigos para ginecologia natural: plantas, ervas#A civilização mais antiga do mundo é ainda mais antiga do que se pensava#Antropologia Feminista#Abraçando o feminino divino, a escuridão, a sombra e tudo#Deusas nativas americanas#Coatlicue, deusa mãe asteca#Ginocentrismo e Androcentrismo#O Feminino nas religiões#Amphitrite / Salacia: A Deusa contraparte de Netuno / Poseidon#CORRESPONDÊNCIA ENTRE PLANTAS E PLANETAS: UM GUIA DE ASTROBOTÂNICA PARA PREPARAR REMÉDIOS MÁGICOS#CORRESPONDÊNCIA ENTRE PLANTAS E PLANETAS: UM GUIA DE ASTROBOTÂNICA PARA PREPARAR REMÉDIOS MÁGICOS#O Sagrado Feminino pelo Budismo Vajrayana#Volvas – Mulheres ‘xamas’: as temidas e respeitadas Profetisas, Sábias, Sacerdotisas, Videntes nórdicas#A Adoração de Deus na forma feminina#Atma Shakti pela abordagem do Yoga#As Bruxas do Brasil Colônia#Os Planetas/ Astros na astrologia#Atargatis: uma deusa síria adorada nos primeiros séculos dC.#Ecofeminismo(s): Por Que Mulheres, Animais e Natureza Sob o Mesmo Olhar?#Disfunção Sexual Feminina#Anatomia Genital Feminina#Ginecologia natural: o poder das ervas a serviço da saúde da mulher#Ginecologia natural: um caminho para a humanização do cuidado#MENSTRUAÇÃO, CORPOS FÍSICO & SUTIL, GINECOLOGIA NATURAL & HOLÍSTICA#Diu de Cobre – Métodos contraceptivos não hormonais#O que você deve saber sobre os octagramas – estrelas de oito pontas#Sete raios#Empatia nos cuidados de saúde da mulher#Ginecologia Ayurveda#Passos positivos para se estabelecer para a gravidez pela Ginecologia Tradicional Chinesa#Ginecologia na Medicina Chinesa – Ginecologia Tradicional Chinesa – Oriental#Astrologia egípcia e signos do zodíaco egípcio#O Feminino Divino nos Contos de Fadas#Sirius – Estrela Nobre e Divina#Quiromancia#Shamans Göbekli Tepe e seus símbolos cósmicos e Shahmaran#Mulheres antigas xamãs da Irlanda: curandeiros, sacerdotisas e adivinhos#Shakti – seus significados#Imagens do Feminino Ancestral: Reconhecimento de Padrões, Através do Espaço e do Tempo#O keebèt e a cerimônia feminina no Chaco#Notre Dame de la Vie: Nossa Senhora da Vida#Templos da Deusa na Ásia Ocidental#Atete, Deusa do Povo Oromo no sul da Etiópia#Rainha de Saba / Sabah / Shaba – Makeda, Bilqis#Matriarcado, Matrilinearidade,#Mãe Menininha do Gantois#A rabina Léah Novick#A natureza divina das mulheres naturalmente – um desafio do século XXI#Citações do Feminino Divino#O poder da Irmandade / Fraternidade Feminina ou Sororidade#Influencias da Lua, dos planetas e outros astros sobre a terra#Sobre a Vagina, a Vulva e soluções naturais para alguns problemas#Runas – História, Mitos e Significados dos Símbolos#Madeiras para fazer varinhas mágicas#Dualidade Mútua: Yin Yang / Shiva Shakti#Plantas para reconexão feminina#O Feminino Divino está em Ascensão#Pindorama – O Brasil Nativo, O Brasil Ancestral – e Abya Yala#Ervas e plantas para a cura dos disturbios femininos – ervas e plantas para mulheres – Ginecologia Natural#Vênus e as Plêiades!#Código e Contemplação da ética das Sacerdotisas#Purificação, Consagração e Carregamento de objetos#Plantando um jardim mágico – Plantas Mágicas#Jóias egípcias antigas arrancadas do monte funerário da “princesa virgem” na Siberia, montanhas de Altai#Ervas, plantas e magia#Tuatha De Danann#Os Duidas#Moura Encantada#Poder dos Metais – Propriedades Magicas dos Metais#De Tonantzin Coatlicue à Virgem de Guadalupe: o que Elas têm em comum#Magia dos tecidos: A Cosmovisão Andina Através da Tecelagem#Deusas da Cura#As Hostes Angelicas – de Geoffrey Hodson#Os Anjos#Astrologia do Centro Galáctico – o centro galáctico no mapa astrológico#Tonalidade cósmica – o significado sagrado da tartaruga#Deusas hindus. Lakshmi, Sarasvati e Parvati (Sati, Durga e Kali)#A lenda hindu do dilúvio de Manu e o relato bíblico de Noé#A Deusa Ganga e O Ganges: o rio sagrado do hinduísmo#Qhaqoy – técnica massagem andian#Hormônios e seu ambiente – Quando se trata de hormônios, há mais de um “normal”#simbolos para os principios#Ativando a Prosperidade#Sobre o que é a Sombra#A Menstruação é realmente ‘normal’ ou ‘natural’? (do ponto de vista muito ancestral)#Ogham / Ogam – Alfabeto Celta – Druida (usado como Oráculo e no Horóscopo Celta)#A Jornada de Inanna: A descida de Inanna ao submundo: uma obra-prima literária de 5.500 anos#Shakti – Invocando sua energia feminina#Deusa Mãe (Ninmah, Nintud / r, Belet-ili e Nin e Ninhursag)#Principais desastres ambientais no Brasil e no mundo#Salto de Sete Quedas – SALTOS DEL GUAIRÁ – O fim das maiores cachoeiras do mundo#Astrologia Celta, do Horoscopo Celta – Meses da árvore celta – 13/treze divisões lunares#Plantas harmonização hormonal#Magia, Magia Cerimonial e Teurgia#A Mãe Divina#Shakti – Na astrologia oriental e numerologia#Planetários e quadrados mágicos –#Artes divinatórias e práticas mânticas#Tarot: A Rota ou Roda das Experiências das civilizações antigas#Deusa Asherah – Representação Feminina do Sagrado, a Deusa de Israel#A Grande Deusa – Histórico#A Mais Antiga Oração Dirigida à Maria Datada Do Ano 250 d.C#Áreas reflexas femininas do corpo físico-etérico#Lilith#A Humanização do Parto e do Nascimento#Nomes Xamãs#Animais com fêmeas dominantes#Uma não definição de “xamã”#Enheduanna – A poeta e Alta Sacerdotisa acadiana#O Panteão da Mesopotâmia – Mitologia Mesopotâmia#Tiamat#Lista de ocultistas e escritores ocultistas#Plantas e seus benefícios#Reflexões de uma antropóloga e mãe: ‘O que aprendi com índios sobre educação infantil’#As “Montanhas Sagradas”, o Centro das Montanhas Mágicas da Mantiqueira – Aiuruoca#Serra do Roncador#Instrumentos Musicais Indígenas#O poder das raízes: As plantas falam umas com as outras pelas suas raízes#As mulheres e produção de óvulos: mulheres nascem com óvulos em seus ovários#Escritos e Evangelhos Apócrifos#Astarte, Astoreth, Ashtarot, a verdadeira origem de Venus e Afrodite#Deusas em Transformação:#Exercícios Kegel: Exercícios Musculares Pélvicos#Alquimia Feminina: Cultivo Feminino#Hypatia de Alexandria#Sírius, a estrela da realeza#Quem é Baphomet?#Maquiagem com produtos naturais (maquiagens veganas, naturais e caseiras)#Ēostre – A Deusa da Origem da Páscoa#Arqueólogos encontram vestígios de civilização desconhecida na Amazônia#Inanna – Ishtar – Astart (Ashtoreth)#Apsaras#Sobre a Frequência 432 e afins#A Era de Aquário#Evangelho de Maria#Quando Deus era mulher: A civilização das deusas gordas#Aradia#Porque precisamos de energia feminina no mundo#Mudanças no campo magnético da Terra#Associações de apoio às mulheres pelo mundo#Como a sabedoria das mulheres estava perdida#Ondas Cerebrais e Meditação#O Movimento do Sagrado Feminino ou Divino Feminino#A lenda de Mulan: a jornada da mulher e do feminino#Jornada de Cura – integrado as jornadas dos heróis e heroínas#Marija Gimbutas e a Deusa#Jornada da heroína: a narrativa mítica da mulher#Diferenças entre Signos e Constelações#Centro Galáctico#108 Siddhas Femininas, Dakinis, Yoginis e tântricas#Mulheres nas religiões#Casa da Virgem Maria na Turquia#As Mulheres na Cultura Védica#A Jornada da heroína e os ciclos de morte e vida#Elementos da meditação ativa:#Shakti Sadhana – Disciplina espiritual hindu (combinação de prática védica e tântrica)#Fases da Lua de 1900 a 2060#Informações básicas e interessantes da Astronomia#Locais importantes relacionados ao Caminho Evolutivo da civilização Ária#Samhain#Deusas da Mitologia no Brasil#A Centralidade da Feminina Divina – Shakti – no Sufismo#LILITH, O grande misterio do feminino selvagem#O que é Ginecosofia / Ginecosophia – Ginesofia / Ginesophia#Pleiades – pela Teosofia#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (ciganas)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (indianas)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (orientais, árabes)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (flamenco e salsa)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (brasileiras)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (hawaianas, polinesia, tailandesas, chinesas outras)#Vídeos de Danças Femininas Étnicas (árabes – dança do vente, orientais tribais, indianas fusion e afins)#Mandala#Grupo Mawaka#Outras Músicas#Sarasvati, Lakshmi, Parvati – As Três deusas, Shaktis supremas do induísmo#Yasodhara#Yasodhara#Céu Real – Céu Astronômico do momento (Efemérides Astronômicas)#Beltane#Mulher Shaman / Mulheres Xamãs#Maha Devi – Lalitha Sahasranamam – Os 1000 nomes de Lalitha / Lalita#Dança Duende – Danza Duende e ‘El Duende’#Mulheres Heroínas Indígenas#Apu (divindade) – Os Espíritos da Montanha do Peru#Mitos e lendas: Paititi, uma importante cidade perdida dos Incas#Caminho do Peabiru – Caminho utilizado pelos nativos ancestrais sul-americanos, ligando o litoral ao interior#SHAKTI-SHIVA e a Cosmogênese – Os mistérios da origem do humano e do universo#Qoya – A Rainha-Sacerdotisa Inca#Ginecologia Natural – Naturologia Feminina: Saúde da Mulher#NEFERTITI, a Bela e Poderosa Rainha do Egito – A Grande Rainha do Nilo#Recebemos as mitocôndrias de nossas mães: maioria dos seus genes são oriundos de sua mãe.#Mulheres Incas#Hello world!#Deusas indianas e o significado de suas imagens#História das mulheres#Musicas Danças#RECONEXÃO Caminho Sagrado Feminino: Práticas Essenciais#O que é o Feminicídio ou femicídio#Gênero Feminino#Políticas públicas de combate à violência contra a mulher#Movimentos pelos Direitos da Mulher#Atos Internacionais – convenções que se referem às mulheres (Diretos da Mulher 2)#Direitos da Mulher#Helena Blavatsky#Mulheres em luta: Mulheres revolucionárias#Sobre o Útero – O Cálice Sagrado (pela abordagem do xamanismo tolteca contemporaneo)#Sobre Alquimia Interior – Alquimia Feminina – Respiração Ovariana – (pela abordagem do Tao Universal)#Tambores Xamânicos Sagrados#Xamanismo Huna (Hawai) e o Ho'oponopono#Atlantida, uma civilização matriarcal esquecida#Elementais da Natureza#Pedras de Poder#Os cristais e o ventre#Equilíbrio hormonal da mulher 2 – A importância da Progesterona#Equilíbrio Hormonal da Mulher#Por que nem todas as fêmeas menstruam? ….#Shakti#O Sagrado Feminino e a Deusa Gaia Manifestada#Os Mistérios de Vila Velha (Ponta Grossa – PR – Brasil)#Mistérios Brasileiros Famosos#As Deusas Védicas#O Poder das Plantas#Pesquisa revela o poder das mulheres Incas#Profecias dos Incas Q’ero#Mulheres da Floresta#ZENEIDA, A PAJÉ DO MARAJÓ#Mulheres Pajes – As xamas nativas brasileiras#A Sabedoria dos Incas e Andina e os resquícios de uma sabedoria sagrada feminina#A CHAKANA – A Cruz Andina ou Cruz Quadrada – a ponte entre os mundos#Acllas, as Sacerdotisas do Sol – Mulheres Sagradas dos Andes (sacerdotisas incas)#Princípios dos Povos Andinos#Pachamama#Herbologia mística – o poder das ervas e plantas#O Poder dos Cristais#O Poder das Flores – O Povo Flor#A Lenda das 13 Matriarcas#O Poder das Árvores: O Povo em Pé#Purificação com ervas – por método xamânico#Plantas de Poder#Catal Hoyuk – Anatólia (atual Turquia) e a arte da deusa e do feminino#Símbolos minóicos do culto a Deusa#Animais de poder – As ‘Criaturas’ ou ‘Criaturas Animais’ – Totens (Xamanismo)#Animais de poder – As 'Criaturas' ou 'Criaturas Animais' – Totens (Xamanismo)#Mix de ervas emagrecedoras – também diminui a barriga (perde gordura abdominal)#Shakti Mantras: os mantras de poder e graça potencializando outros mantras#Oração (ou contemplações) às Marias Navegantes – das Sacerdotisas de Maria#Theotokos – Maria como a 'Mãe de Deus'#Theotokos – Maria como a ‘Mãe de Deus’#Coliridianismo#A TERRA OCA – Mistérios milenares da Terra#Sara La Kali ou Santa Sara Kali – O Sagrado Feminino e o Sincretismo religioso#Segredos do Sagrado Feminino Cristão – As Marias do Mar#O que é ser uma sacerdotisa – A Sacerdotisa e o Sagrado Feminino#Sagrado Feminino: Brasil, ÍSIS, N.Srª Aparecida, o poder da Deusa#Sobre o Sagrado Feminino, as Abelhas e o mel, A Deusa Abelha#Shaktis – As mulheres Yoginis, Dakinis e Sacerdotisas#Shakti – A importância de seu reconhecimento pela mulher#Shaktis dos Nakshatras#Shakti – Poder Cósmico e Universal#Shakti : A Mãe do Mundo 1#Shakti: O Despertar da Deusa Adormecida na Matéria#Shakti: O Poder, a Força Divina Cósmica, Planetária e Pessoal#Shakti, kundalini e Tantra#Cariatides – Sacerdotisas de Artemis#Piramides na Bosnia e China#A história das coisas, pelas pessoas e pela Terra#Os Mistérios da Serra do Roncador#Avatara ou Avatar e o Kalki Avatar ou Maitreya#Horóscopo Sideral, Astrologia Sideral e Astrologia Védica#O que são formas pensamento, egregoras e tulpa?#Estátua de Maitreya: uma imagem que a mente pode fazer dela uma ponte!#Allamirah – Uma Encarnação da Divina Mãe, do Feminino Sagrado#Oricalco: o metal desaparecido usado na Atlântida#Especiarias#Sacerdotisas Sumérias#Ervas Medicinais, Especiarias e Temperos#Shakti#Srichakra – representação de Shiva-Shakti no macrocósmico e microcósmicos#Dharma e Sanatana Dharma – As Leis Universais e o Sistema de Sabedoria da Índia para estar em sintonia com essas leis#A Filosofia Yoga Shakti – por Sri Swami Sivananda#Samantabhadri, Prajnaparamita, Vajravarahi e Arya Tara (As Grandes Shaktis do dharmakaya, sambhogakaya e Nirmanakaya)#Kurukulla: Lalitavajra ou Vajratara (ou Tara Vermelha)#Vajravahari e Vajrayogini#As ‘Deidades’ do Bardo (estágio intermediário)#Aditi – Devamatri, expansão cósmica, espaço; mãe de todas as coisas#Adi Parashakti (Adi Shakti) – Param Prakriti, o Poder do Para Brahman#Lokapalas ou Maharajas#Shri Yantra – Um dos mais conhecidos e poderosos Yantras#Lalita Tripurasundari – A origem dos 3 mundos#Filmes Indicados#Bibliografia: Livros – Indicação para o estudo da Espiritualidade e Sabedoria Feminina#Glossário de Deusas#Glossário Indígena e Xamânico#Músicas de Marcus Viana e Sagrado Coração#Links para as constelações e estrelas fixas: Pleiades, Orion/Tres Marias, Sirius, Algol, Cruzeiro do Sul, Pleiades do Sul, Cão e Ursa Maior, Coroa Austral e Boreal, Spica, Sadalmelik#Conjunções de Vênus (de 1900 a 2050) – Trânsitos e Ciclos de Venus (1032 a 2255)#Estações do Ano de 1900 a 2099#O Céu do Momento#Leis Herméticas – Leis ou Princípios Existenciais ou Leis que regem o Universo#As linguas originais sagradas: Sensar e Vatan – e os mistérios que elas guardam#Matrikas (Mães Protetoras e Purificadoras) e as 64 Dakinis#As Cinco Mães, Irmãs ou Consortes de Sabedoria (Prajnas) – Mães e Consortes dos Dhyanis Budhas#Pleroma – A Plenitude#Aeon – Emanações Supremas do Pleroma#Os conceitos de Self, Individuação e Iluminação#Os estágios-níveis de desenvolvimento humano e os domínios transpessoais#Meditação e o despertar do Poder e da Sabedoria Interior#Qual a diferença, entre os gêneros, que interferem nos métodos de despertar? (resumo síntese)#Como se dá a exploração energética direta da mulher? (resumo síntese)#O que é o ‘processo evolucional’ ou despertar da consciência? (resumo síntese)#Porque esta urgência de despertar? (resumo síntese)#Protegido: Sonhos lúcidos – teoria e prática#O que são Elementos Vibracionais?#Porque um sistema iniciático (de despertar) específico para as mulheres? (resumo síntese)#Crianças / Humanos Índigo e Cristais#Anjos e Devas#Porque muitas mulheres se sentem insatisfeitas nos seus relacionamentos? (Parte 1)#Dualismo e não dualismo#O que é Magia, Teurgia e Teurgia Natural?#Sobre as mulheres – pensamentos e frases#Hildegard de Bingen#O que significa Shekinah (Shekhinah ou Shechiná)#Shakti – O poder interior humano, planetário e cósmico: O Grande Feminino#Fenícios no Brasil muito antes dos portugueses#Ilha Brasil – Hy Brazil a ilha mítica, a ilha afortunada#Roda do Ano – Os 8 Festivais Celtas – As 8 fases da Deusa#Sobre o feminino, o masculino e o sexo – Dion Fortune#Sobre o significados de Sacerdotisa#Mata Amritanandamayi Devi, Ammachi ou Amma – A Shakti Mãe que distribui o Poder do Amor pelo abraço#Ma Yoga Shakti – A Shakti com realizações materiais e espirituais para o bem comum#Anandi Ma: uma Shakti oferecendo Shaktipat no ocidente#Transformando a energia em Shakti – referente aos ensinamentos de Shree Maa#Shee Maa – Uma deusa mãe da Índia para o ocidente#Planetas e Arcanos – para refletir os aspectos arquetípicos#Yeshe Tsogyal: uma Dakini iluminada#Therese Neumann – uma santa cristã#Sri Ma Anandamayi – Uma grande Shakti manifestada na índia#Mahavidya – As dez grandes Shaktis associadas aos grandes poderes cósmicos para os tântricos#Sri Sarada Devi – A Santa Mãe, uma Shakti encarnada#Alguns mestres orientais e suas Dakinis ou Shaktis – Padmasambhava, Ramamkrishna, Aurobindo#o que significam: Libertação, Iluminação, Auto Realização, Arhat, Nirvana#Nangsa Obum – uma mulher tibetana considerada emanação de Tara#Vajrayogini – A Shakti orientadora e inspiradora no caminho de iluminação#Tara – uma manifestação do aspecto feminino iluminado#As 64 Dakinis ou Yoginis#o que significa Prakrit, Mahaprakrit e Purusha#O que significa Kundalini, Fohat e Prana#O que significa Sophia (Sofia)#o que significam Deusas Mães ou Grandes Deusas#O que significa Devi#O que significa Dakini#O que significa Yogini#O que significa diksha, deeksha ou deeksa – ou iniciação espiritual#O que siginifica Shaktismo#O que significa Shaktipat#o que significa SHAKTI#Shakti#As Sacerdotisas da história desta civilização: Pitonisas, Vestais, de Ísis, de Inana, Sibilas#o que é THEASOPHIA (Theasofia, Teasofia) e THEALOGIA (Tealogia)#Gurumayi Chidvilasananda – uma bela e bem aventurada Shakti transmitindo Shaktipat ao ocidente#o que é TEURGIA e TAUMATURGIA#Mirra Alfassa – Shakti ou Companheira espiritual de Sri Arobindo#Ayu Khadro – Uma Grande Dakini manifestada
Antropologia Feminina Mitologia Feminina

As mais antigas formas de representação do feminino divino (sagrado feminino)

O Feminino Divino: Formas Antigas da Grande Deusa Mãe

Continue lendo para descobrir diferentes representações da Grande Deusa Mãe, o feminino divino, como encontrado na arte antiga.

5 de março de 2022 • Por Stella Karageorgi , BA Fine Art & Art History, MA Fine Art, Ph.D. Belas Artes
maat willendorf venus minoan serpente deusa estatuetas

Desde as profundezas da história, o feminino divino era considerado sagrado e adorado como a matriz da criação. Em muitas sociedades antigas, a natureza nutridora do feminino divino foi associada aos conceitos de fertilidade e criação e tomou a forma da Grande Deusa Mãe. Encontramos a religião da Deusa em muitas partes do mundo antigo muito antes das religiões patriarcais assumirem. As sociedades eram estruturadas e operadas em torno dessas religiões da Deusa e eram governadas por um coletivo de sacerdotisas que se dedicavam ao ritual.

As mulheres tiveram um papel significativo e atuaram como sacerdotisas e possivelmente líderes religiosas. Em sua maioria, essas sociedades eram matriarcais e desenvolveram culturas pacíficas, sem fortificação até o surgimento das sociedades guerreiras. A Deusa Mãe, muitas vezes conhecida como Mãe Terra, é um arquétipo matriarcal representado com frequência na arte antiga e encontrado em várias mitologias ao redor do mundo. Hoje a maioria das principais religiões do mundo: islamismo, cristianismo e judaísmo, tem um Deus masculino, e a única coisa que atesta a existência de um mundo completamente diferente que celebra o sagrado feminino vem da evidência de artefatos antigos do passado distante.

 

O Feminino Divino Primitivo: Gaia na mitologia grega antiga 

deusa tellus mãe divina feminina mármore

Alívio da deusa Tellus, Ara Pacis, cerca de 13-9 aC, via Wikimedia Commons

Para nossos ancestrais, a encarnação do feminino divino era a própria Terra. Os antigos, que tinham um contato mais direto e uma maior relação com a natureza, viam a terra como esse gigantesco ser feminino que dá à luz e continuamente cria a vida. Eles observaram e testemunharam as plantas e os animais nascendo na superfície da terra, multiplicando-se e finalmente retornando a ela, apenas para voltar novamente através da regeneração. Um ciclo que se mantém firme: nascimento, morte e renascimento. A Terra sustenta todo o ecossistema, o céu, as montanhas, as árvores, os mares e rios, os animais e os humanos; ela nutre e cura tudo. Em última análise, toda a vida depende dela, ela é a força de criação e destruição. Nossos antigos não tomavam isso como garantido, mas viam tudo isso como presentes abençoados e, portanto, se consideravam filhos da terra. A Terra era a mãe divina de tudo.

A primeira referência escrita à Terra como mãe remonta aos antigos escritos gregos. Gaia era a grande deusa e mãe de toda a criação para os antigos gregos. O conceito de Mãe Terra ou Deusa Mãe foi registrado pela primeira vez no início do século VII aC pelo grande poeta grego Hesíodo em sua Teogonia . Hesíodo registra a história do nascimento do universo, quando no início era apenas Caos, Gaia e Eros. A Terra era, portanto, uma divindade primordial; ela era reverenciada como a mãe de todos os deuses e criaturas vivas e simbolizava o cuidado rejuvenescedor da Mãe Natureza.

 

O Divino Feminino na Arte Antiga: A Vênus de Willendorf 

estatueta de venus willendorf áustria

Vênus de Willendorf , cerca de 24.000-22.000 aC, através do Museu de História Natural, Viena

 

Uma das representações mais antigas de formas femininas foi descoberta na aldeia Willendorf, na Áustria. É conhecido como Vênus de Willendorf e estima-se que tenha sido feito no período paleolítico, entre 25.000-20.000  aC . A escultura é relativamente pequena em tamanho, cerca de 11 cm (4,3 polegadas) de altura, e retrata uma figura feminina voluptuosa sem rosto, com seios grandes e uma barriga que se projeta sobre uma área púbica enfatizada. Este número está definitivamente associado ao conceito de  fertilidade ,  gravidez e  nascimento . Uma característica de todas as figuras paleolíticas de “Vênus” é a falta de um rosto. De acordo com o historiador de arte Christopher Witcombe, são anicônicos, de modo a enfatizar o corpo feminino e o que ele significa, ou seja, a fertilidade e a criação dos filhos, e não o rosto, que é um aspecto fundamental na identificação humana. Encontramos uma abundância de estatuetas femininas do Período Paleolítico, mas não tantos homens. Supõe-se, portanto, que as mulheres desempenharam um papel importante na cultura paleolítica e que um matriarcado pode ter existido.

A Dama Adormecida de Malta

senhora dormindo malta escultura

Senhora adormecida , 4000 – 2500 aC, via Google Arts and Culture

Dama Adormecida  é uma pequena estatueta de barro descoberta em Hal Saflieni Hypogeum, um cemitério neolítico em Malta. Ele mostra uma mulher curvilínea deitada de lado em uma posição de dormir em uma cama. Como a estatueta foi encontrada em um local de sepultamento, os estudiosos supõem que ela possa representar a morte ou o sono eterno. A arte antiga descoberta em Malta indica novamente a existência de adoração ao feminino divino e uma Deusa pré-histórica da Regeneração (nascimento, morte e renascimento). Devemos ter em mente que neste momento a sociedade estava passando da condição de caçadores-coletores para a de agricultores, e com a introdução da agricultura e do cultivo de culturas, os homens se depararam com novos problemas que ameaçavam sua sobrevivência. A ideia de cultivo e a concepção e criação da vida estava, portanto, intrinsecamente ligada ao feminino que também é capaz de trazer filhos ao mundo. A Terra, portanto,

 

Estatuetas femininas das Cíclades e as Ilhas Cíclades

estatueta grávida cicládica

Figura feminina de mármore das Cíclades , cerca de 2600-2400 aC, Metropolitan Museum of Art, Nova York

Completamente diferente das senhoras voluptuosas anteriores são as famosas figuras femininas das Cíclades da arte antiga, que inspiraram muitos artistas contemporâneos. Com foco em sua dimensão religiosa, também os interpretamos como símbolos do feminino divino. A nudez das figurinhas e a ênfase nos seios e na vulva remetem diretamente ao conceito de fertilidade. Nesta estatueta, podemos ver uma barriga que sugere gravidez.

A pose característica com as mãos dobradas sob o peito encontramos em muitos tipos semelhantes de figuras de outras áreas do Mediterrâneo Oriental (Síria, Palestina, Chipre, etc) e pode expressar um tipo simbólico estabelecido de iconografia religiosa. Também é importante ter em mente o fato de que nos tempos antigos havia uma alta taxa de mortalidade, e mãe e filho enfrentam sérios perigos de morrer durante ou após o parto, tantas vezes essas estatuetas eram usadas para invocar a proteção divina.

A Deusa Serpente da Creta Antiga

estatueta minóica deusa cobra

Deusa Serpente, do palácio de Knossos, por volta de 1600 aC, via Wikimedia Commons

O conceito de mãe de todos e Deusa da Terra também foi celebrado na antiga civilização minóica em Creta. Essas estatuetas datam do século XVI aC. A Deusa Serpente, como é chamada, representa uma mulher muito sensual com seios expostos, que segura cobras nas mãos. Os seios nus podem simbolizar a sexualidade, a fertilidade ou o suprimento de leite materno, e as cobras estão frequentemente ligadas ao conceito de regeneração, ao submundo e aos poderes de cura. Podemos nunca saber ao certo a função dessas figuras, mas são as obras de arte mais admiradas da Creta pré-histórica. A sociedade em que foram criados centrou-se em um sistema bem organizado de produção agrícola local, o que indica que as mulheres desempenhavam um papel dominante na religião e na sociedade minóica .

 

O Divino Feminino no Egito: A Deusa Maat 

estátua de arte antiga deusa egípcia maat

Deusa Maat , egípcia, data desconhecida, via Museu Britânico

Na arte e na cultura do antigo Egito, também encontramos a adoração de uma série de divindades femininas que estavam associadas a valores, moralidade e ordem, bem como à fertilidade das mulheres , menstruação, concepção e suprimento de seios. leite. A divindade egípcia Maat , representava a verdade, a justiça, o equilíbrio e a harmonia cósmica, e geralmente era retratada usando uma pena de avestruz no topo da cabeça. Para os antigos egípcios , a verdade do universo e do mundo era apoiada por Maat. Seus devotos acreditavam que, após a morte, seus corações seriam pesados ​​contra a pena branca do julgamento, e se fossem tão leves quanto a pena , teriam permissão para entrar no reino paradisíaco de Osíris.

A Rainha da Noite da Antiga Mesopotâmia

rainha noite babilônico divino feminino alívio

Rainha da Noite , por volta do século 9-18 aC, através do Museu Britânico

O relevo da Rainha da Noite mostra uma figura feminina nua com asas e garras de pássaro, de pé em cima de dois leões. Ela está usando um cocar, um colar elaborado e pulseiras em cada pulso enquanto segura uma haste e um anel. A figura foi originalmente pintada em vermelho e o fundo preto. Os estudiosos acreditam que este relevo pode representar Lilith, Ereshkigal ou Ishtar , deusas da antiga Mesopotâmia que eram adoradas pelos assírios, fenícios e babilônios. Esta estatueta pode representar fertilidade, amor sexual e graça feminina, mas também possuía um aspecto mais sombrio. O feminino divino estava ligado não apenas ao conceito de vida, mas também à guerra e à morte. Assim como é na natureza que você encontra esse ciclo de vida, morte e renascimento, também é na natureza dessas deusas.

 

A Deusa com os braços erguidos: o feminino divino no Chipre antigo

estatueta de chipre de braços erguidos deusa

Deusa com braços erguidos , cerca de 750 aC-600 aC, através do Museu Britânico

Esta estatueta de barro da Deusa com Braços Erguidos foi encontrada em Chipre. Essas estatuetas foram escavadas em vários locais de templos ao redor da ilha que eram dedicados à adoração da deusa local. O culto a esta Deusa foi influenciado pelo culto oriental de Astarte, que chegou à ilha com a chegada dos fenícios, bem como pela deusa mediterrânea dos cretenses. Esta estatueta feminina caracteriza-se pelo gesto dos braços levantados, uma influência que possivelmente veio de Creta, tal como a vemos também na estatueta da Deusa das Serpentes. Essas estatuetas são extremamente importantes e podem representar a sacerdotisa em um gesto cerimonial de adoração, e através disso, o feminino divino.

Deusas do Mundo Antigo: Lendas de Divindades Religiosas Poderosas

Embora muitas vezes pensemos nas religiões antigas como clubes de meninos, a história da religião está cheia de deusas poderosas e mulheres sagradas, muitas das quais lutaram arduamente por suas posições e ganharam imenso poder graças às suas lutas. Embora suas histórias tenham sido corroídas pelo tempo e pela fé patriarcal, informações intrigantes permanecem. Aqui está uma seleção de algumas das lendas mais antigas e fascinantes sobre deusas e líderes religiosas femininas, algumas das quais mudaram o mundo e informaram as iterações modernas do feminismo como o conhecemos. 

Se você cresceu frequentando cultos religiosos regulares, provavelmente rezou para um deus ou divindade que era chamado de “ele”. Mas você já se perguntou, por que Deus é sempre retratado como uma figura masculina? E por que parece que a liderança religiosa tem sido um clube de meninos por tanto tempo, com as mulheres perpetuamente relegadas às sombras?

Um olhar sobre a história revela que nem sempre foi assim. Há um longo legado de divindades religiosas femininas ou femininas, deusas e líderes, que remonta aos primeiros escritos que conhecemos . Quase todas as religiões politeístas tinham divindades femininas que desempenhavam papéis importantes que foram historicamente obscurecidos.

“No alvorecer da civilização ocidental, 25.000 anos de ‘sua história’ da criatividade abundante da Deusa foram obliterados.” —Lynn Rogers, Edgar Cayce e o Eterno Feminino

Apesar de seu poder, parece que mesmo as deusas antigas tiveram que ir além para alcançar direitos iguais. Em todas as religiões, há histórias de deusas que passaram por lutas para alcançar poder e autonomia. Vamos dar uma breve olhada nos complexos legados e lendas folclóricas de algumas das mulheres sagradas mais poderosas e perturbadoras da religião.

Deusas Da Mesopotâmia: Innana

Os registros mais antigos que temos da civilização humana vêm da Suméria, uma civilização mesopotâmica que existiu por volta do 5º ao 3º milênio aC. De acordo com os registros que temos dessa época, os sumérios eram extremamente religiosos, e tinham um panteão de deuses e deusas que envergonha a mitologia grega. Em sua civilização, várias divindades femininas importantes eram proeminentes, como Nanshe, deusa da justiça social e profecia; Tiamat, deusa do mar salgado e do caos primordial; e até Ninkasi, a deusa do álcool (ou especificamente da cerveja, segundo algumas interpretações).

Uma das deusas mais conhecidas da época é Innana (ou Ishtar), uma deusa amplamente honrada que incorporava sensualidade, amor, fertilidade, coragem e guerra. Curiosamente, apesar de sua associação com a sensualidade, ela nunca está ligada ao casamento religioso ou à maternidade. Innana aparece em muitos mitos da Mesopotâmia, incluindo o famoso poema “The Descent of Innana”, que conta a história de sua jornada ao submundo para salvar sua irmã viúva Ereshkigal.

Relevo de terracota de Innana

“Como filha da Lua e irmã do Sol, Inanna é a estrela da manhã e da noite, Vênus-Afrodite, no panteão sumério. No entanto, sua história é sobre uma esposa, mãe, sacerdotisa, rainha e deusa que não apenas arrancou de um deus as leis e artes da civilização para seu povo, mas que, descendo ao submundo e retornando, nos assegura a imortalidade da alma. .” – Eloise Hart, via theosophy-nw.org

Durante a ascensão da civilização babilônica – e especificamente durante o reinado do rei amorreu Hamurabi , que começou em 1792 aC – as deusas tornaram-se cada vez mais obscurecidas pela adoração dedicada aos deuses masculinos. Embora o legado de Innana persistisse, outras deusas famosas foram substituídas por deuses masculinos. Por exemplo, Nisaba, um santo padroeiro da palavra escrita, foi substituído por um deus chamado Nabu.

Deusas Do Egito Antigo: Ísis

O Egito Antigo produziu um grande número de mulheres famosas – basta conferir o documentário da MagellanTV “As Rainhas Perdidas do Egito” para um vislumbre delas – e, claro, as religiões da civilização também apresentavam muitas deusas femininas. Poucas deusas egípcias são mais infames do que Ísis, uma das figuras religiosas mais importantes da antiga civilização egípcia.

As primeiras menções de Ísis aparecem nos Textos da Pirâmide , uma coleção de orações e feitiços egípcios destinados a ajudar reis e rainhas egípcios a sobreviver na vida após a morte. Ísis era a esposa de Osíris e mãe de Hórus, e inicialmente apareceu como uma figura secundária ao marido. Associada tanto ao nascimento quanto à morte, ela é responsável pela cura e proteção dos reis, e também supostamente criou a primeira múmia. Além disso, ela foi responsável por juntar os fragmentos do corpo do marido depois que ele foi morto e espalhado pelo mundo.

Ísis

Ao longo dos séculos, o culto de Ísis cresceu tanto em poder que seus seguidores começaram a acreditar que ela era a Rainha do Universo, com a capacidade de controlar o destino. Eles também acreditavam que ela era responsável pelas inundações do Nilo a cada ano . Além de seu domínio sobre os mortos, Ísis tinha poder sobre os vivos; ela era conhecida como a protetora das mulheres, uma curandeira que podia ajudar as mulheres no parto e que podia oferecer inspiração em momentos de necessidade.

Como muitos outros deuses e deusas antigos, a influência de Ísis persistiu ao longo do tempo e influenciou outras religiões. Alguns acreditam que as imagens dela amamentando seu filho Hórus podem ter inspirado os primeiros artistas cristãos ao pintarem imagens da Virgem Maria com Jesus. E ela também é frequentemente ligada à MesInnana, devido às associações de ambas as deusas com o submundo e com a morte e o renascimento, e chegou a ser comparada à deusa grega Deméter .

Mulheres Sagradas Do Budismo: Prajapati Gotam? E Tara

Enquanto Siddhartha Gautama, o antepassado do budismo, era do sexo masculino, existem muitos Budas diferentes no budismo – e alguns deles são do sexo feminino.

Segundo a tradição, a primeira mulher a buscar a ordenação foi Prajapati Gotam? (a grafia varia), que era a tia do Buda original. Ela era a rainha de uma região da Índia hoje conhecida como Nepal, e cuidou do Buda durante a infância depois que sua mãe morreu. Depois que o Buda ascendeu à proeminência espiritual, Gotam? Dizem que andou mais de 160 quilômetros para insistir que as mulheres também pudessem se tornar monásticas. Algumas lendas budistas afirmam que ela estava acompanhada por mais de 500 mulheres (talvez, de certa forma, esta tenha sido a primeira Marcha das Mulheres).

“Se [Siddhartha Gautama] é chamado de Pai do Budismo, [Prajapati Gotami] é a Mãe do Budismo, sendo o instigador da criação da… comunidade monástica budista de monjas, que esteve ativa por cerca de mil anos na Índia. antes de mais uma vez desaparecer.” – Julia Stenzel, “Perguntas sobre a Ordenação de Mahapajapati Gotami”

Felizmente, o sobrinho de Gotam? ouviu seus pedidos e os incorporou em seus ensinamentos. As mulheres poderiam se tornar Budas, o que faz sentido porque o budismo não dá muita importância ao gênero – os budistas acreditam que todos têm muitas vidas passadas, o que significa que todos foram de um sexo diferente em um momento ou outro.

Depois de Gotam?, houve muitos Budas femininos. Uma das mais famosas é Tara, que em algumas interpretações encarna compaixão e proteção, tanto na terra quanto no caminho para a iluminação. Acredita-se que ela exista em todas as mulheres piedosas e desempenha muitos papéis dentro da fé. Como a maioria das divindades femininas que vimos, Tara também tem um lado feroz. Ela pode aparecer em uma forma azul como uma deusa destruidora, em vermelho como uma deusa do amor ou em amarelo como uma encarnação da raiva.

Tara Verde

Mulheres Da Tradição Semítica Antiga: Asherah

Asherah aparece nos primeiros textos semíticos nos quais ela é identificada como a consorte do deus sumério Anu, bem como Yahweh , que mais tarde se tornaria o deus monoteísta da fé judaica. Há algum debate sobre se Asherah, a deusa, já foi adorada, e alguns arqueólogos pensam que o nome se refere apenas a um objeto – mas muitos acreditam que Asherah era real e talvez fosse até uma reinterpretação da deusa mesopotâmica Ishtar. Independentemente disso, há evidências de que as mulheres da antiga tradição semítica adoravam em um culto específico centrado nas mulheres.

“Quando queimamos incenso à Rainha do Céu e lhe demos libações, nossos maridos não sabiam que estávamos fazendo bolos com sua imagem e derramando libações para ela?” – Jeremias 44:19

Mesmo depois que o judaísmo se tornou uma fé monoteísta e a Bíblia hebraica ( que está repleta de desigualdade de gênero ) se tornou o texto principal da religião, é provável que Asherah ainda fosse às vezes adorada por matriarcas judias durante esses tempos. O Antigo Testamento ainda contém histórias sobre mulheres que prestaram homenagem a ídolos matriarcais mesmo depois de terem sido banidos, e muitos estudiosos acreditam que essas mulheres estavam mantendo vivo o legado do culto de Asherah. Embora pouco se saiba com certeza sobre as primeiras religiões politeístas cananéias, os arqueólogos descobriram estátuas e outras evidências que apoiam a ideia de que os primeiros crentes judeus adoraram uma deusa por algum período de tempo.

Escultura em marfim de Asherah

Deusas Das Religiões Pan-Africanas: Oxum

A história das religiões tradicionais africanas é incrivelmente multifacetada. Como a maioria das religiões antigas, muitas das primeiras religiões africanas eram politeístas e muitas vezes veneravam poderosas deusas femininas que mais tarde forneceriam os projetos para a adoração moderna das deusas. Muitas das histórias daquela época persistiram apesar do legado da escravidão e do colonialismo que as romperia e dispersaria.

Uma das crenças africanas antigas mais duradouras, a religião iorubá, originou-se na África Ocidental. Hoje tem cerca de 44 milhões de seguidores, a maioria dos quais vive na Nigéria, embora também existam variações da fé em todo o mundo. Dentro da fé, Deus é um ser cuja identidade não pode ser restrita ao gênero, mas que só pode ser alcançada por meio de intermediários conhecidos como Orixás .

Devoto de Oxum

Uma das deusas mais famosas desta fé é Oxum, um espírito ou divindade que representa uma das manifestações de Deus. Ela preside rios e água doce, prazer, fertilidade e amor, mas também representa tudo, desde o nascimento até o poder político, e muitas vezes é vista como a fonte de toda a vida.

De acordo com o texto sagrado iorubá chamado de corpus literário de Ifá , Oxum era a única mulher entre um grupo de espíritos primordiais chamados Irunmole, enviados para criar o mundo. Ignorada pelos espíritos masculinos, Oxum formou um bando de mulheres chamado Iyami Aje. Sem a ajuda de Oxum, as divindades masculinas de Irunmole falharam em criar o mundo. Só então Oxum se juntou a eles, dizendo-lhes que nada pode ser feito sem um equilíbrio entre feminilidade e masculinidade.

Adoração À Deusa, Passado E Presente: Visão Geral

Essas histórias são apenas pequenos vislumbres dos fragmentos que restam de algumas das figuras religiosas mais antigas já registradas. É claro que a mitologia grega e romana tinha um grande número de deusas femininas, assim como a maioria das antigas religiões pagãs. As religiões indígenas em todo o mundo também adoravam inúmeras deusas femininas.

Grande parte do hinduísmo moderno também gira em torno da ideia de um aspecto feminino do universo, com a deusa da criação Shakti sendo uma das três forças mais poderosas da fé – a “atividade em todas as coisas, o grande poder que cria e destrói, o essência primordial, o útero de onde todas as coisas procedem e para onde todas as coisas retornam”, como escreve Savitri L. Bess. Essa citação poderia facilmente se referir à maioria das deusas que discutimos até agora.

 “O desenvolvimento da religião da divindade feminina no [Oriente Próximo e Médio] foi entrelaçado com os primeiros primórdios da religião até agora descobertos em qualquer lugar da Terra.” – Merlin Stone, Quando Deus Era Mulher

Claramente, a feminilidade sempre foi parte integrante da religião e, de fato, da civilização; muitos estudiosos argumentaram que as primeiras sociedades do mundo eram matriarcais . Então, como passamos de todas essas deusas e fés inclusivas de mulheres para o surgimento de fés monoteístas e patriarcais como o islamismo tradicional, cristianismo e judaísmo? Embora a resposta a essa pergunta seja grande demais para ser abordada aqui, podemos supor com segurança que havia uma conexão entre a demonização das crenças pagãs e politeístas e a subjugação e minimização das mulheres.

Por outro lado, muitos argumentam que a ruminação excessiva sobre “Deusas” e feminilidade pode ser limitante, e alguns dizem que pode realmente minimizar o verdadeiro significado do que “Deus” historicamente significou nas religiões ao longo do tempo. Nas escrituras hindus, no Antigo Testamento e em muitos outros textos sagrados, Deus é frequentemente referido como tendo aspectos masculinos e femininos – o que faz sentido, pois é difícil imaginar que um ser todo-poderoso, se houver um (ou muitos) , seria limitado por algo tão arbitrário quanto o gênero .

Similar Posts